LIVRO CUIDADO COM A FOFOCA MEIO DA IGREJA

 




Dados Internacionais de Catalogação Publicação  Digital livro

LIVRO CUIDADO COM A FOFOCA MEIO DA IGREJA

São Paulo   30/07/2012

20  Páginas

As citações bíblica utilizadas neste  livro foram extraídas

Da versão Almeida revista e corrigida (ARC), salvo

Indicação especifica, e visam incentivar a leitura das Sagradas Escrituras.

É proibida a reprodução total ou parcial do texto deste

Livro por quaisquer meios (mecânicos,  eletrônicos,

Xerográficos,  fotográficos etc )  indicação da fonte bibliográfica.

Este livro está de acordo  com ortográfica, que entrou em vigor a parti de 2012

Editora  Central  Digital Books  Ltda


1º edição 2013

Escritor : Carlos Alberto c da silva

Celular : (11)95725-5927

Editora  books

A Books  tem consciência ambiental e só trabalha com empresas que utilizam papel
de reflorestamento, fazendo com que os seus livros não agridam à natureza.

Copyright © 2013 Books

 

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

CAPÍTULO    1  OS PASTORES  DEVE TRATAR OS CONFLITOS  QUE ACONTECE NO MEIO DA IGREJA?

CAPÍTULO 2  RESOLVER CONFLITOS NA IGREJA?

CAPÍTULO 3  RESOLVER CONFLITO EM QUESTÕES PESSOAIS?

CAPÍTULO   4   RESOLVENDO CONFLITOS E DECEPÇÕES ?

CAPÍTULO   5   RESOLVENDO  CONFLITOS DOUTRINÁRIAS

CONCLUSÃO

 

 INTRODUÇÃO

A fofoca é como o tão famoso "telefone sem fio", sai de uma forma e chega de outra totalmente diferente. Por isso é muito importante tomar cuidado com ela, é preciso guardar para si o que ouviu,

Na Bíblia, a fofoca é sempre vista como algo mau, e detestável por Deus (Provérbios 6:16-19). As pessoas são sempre advertidas a tomar cuidado quando se faz uma fofoca, ou quando se anda com um fofoqueiro (Levítico 19:16).

A palavra fofoca e mexerico têm o mesmo significado, as duas têm como objetivo desvendar o segredo de uma pessoa e contar a outro(s).

Quais os perigos que a fofoca traz?

1.   Pode arruinar a própria pessoa.

2.   Separa grandes amigos.

3.   Leva outra pessoa a ira.

4.   Pessoas podem perder o emprego liderança família etc.

5.   Casais podem se divorciar.

A fofoca, muitas vezes é seguida de maledicência, que é detestada por Deus.

Em Tiago 3, o apóstolo usa 13 versículos só para falar do poder que a língua têm, e que mal ela pode causar, quando não é usada com sabedoria.

No versículo 11, ele diz que de uma fonte não pode jorrar água doce e água salgada ao mesmo tempo, ou seja, ou usa a língua para bendizer alguém, ou maldizer, mas não as duas coisas ao mesmo tempo.

A fofoca no momento pode parecer inofensiva mas cuidado com os estragos que ela pode causar. É muito importante pensar antes de dizer algo a alguém.

 

CAPÍTULO 1 OS PASTORES  DEVE TRATAR OS CONFLITOS  QUE ACONTECE NO MEIO DA IGREJA?

Existem muitas áreas de uma igreja onde o conflito possa se desenvolver. No entanto, a maioria deles tende a cair em uma das três categorias: conflito devido ao pecado flagrante entre os crentes,

conflito com a liderança e conflito entre os crentes.

É certo que muitos problemas podem envolver duas ou mais destas categorias.

Líder e Pastores  a fofoca vai destruir a sua equipe da igreja  e a culpa será sua?

Imagine a cena: um grupo de pessoas reunidos Conversa vai conversa vem e aparece o seguinte comentário sempre e o.mesmo fala das pessoas e da igreja,

poxa, fulano é um saco, só faz coisa errada olha o louvores  do grupo das irmã  o da mocidade  nem chegou no céu olha também o pregador só falou besteira é ainda passou da hora e o pastor nem vê isso ?

Sem que as pessoas se deem conta, iniciou-se ai um processo de degradação desse problema,

Se os demais membros do grupo assumirem a frase como válida,

automaticamente ai começará a ser depreciado com a igrejas ,

Depois de algum tempo, sem que ninguém perceba, esse comportamento (de criticar os irmãos ou qualquer pessoas ) já se tornou hábito, e todos o fazem, sem nunca terem conversado com a pessoa ou nunca terem dado algum atenção para ele sobre a percepção em relação ao trabalho  da igreja  que ele faz ou a algum comportamento que ele ou alguém tenha.

Com o passar do tempo,

o clima na igreja  vai piora, os problemas de comunicação começam e gerar problemas nas atividades desempenhadas e o desempenho da equipe ou liderança

Essa é a característica da fofoca no ambiente da igreja ou lado de fora:

Levítico 19:16 Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não atentarás contra a vida do teu próximo. Eu sou o Senhor.

