sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

COMO VIVE COM ALGUÉM DE TEMPERAMENTO ESPLOSIVO E DIFÍCIL?

Como conviver com alguém de temperamento difícil?

Quando pensamos em determinados comportamentos e situações, logo nos lembramos dos momentos nos quais não conseguimos lidar com determinados tipos de pessoas pelas características que elas possuem.

Pessoas consideradas “difíceis” encontraremos em todos os lugares: no trabalho, na escola, na família, na comunidade, entre nossos amigos, enfim, no convívio social sempre encontraremos pessoas com as quais teremos algumas ou muitas dificuldades.

O que popularmente chamam de “temperamento forte”, pode revelar uma pessoa determinada, firme em seus propósitos, mas também alguém que pode dificultar relacionamentos, ser dura em seus pensamentos e, muitas vezes, alguém que pode ter barreiras nos seus relacionamentos em grupo. 

Nosso temperamento traz características herdadas de nossos pais. Se este “nosso tempero” é forte, logo lembramos que pode ter uma dose de “pimenta”, de “sal” e outros tantos sabores.

Nenhuma pessoa pode ser taxada pela característica mais evidente, ou seja, eu não posso julgar alguém apenas por ter um temperamento forte. Mas como ajudar e ser ajudado nestes casos?

Nos relacionamentos cotidianos, vamos aprendendo a perceber as pessoas e a lidar com seus comportamentos.

O primeiro ponto que podemos pensar é:

Será que esta pessoa tem algum comportamento que me irrita, pois se parece em algo comigo?”. 

Será que você também é uma pessoa difícil? Procure, então, perceber-se, deixe de lado as acusações e passe a observar-se melhor. 

Ao perceber seus valores, sua forma de agir e perceber o mundo, muitas coisas poderão ser clareadas.

Claro que pessoas mal humoradas, de atitudes negativas, que apenas criticam ou para as quais o mundo sempre é ruim, pouco colaboram quando estão convivendo com os demais.

Com uma pessoa assim, é importante que sejamos assertivos, ou seja, que sejamos claros ao dizer, de forma adequada, os comportamentos dela que prejudicam aquele ambiente. 

Quando deixamos o fato de lado, eles podem “crescer” e quando percebemos todo o relacionamento pode ser perdido. 

Não “caia no jogo”. Você pode ter um temperamento também forte e facilmente irritar-se e até alimentar aquela situação constrangedora. Acalme-se, olhe para a situação de forma racional e dê uma resposta diferente.

Compreender a forma da outra pessoa pensar também ajuda bastante. Procure pensar antes de dizer, não reaja de forma impulsiva. Quando uma situação está muito difícil, às vezes é melhor recuar e conversar quando ambos estiverem mais calmos.

Paciência e benevolência são poderosos instrumentos dos quais precisamos nos lembrar para um bom relacionamento com nossa família, filhos, amigos, trabalho, comunidade, escola. Pensemos nisso!

Como controlar um temperamento explosivo

O DESAFIO


O QUE VOCÊ PRECISA SABER

Acessos de raiva prejudicam sua reputação.

Bíblia diz: “Quem prontamente se irar cometerá tolice.” — Provérbios 14:17.

Perder a calma pode levar outros a se afastarem de você. 

Quando perde a cabeça, você também perde sua dignidade e o respeito dos outros à sua volta.

Um temperamento explosivo não atrai ninguém, só espanta as pessoas.”

A Bíblia diz: “Não se associe com quem vive de mau humor, nem ande em companhia de quem facilmente se ira.” — Provérbios 22:24

Você pode melhorar. 

“Nem sempre você consegue evitar os sentimentos que uma situação provoca em você”, 

mas você consegue controlar como expressa esses sentimentos. 

Você não precisa explodir.”

A Bíblia diz: 

Melhor é o vagaroso em irar-se do que o homem poderoso, e aquele que controla seu [temperamento], do que aquele que captura uma cidade.” — Provérbios 16:32

O QUE VOCÊ PODE FAZER

Estabeleça um alvo. 

Em vez de dizer “é assim que eu sou”, procure melhorar sua atitude. 

Estabeleça um período de tempo para isso — talvez seis meses. 

Nesse período, anote seu progresso. 

Cada vez que perder a calma, escreva 

(1) o que aconteceu, 

(2) como você reagiu e 

(3) como você deveria ter reagido — e por quê. 

Daí, procure agir dessa forma na próxima vez que algo irritar você. 

Dica: também anote quando você se sai bem.

 Escreva sobre a sensação boa que você tem quando consegue se controlar.

 — Princípio bíblico: Colossenses 3:8.

Espere antes de agir. 

Quando alguém ou alguma coisa irrita você, não diga a primeira coisa que vem à mente. 

Em vez disso, espere. 

Respire fundo, se necessário. 

“Respirar fundo me dá tempo para pensar antes de eu fazer ou dizer alguma coisa de que me arrependa depois”

— Princípio bíblico: Provérbios 21:23.

Coloque-se no lugar da outra pessoa. 

Às vezes, você talvez se irrite porque só consegue enxergar um lado da história — o que afeta você. 

Tente ver o outro lado. 

Mesmo que alguém tenha sido realmente rude”, diz sei que, em geral, existe alguma explicação para isso, e isso me ajuda a ser um pouco mais compreensiva.” — Princípio bíblico: Provérbios 19:11.

Se necessário, afaste-se. 

A Bíblia diz: “Retira-te antes de estourar a altercação.” (Provérbios 17:14

Como esse texto aconselha, às vezes é melhor simplesmente se afastar de uma situação potencialmente explosiva. 

Se você voltar a pensar no assunto e ficar remoendo o que aconteceu, sua raiva só vai aumentar.

Em vez disso, faça alguma atividade física. 

Descobri que fazer exercícios alivia meu estresse e me ajuda a não perder a cabeça”, diz uma jovem chamada Danielle.

Entenda que às vezes é melhor esquecer o assunto. 

A Bíblia diz: 

Ficai agitados, mas não pequeis. 

Falai no vosso coração . . . e ficai quietos.” (Salmo 4:4

Repare que não há nada de errado em se sentir irritado. 

Mas e depois? 

Se você deixa que outros tirem você do sério isso faz com que eles tenham poder sobre você. 

O melhor é ser maduro e esquecer o assunto.” 

Se fizer isso, você vai controlar sua raiva, em vez de deixar que ela controle você.


Muitas pessoas lutam com um temperamento rápido ou impetuoso. 

Embora a sociedade muitas vezes encoraje as pessoas a se expressarem e não se conterem, a Palavra de Deus ensina que perder a calma é pecado.

A Bíblia tem muito a dizer sobre a importância de manter a calma. 

Ela chama uma pessoa que facilmente perde a paciência de “insensato”
 (Provérbios 29:11;

 Eclesiastes 7:9) 
e descreve alguém que não possa se controlar como uma “cidade derribada, que não tem muros”

 (Provérbios 25:28). 

Uma pessoa com um temperamento quente muitas vezes está em desacordo com aqueles ao seu redor, tornando-se facilmente ofendida e atacando com raiva até o menor descaso

 (Provérbios 15:18). Como filhos de Deus, somos chamados a amar os outros 

(João 13:35; Efésios 4:2, 31-32) e a ter paz (Tiago 1:19; Provérbios 19:11; Tiago 3:17-18). “... 

o amor cobre multidão de pecados” 

(1 Pedro 4:8). 
Uma pessoa que mantém um temperamento calmo e equilibrado é mais rápida para perdoar e mais capaz de viver em paz com os outros 
(Provérbios 15:1, 8; 12:16; 19:11).

Com o Espírito Santo em nossas vidas, mostraremos o fruto da Sua obra dentro de nós. Alguns dos frutos do Espírito são paz, paciência e domínio próprio (Gálatas 5:22–23) 

— esses são essenciais para controlar a tendência de perder a calma. De fato, a palavra grega traduzida como “paciência” carrega a ideia de “queima longa”, como ter um pavio longo. 

À medida que crescemos em Cristo, devemos continuar a lidar adequadamente com a raiva (sem pavios curtos!) e reagir com amor e paciência (Colossenses 3:8).

Muitas vezes podemos nos sentir justificados em perder a calma, principalmente quando alguém nos feriu ou ofendeu. 

No entanto, somos instruídos a perdoar (Mateus 5:44; 6:12; 18:21-22), não ceder à raiva ou buscar vingança.

 Em última análise, cabe a Deus punir os malfeitores (Deuteronômio 32:35; Romanos 12:19). 

Para um exemplo deste perdão, precisamos apenas olhar para Jesus. 

Quando estava pendurado na cruz, crucificado por pecados que não cometeu, 

Jesus não derramou a Sua ira sobre os perpetradores. Em vez disso, 

Ele pediu a Deus Pai que os perdoasse (Lucas 23:34).

É importante notar que a raiva é uma emoção válida e nem sempre é pecaminosa. 

Deus permite a “ira justa”, que é a raiva com o foco adequado, a motivação adequada, o controle adequado, a duração adequada e o resultado adequado. 

Nosso problema é que nosso temperamento muitas vezes é motivado pelo egoísmo e direcionado a outras pessoas em vez de ao pecado. 

É por isso que Deus nos diz: “Longe de vós, toda amargura, e cólera (paixão, raiva, mau humor), e ira (raiva, animosidade)” (Efésios 4:31). 

Com a ajuda de Deus, podemos manter nosso temperamento sob controle.

O fator tem a ver com o ambiente, o meio em que vivemos.

Todos os seres humanos são expostos a situações conflitivas, porque as relações humanas são necessariamente conflitos, porque são o encontro de histórias, personalidades, desejos e atitudes. 

Sofremos quando nos esquecemos desta condição humana inaugurada pela Queda do ser humano.

Assim, uma criança que aprende a gritar como instrumento de defesa poderá se tornar um adulto que tenderá a  resolver todos os seus problemas no grito. 

Uma criança que cresce em meio a gritos, socos e pontapés pode vir a achar que isto é normal e até desejável, o que explica por que filhos agredidos  se tornam pais agressores.

Não se pode descartar também a exposição a filmes violentos celulares  que vê coisa como video no YouTube músicas etc. (no cinema ou na televisão) como fontes de aprendizagem, pelos modelos que projeta, uma vez que a ação agressiva é um hábito aprendido.


FATORES DESENCADEADORES
Todos somos expostos a situações que podem gerar explosões. 

Cabe-nos conhecer estas situações desencadeadoras, que, associados aos fatores primários, interno ou externo, podem provocar verdadeiros acessos de fúria.

1. Senso de justiça
O senso de justiça, indispensável a todo ser humano-imagem e semelhança de Deus, que é o Deus da justiça, em alguns produz uma atitude de revolta contra uma situação percebida como injustiça.


O senso de justiça em Lameque adveio de sua revolta contra o que aconteceu ao seu pai, 

Caim, gerando um desejo de vingança e fazendo dele o primeiro matador em série da história da humanidade. 

Segundo o texto bíblico, Lameque disse às suas mulheres: “Ada e Zilá, ouçam-me; mulheres de Lameque, escutem minhas palavras: `Eu matei um homem porque me feriu, e um menino, porque me machucou. 

Se Caim é vingado sete vezes, Lameque o será 77′” (Gênesis 4.23-24).

Quando Jesus foi traído por Judas, a revolta se apoderou de Pedro. 

Preso seu mestre, o discípulo-líder, desesperado, pegou sua espada e decepou a orelha direita de Malco, funcionário do sumo sacerdote Anás (João 18.1-11). 

2. Experiência de frustração
Quando não conseguimos um objetivo, ficamos frustrados, e a nossa frustração tem a capacidade potencial de nos levar a um estado emocional violento, como uma forma de obter uma compensação pelo resultado não alcançado ou de reverter a situação.

Nabucodonosor determinou que todos os habitantes do seu país adorassem uma estátua de si mesmo que mandou levantar. Três rapazes (Sadraque, Mesaque e Abede-Nego) se recusaram. 

O déspota ficou cheio de fúria e os chamou a sua presença.

 Como eles ficaram firmes no seu propósito, informa o texto bíblico, Nabucodonosor ficou tão furioso com Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que o seu semblante mudou (Daniel 3.19). 

Em seguida, determinou que fossem amarrados pelos soldados mais fortes do seu exército e atirados numa fornalha em chamas pelos (Daniel 3.20).

Saber lidar com as frustrações é uma das mais difíceis tarefas da vida. 

Quem pode dizer com o apóstolo Paulo que sabia viver quando estava realizado em seus objetivos e também quando esses objetivos eram frustrados? (Filipenses 4.12)

3. Sensação de ameaça
A reação explosiva pode ser derivada também de uma sensação de ameaça. 

A raiva geralmente é desencadeada quando uma pessoa sente que foi rejeitada, afrontada, ignorada, humilhada, criticada injustamente ou sofreu algum outro tipo de ameaça. (…) 

Esses tipos de ameaças afetam nossa auto-estima, nos lembram de nossas limitações e imperfeições e fazem com que nos sintamos tão vulneráveis que a raiva e a agressão surgem como meios de revidar”, de nos fazer sentir melhores “à custa de alguém”. 

O triste é que esta explosão “aparece tão depressa e é tão evidente que, facilmente, deixamos de perceber a dor que vem antes dela”, COLLINS, Gary, op. cit., p. 145. bem como a dor que vem depois dela, agora provocada por nós.
Saul é o típico exemplo de um rei que se sentia ameaçado pela presença do seu funcionário Davi. 

A presença do jovem música provocava nele verdadeiros acessos de fúria (1Samuel 18.10).

Como acontece com muita gente, qualquer atitude que pareça desafiar a sua autoridade faz com que perca o controle.

4. Ardor excessivo pela verdade
Há uma quarta que uma observação da realidade vivencial dos cristãos impõe: é o estrago que a verdade pode fazer. Uma pessoa que se considera protetora da verdade é capaz de matar pela defendê-la, mesmo que seja a verdade do amor… Infelizmente, verdade rima com violência. Religião e violência têm uma estranha relação, estranha porque a verdade deve ser dita com amor (Efésios 4.15).
As maiores dificuldades de Jesus se deram por causa dos defensores da verdade. Seus próprios discípulos foram advertidos do perigo. Tendo entrado num povoado samaritano, o Mestre não foi recebido. Tiago e João, sempre mansos, ficaram indignados e perguntaram, num acesso de fúria para defender a Verdade, personificada em Jesus:
— Senhor, queres que façamos cair fogo do céu para destruí-los?
A  resposta de Jesus foi surpreendente:
— Vocês não sabem de que espécie de espírito vocês são, pois o Filho do homem não veio para destruir a vida dos homens, mas para salvá-los (Lucas 9.54-55).

A MUDANÇA POSSÍVEL
A Bíblia tem vários textos recomendando a atitude adequada na hora da injustiça, da ameaça, da frustração, da negação da verdade. Vejamos alguns deles.

[Salmo 4.4; Efésios 4.26-27]
Quando vocês ficarem irados, não pequem; ao deitar-se reflitam nisso, e aquietem-se (Salmo 4.4). O mesmo texto é citado pelo apóstolo Paulo: Quando vocês ficarem irados, não pequem. Apazigúem a sua ira antes que o sol se ponha, e não dêem lugar ao Diabo (Efésios 4.26- 27)

[Salmo 37.8-9]
Evite a ira e rejeite a fúria; não se irrite: isso só leva ao mal. Pois os maus serão eliminados, mas os que esperam no Senhor receberão a terra por herança (Salmo 37.8-9).

[Tiago 1.19-27]
Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus.
Portanto, livrem-se de toda impureza moral e da maldade que prevalece, e aceitem humildemente a palavra implantada em vocês, a qual é poderosa para salvá-los.
Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos. Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência. Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita, que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer.
Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião não tem valor algum!
A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo.
(Tiago 1.19-27)

Destes textos, podemos derivar algumas sugestões práticas para uma mudança.

1. Procure conhecer-se a si mesmo. (Salmo 4.4 – Quando vocês ficarem irados)
Não seja escravo da sua bioquímica, nem da sua história. 

Quem sabe você cresceu num lar onde a única emoção aceitável era a raiva ou em que ninguém podia expressar sentimentos como magoa, tristeza, decepção ou dor.

 Quem viveu assim terá dificuldade de identificar e expressar sentimentos deste tipo, os quais poderão desembocar em raiva.

Conheça-se. Conheça as suas características, para não se submeter a elas. Sem sanidade não há santidade. O santo é aquele que procura se conhecer e usa este conhecimento para se dominar. Decida mudar.

2. Reconheça que você é explosivo e se esforce para se auto-controlar.
Se você tende a ser explosivo, reconheça-o. Lembre-se que quem é irritadiço faz tolices (Provérbios 14.17a). Mical se irritou com Davi, a partir de um equívoco, e jogou fora um maridão… (2Samuel 6.16-23).
Esteja consciente do seu jeito de ser. Aprenda a controlar sua raiva com paciência e humildade. Lembre-se que Deus quer formar um caráter em você, caráter marcado pela humildade, pela compaixão e pela mansidão. Para tanto, seja um estudioso e um praticante da Palavra de Deus, com o forte desejo de ver desenvolvido em você o caráter de Cristo. Seja persistente em buscar aprender e aplicar a Palavra de Deus.

3. Evite a companhia de outras pessoas explosivas, porque faz todo o sentido o conselho bíblico no livro de Provérbios: 

Não se associe com quem vive de mau humor, nem ande em companhia de quem facilmente se ira; do contrário você acabará imitando essa conduta e cairá em armadilha mortal (Provérbios 22.24-25).

4. Construa uma auto-imagem positiva (Efésios 1.11-12)
Sua auto-estima precisa ser baseada na certeza que fomos criados por Deus à sua imagem e semelhança. Mesmo após a Queda, continuamos sendo amados por Deus, que providenciou a nossa redenção através do Seu filho. (Nele fomos também escolhidos, tendo sido predestinados conforme o plano daquele que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade, a fim de que nós, os que primeiro esperamos em Cristo, sejamos para o louvor da sua glória (Efésios 1.11-12).
Para ele, nós temos valor. “A raiva se torna menos destrutiva e mais facilmente controlável quando o indivíduo se sente seguro de si e não é assolado por excessivos sentimentos de inferioridade e dúvidas sobre sua capacidade”. COLLINS, Gary, op. cit., p. 153.

5. Cuide de sua saúde emocional.
“Procure tratar de suas mágoas e raiva assim que elas surgem, uma de cada vez”. Isso impedirá que a raiva cresça. Pergunte-se se a raiva é justificada ou é fruto de uma ameaça ou do medo. Se alguém o magoou, diga isto a esta pessoa. Não deixo o sol se pôr sobre a sua ira. Não permita que a raiz de amargura cresce e domine a sua vida, como fez Saul.
Sua saúde será melhor se você reconhecer “que a outra pessoa também tem sentimentos e tente entendê-los”. Por isto, aceite a explicação ou desculpa do outro e tente perdoá-lo. COLLINS, Gary, op. cit., p. 149.

6. Ouça muito antes de julgar (Tiago 1.19)
O conselho bíblico é perfeito, embora difícil de ser praticado: Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus (Tiago 1.19).
Não responda logo. Pondere. Aprenda a não julgar rápido
Ensine isto, com a vida, aos seus familiares. Eles podem não aprender seus bons exemplos, mas poderão repetir os maus.

7. Busque o autocontrole (Gálatas 5.22-25)
Há três processos nesta busca.
a) Procure crescer espiritualmente. Considere o autocontrole como parte do seu processo de santificação. O autocontrole deve ser o resultado de uma vida de oração. Você não o conseguirá sozinho. Afinal, o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito (Gálatas 5.22-25).

b) Diminua a velocidade de sua reação. Contar até 10 ainda é um método válido. A palavra branda desvia o furor (Provérbios 15.1), o seu e o do outro.

c) “Evite uma disposição mental hostil”  COLLINS, Gary, op. cit., p. 151. (Efésios 4.31-33)
A recomendação bíblica permanece válida: Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo (Efésios 4.31-33).
“Tem gente que só vê defeito em tudo. Essas pessoas são sempre críticas, sempre negativas e invariavelmente hostis. (…) Quase sempre esses indivíduos são basicamente infelizes”. COLLINS, Gary, op. cit., p. 151.

8. Identifique a situação desencadeadora de suas reações explosivas.
Tendo identificado e verificando que vão explodir, evite-as. Fuja do mal.
Em lugar de se colocar como juiz da situação, interprete-a à luz da vontade de Deus. Isto vai lhe trazer paz.

9. Coloque o amor acima da verdade.
Coloque o ser humano acima das coisas. A religião verdadeira, segundo Tiago, não tem a ver com defender a verdade, mas em cuidar dos necessitados e em se preservar da corrupção que há no mundo.
Todo tipo de fundamentalismo, em sentido estreito ou largo, dentro e fora do cristianismo, nasce do excessivo amor pela verdade. Por isto, “aquelas pessoas que pretendem zelar por Deus e sua glória, com raiva e paixão, precisam saber que Deus não precisa desse tipo de paixão; Sua causa fica mais bem servida pela suavidade e pela mansidão” (Matthew Henry). Deus sabe se defender; não precisa de você. Ele se ira contra o pecado, jamais contra o pecador. E porque você às vezes olha com tanto ódio a seu irmão porque ele crê diferentemente de você?
Não justifique a sua maldade com meias-verdades, como a de que quer defender a sã doutrina, fazer prevalecer a vontade de Deus ou evitar a prática daquilo que você considera um erro. Paulo fazia isto como ia para Damasco.

10. Ire-se, mas não peque.
Irar-se é indignar-se contra a injustiça; pecar é querer fazer justiça com as próprias mãos, mesmo que com boas intenções. Não peca quem espera no Senhor.
Irar-se é gritar com o irmão, na hora da explosão; pecar é gritar e não ter a coragem de se arrepender e pedir perdão ao outro. Não peca quem pede perdão com sinceridade e humildade. Não peca quem não se confessa a Jesus, Este fiel e justo para perdoar. Nós devemos nos examinar a nós mesmos, confessar nossos pecados e nos arrepender.
Tenha a coragem de se arrepender e pedir perdão.



As presepadas de Pedro (caos)

Logo após o encontro marcante de Pedro com Jesus, Pedro abandonou tudo para seguir o Mestre, passando a acompanhar Jesus em toda a sua vida pública.

Mas agora eu convido você, caro leitor, sem a maquiagem romântica daquilo que os apóstolos ainda serão, após Pentecostes, a adentrar na esfera humana desses homens que foram chamados, escolhidos a dedo, para testemunharem a vida de Deus na terra. E hoje o escolhido é justamente o nosso querido Pedro!

Sobre a rápida biografia que recordamos de Pedro, faltou dizer que ele era do tipo impulsivo: fala – e faz – o que vem à cabeça. Eu diria que Pedro é do tipo italiano, explosivo, fala com as mãos, tom de voz alta… tá bom, parei, estes últimos atributos é como eu o imagino. No entanto, por ser assim, direto e sanguíneo, Pedro deu algumas “bolas fora” durante o seu discipulado. E esse artigo foi redigido, não para criticar o nosso personagem, pelo contrário, mas para evidenciar a humanidade do Apóstolo, mostrando com o seu exemplo que eu e você também erramos, temos limitações, mas pela graça de Deus podemos ser transformados e transformadores. Vamos então a algumas dessas “bolas fora”, intercambiando com a sombra do homem novo que começa a despontar.

Pedro, o corajoso (Pt1)
jesus caminha sobre as águas (Mt 14,22-33)

Depois do milagre da primeira multiplicação dos pães, Jesus quis rezar sozinho, por isso despachou a gurizada e subiu no monte. Os discípulos se anteciparam pelo caminho e estavam, na alta madrugada, no meio do mar, quando uma ventania agitava as ondas ao redor do barco. No meio de todo aquele caos, Jesus aparece caminhando sobre as águas em direção ao barco. Claro que, de longe, a galera toda ficou ouriçada, imaginando que estavam vendo um fantasma. Jesus percebendo o enredo, diz: “Tende confiança, sou eu, não tenham medo.” Então Pedro – o cara – respondeu de volta: «Senhor, se és tu mesmo, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água.» Jesus não perdeu a oportunidade: «Venha.» Pedro desceu da barca, e começou a andar sobre a água. Até aí beleza. Mas quando sentiu o vento, ficou com medo, começou a afundar e gritou: «Senhor, salva-me.» Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: «Homem fraco na fé, por que você duvidou?»

Hermeneutizando: Sentir medo faz parte. Mas o medo não pode te paralisar, pondo dúvida em tudo o que você construiu até aqui. Mesmo que isso aconteça, é só gritar por ajuda que Jesus estende a mão.


Pedro, o sabe tudo
1° Anúncio da Paixão (MT 16,21-23)

Jesus não escondeu sobre os acontecimentos futuros: que deveria ir para Jerusalém, sofrer muito, ser morto e ressuscitar ao terceiro dia. Pedro escutando isso pegou Jesus de canto e o “repreendeu”, dizendo: «Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça!» Jesus, porém, devolve: «Fique longe de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, porque não pensa as coisas de Deus, mas as coisas dos homens!»

Hermeneutizando: Antes de falar, sugerir, opinar, pense se as suas palavras vão contribuir com a situação ou com as pessoas. Do contrário, fique quieto.

Pedro, e os puxadinhos do céu
Transfiguração (MT 17,1-8 ou Lc 9,28-36)

Jesus toma Pedro, Tiago e João, e os leva a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. Lá se transfigura diante deles: o seu rosto brilhava como o sol, e as suas roupas ficaram brancas como a luz. Apareceu ali Moisés e Elias, que conversavam com Jesus. Pedro, embora boquiaberto com toda a cena, não segurou a língua e disse: «Senhor, vamos ficar por aqui mesmo. Eu faço três tendas (puxadinho): uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias…» Pedro ainda falava quando, de uma nuvem, saiu uma voz que dizia: «Este é o meu Filho amado, que muito me agrada. Escutem o que ele diz.» Quando ouviram isso, os discípulos ficaram assustados, e caíram com o rosto por terra. Jesus se aproximou, tocou neles e disse: «Levantem-se, e não tenham medo.»

Hermeneutizando: Todo mundo precisa de um momento de paz, uma subida à montanha, longe da intranquilidade do mundo. Mas não podemos ficar lá pra sempre, indiferentes as dores do mundo; é preciso voltar a missão.

Pedro, o interesseiro
Recompensa (Mt 19,27-29 ou Lc 18,28-30)

Pedro – sempre ele – tomou a palavra, e disse: «Senhor! Nós deixamos tudo e te seguimos. O que vamos receber?» Jesus respondeu: «Eu garanto a vocês: no mundo novo, quando o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, vocês, que me seguiram, também se sentarão em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.»

Hermeneutizando: Ninguém compra a Deus. Mesmo que Deus seja todo misericórdia e não te deixará faltar da sua graça, não se pode barganhar favores com Deus – portanto, cuidado com as ‘promessas’ e com a nociva ‘teologia da prosperidade’.

Pedro, o corajoso (Pt2)
Negação de Pedro (Mt 26,31-35 ou Lc 22,31-34)

Então Jesus disse aos discípulos: «Esta noite vocês todos vão ficar desorientados por minha causa… Mas depois de ressuscitar, eu irei à frente de vocês para a Galileia.» Pedro, que não sabe ficar quieto, disse a Jesus: «Ainda que todos fiquem desorientados por tua causa, eu jamais ficarei.» Jesus declarou: «Eu garanto a você: esta noite, antes que o galo cante, você me negará três vezes.» E Pedro ainda devolve: «Ainda que eu tenha de morrer contigo, mesmo assim não te negarei.» E todos os discípulos disseram a mesma coisa.

Hermeneutizando: Você não precisa prometer coisas. Que seu sim seja sim, e que seu não seja não. Mas, tome cuidado ao se comprometer com as palavras. Fale somente aquilo que você verdadeiramente poderá cumprir.

Pedro, o preguiçoso
Dormição no Getsêmani (Mt 26,36-46)

Convidando Pedro, Tiago e João para rezarem no Getsêmani, Jesus lhes disse: «Minha alma está numa tristeza de morte. Fiquem aqui e vigiem comigo.» Jesus foi um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto por terra, e rezou. Depois, voltando para junto dos discípulos, Jesus encontrou-os dormindo. Disse a Pedro: «Como assim? Vocês não puderam vigiar nem sequer uma hora comigo? Vigiem e rezem, para não caírem na tentação, porque o espírito está pronto, mas a carne é fraca.»

Hermeneutizando: Para cair, basta estar de pé. A oração prepara o espírito para as dificuldades da vida. Sejamos assíduos na oração, mesmo que o cansaço insista no contrário.

Pedro, o justiceiro
Violência contra Malco (Jo 18,10-11)

Lá no Horto das Oliveiras, quando Judas trouxe os guardas para prenderem Jesus, Pedro – sempre ele – sacou uma espada e feriu o empregado do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha direita. Jesus, vendo o vuco-vuco disse a Pedro: «Guarde a espada na bainha. Por acaso não vou beber o cálice que o Pai me deu?»

Hermeneutizando: Discordar de uma opinião ou de uma atitude é normal. Isso mostra que somos diferentes, plurais, e só ganhamos com isso. Entretanto ninguém obtém respeito ou razão pela violência.

O novo Pedro (glória)

Houve mais ‘incidentes’ protagonizados pelo nosso amado Pedro que não foram elencados aqui. Selecionei apenas alguns para encontrarmos neles os traços de humanidade deste personagem central do cristianismo. Mas obviamente Pedro não viveu errante, sobretudo após o evento Pentecostes, quando ele e todos os apóstolos tiveram suas vidas transformadas: relembrando tudo do que viveram com Jesus e não mais cedendo ao medo. Quando o Espírito Santo vem ao encontro da comunidade reunida, todos ali são impulsionados numa coragem evangélica sem precedentes, estando dispostos a dar a vida pela Boa Nova. Mas, antes, vejamos dois impressionantes acontecimentos que comprovam a mudança radical do nosso Pedro, um novo Pedro agora.

Pedro, o cara (Pt1)
Discurso de Pedro (At 2,14-41)

Logo após o derramamento do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos, Pedro – claro, sempre ele – dirigiu um discurso aos judeus com palavras duras, de acusação, mas igualmente de esperança acerca de Jesus. Todos que escutaram o tal discurso viram sentido nele e quiseram aderir a novidade cristã: cerca de três mil pessoas aderiram à comunidade naquele dia, por conta do discurso de Pedro.

Pedro, o cara (Pt2)
Nem ouro e nem prata (At 3,1-8)

Pedro e João subiram ao Templo para a oração das três horas da tarde quando, no mesmo instante, traziam um homem, aleijado de nascença, que pedia esmolas na porta do templo. Quando viu Pedro e João entrando no Templo, o homem pediu uma esmola. Pedro e João olharam bem para o homem. E Pedro disse: «Olhe para nós.» O homem olhou os dois com atenção, esperando receber alguma coisa. Então Pedro disse: «Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho eu lhe dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta e anda!» Depois Pedro pegou a mão direita do homem e o ajudou a se levantar. Na mesma hora, os pés e tornozelos do homem ficaram firmes. Então ele deu um pulo, ficou de pé e começou a andar. E entrou no Templo junto com Pedro e João, andando, pulando e louvando a Deus.

Concluindo…

Tem muito mais para falar de Pedro, embora hoje minha meta era que você, assim como eu, pudesse reconhecer nele um homem que tentou acertar, errou, mas nunca desistiu. Pedro seguiu Jesus Cristo até as últimas consequências.

A ausência de Jesus e o impulsionamento do Espírito Santo fez com que cada um dos Apóstolos assumisse a responsabilidade de levar adiante o Evangelho, cada um a sua maneira, custe o que custar. Esse processo de amadurecimento da missão fez de Pedro um novo homem, trocando o medo pela coragem, a desesperança pela certeza da Eternidade.

E você?! Se identificou com Pedro?! Eu realmente espero que você tenha compreendido com esse artigo que a Igreja, ou o discipulado de Jesus Cristo, não é para ‘perfeitos’. É, porém, para qualquer pessoa que se põe no caminho, pessoas que ‘vão errar, vão acertar, mas parados não vão ficar

Como controlar a raiva segundo a Bíblia

Você pode controlar a raiva com a ajuda de Jesus! A raiva é um sentimento muito forte, mas não precisa lhe dominar. A Bíblia oferece alguns conselhos para aprender a controlar a raiva.

Todos sentimos raiva. Isso é natural. Mas a raiva se torna um problema quando lhe domina e lhe leva a pecar. Sentir raiva é a resposta correta diante de maldade e injustiça, mas o que você faz depois poderá se tornar pecado. É por isso que a raiva é tão perigosa. É muito importante aprender a controlar a raiva e usá-la de maneira positiva (Efésios 4:26-27).

Para controlar a raiva, você precisa:

1. Entender o amor de Deus

Deus tem toda razão para estar irado com você. O pecado é um enorme insulto contra Deus, mas Ele escolhe lhe perdoar, através de Jesus (Isaías 43:25). Quando você se arrepende, crendo em Jesus, você recebe o perdão de Deus. De graça!

O sacrifício de Jesus na cruz apagou a ira de Deus contra seus pecados. Ele escolhe lhe amar, largando o ressentimento. Quando você ficar com raiva lembre-se que Deus também fica com raiva de você, mas Seu amor por você vence.

2. Perdoar

Sim, perdoar é muito difícil, mas se você pedir ajuda a Deus, Ele vai lhe ajudar a fazer isso. Quando você pensa naquilo que outra pessoa lhe fez e você fica com raiva, escolha perdoar (Efésios 4:31-32). Ore a Deus, peça força e perdoe.

Perdoar não é significa fingir que nada de errado aconteceu. Perdoar significa deixar a justiça nas mãos de Deus. Você não consegue fazer verdadeira justiça, mas Deus consegue. Deixe com ele e largue a raiva.

3. Ignorar ofensas

Existem muitas coisas que são pequenas demais para merecer sua raiva. Por vezes você precisa simplesmente ignorar as ofensas. Aquele vizinho que nunca responde quando você diz bom dia? Não vale a pena. Procure manter uma perspectiva equilibrada do que é importante (Provérbios 19:11).

Em outras situações, as pessoas fazem coisas sem pensar ou sem achar que estão machucando você. Antes de explodir, tente entender por que estão agindo assim. Isso lhe vai ajudar a ignorar muitas ofensas, porque muitas vezes as pessoas não querem lhe fazer mal.

4. Pensar antes de falar

Na hora da raiva, essa é a parte mais difícil: controlar a língua. Mas se você responder torto, a outra pessoa também vai ficar com raiva e a situação vai ficar muito pior. Gritar e xingar somente causam mais problemas (Provérbios 15:1).

Antes de responder, respire fundo e tente organizar suas ideias. Se você precisa explicar por que você está zangado, pense em como você pode explicar sua perspectiva sem lançar insultos. Qual foi a ação que lhe zangou e porquê? Se não foi de propósito, a outra pessoa não vai adivinhar a razão. Em vez de machucar de volta, procure a reconciliação.

5. Escolher o bem

A melhor vingança é não deixar o mal vencer (especialmente se a outra pessoa está tentando lhe provocar). A verdadeira luta não é contra pessoas, é contra o mal. Quando você ficar com raiva, direcione essa raiva contra o pecado e, com a força que a raiva lhe dá, escolha fazer melhor (Romanos 12:20-21).

Procure fazer o bem a quem lhe provoca raiva. Mesmo se você não puder fazer mais nada, você pode orar por eles, pedindo que Deus os abençoe e transforme suas vidas. Isso fará seu amor crescer e lhe ajudará a controlar a raiva.

Você também pode usar sua raiva como força motivadora para fazer a diferença. Muitas pessoas mudaram o mundo para melhor porque, quando sentiram raiva diante de uma injustiça, eles escolheram lutar para mudar a situação. Use essa energia explosiva para algo positivo!

6. Pedir perdão

Por vezes você não vai conseguir controlar a raiva. Isso acontece com as melhores pessoas. Por isso, você precisa aprender a ser humilde e pedir perdão (Mateus 5:23-24). Peça perdão a Deus e, se tiver oportunidade, à pessoa a quem você machucou. Além de Veja também: ajudar a consertar o erro, isso vai lhe encorajar a controlar mais a raiva.



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APOSTILA A MINHA ESPOSA NÃO ME AMA MAIS

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