Ela envolve as pessoas, derruba os parâmetros da igrejas , contamina a equipe ou a liderança,

afeta a qualidade do trabalho da igreja ou do grupo e piora o clima organizacional.

A fofoca no ambiente de trabalho  da igrejas pode ser devastadora e destruidora. Um comentário maldoso, uma frase fora de contexto ou mal elaborada ou mesmo um olhar podem ser mal interpretados,

gerando conflitos desnecessários.

A  Biblia  falar de problemas assim o tempo de Moisés

Números 12:1 Falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cuxita que tomara; pois tinha tomado a mulher cuxita. 2 E disseram: Porventura, tem falado o Senhor somente por Moisés? Não tem falado também por nós? O Senhor o ouviu. 3 Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra. 4 Logo o Senhor disse a Moisés, e a Arão, e a Miriã: Vós três, saí à tenda da congregação. E saíram eles três.

AI DEUS  teve  que entra em ação  a favor de Moisés

Números 12:6 Então, disse: Ouvi, agora, as minhas palavras; se entre vós há profeta, eu, o Senhor, em visão a ele, me faço conhecer ou falo com ele em sonhos. 7 Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa. 8 Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a forma do Senhor; como, pois, não temestes falar contra o meu servo, contra Moisés?

Poiso vigia o que  fala mal de qualquer  pessoas ou mesmo do pastor quí. e o anjo da igreja ( Salmos 105:15 dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas)

Muito cuidado vocês ou qualquer  pessoas que falar  da liderança pode acontecer  isso que a biblia  fala,

Números 12:9 E a ira do Senhor contra eles se acendeu; e retirou-se. 10 A nuvem afastou-se de sobre a tenda; e eis que Miriã achou-se leprosa, branca como neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa.

Quantos  estão  assim dentro da igreja,

A Biblia diz que a fofoca é um dos males que tem alto poder para destruir relações.

Quase sempre vem de pessoas ligadas aos envolvidos, formulada com desonestidade e covardia e sem chances de defesa.

Líder ou Pastores você é a solução

 

É nesse momento que a presença do líder o Pastor  é fundamental para garantir a qualidade e o crescimento da equipe da igrejas,

Números 12:11 Então, disse Arão a Moisés: Ai! Senhor meu, não ponhas, te rogo, sobre nós este pecado, pois loucamente procedemos e pecamos. 12 Ora, não seja ela como um aborto, que, saindo do ventre de sua mãe, tenha metade de sua carne já consumida. 13 Moisés clamou ao Senhor, dizendo: Ó Deus, rogo-te que a cures. 14 Respondeu o Senhor a Moisés: Se seu pai lhe cuspira no rosto, não seria envergonhada por sete dias? Seja detida sete dias fora do arraial e, depois, recolhida. 15 Assim, Miriã foi detida fora do arraial por sete dias; e o povo não partiu enquanto Miriã não foi recolhida.

Isso nos faz  entende quando tem problema  na igreja o no. Meio do povo de Deus  por  esse  tipo de crentes que não vigia a meio coisa e toma  atitude serias  diante desse assuntos  ministério,

Como assim ..

deixa esse tipo de grupo de fofoqueiros  de castigos  sem da oportunidades...

Foi isso que aconteceu  com Mirian ela ficou de fora de qualquer coisa que aconteceu no meio do povo de Deus  por sete  dias?

Mas isso não faz nos rejeita  ninguém a biblia fala que Moisés  esperou até ela se tratada  no que Deus  precisa fazer ela entende o erro  dela ?

Para da a volta por cima do seu ego ,

Mostrar que uma pessoa que falha uma vez não precisa ser um fracasso permanente.

Estou plenamente certo e que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus

liderança deve ser sensível a esse tipo de comportamento e identificar quando as brincadeiras de certo tipo de crentes ou pessoas no meio dessa situação começam a se tornar fofocas e começam a denegrir as pessoas e alcançar o potencial de destruir a produtividade e a equipe.

Quando a liderança ou mesmo o PASTOR  identifica esse cenário, está diante de uma oportunidade única para reforçar a harmonia e a integração entre a equipe dos irmãos ( Salmos 133:1 Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!)

Diante de tal situação, a primeira ação do líder ou PASTOR deverá ser a de incentivar as pessoas a trabalhar com o seu próximo seu irmãos ou  individual,

 

Mas não devemos julgar!

 

“Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt 7.1).

 

Aprendemos que quando somos testemunhas de muito erro nosso ou qualquer que seja,

Hebreus 12:1 Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta,

Deus ainda nos trata em sua a obra seja no coração da pessoas o no trabalho no ministério

 

entre os membros da equipe, se posicionando como mediador dessas conversas, de forma a evitar mais mal entendidos.

 

Ignoramos o que aconteceu não vai resolver nada a única solução ,,,

 

É  colocar as pessoas para conversar diretamente vai contribuir para que as fofocas percam força e sejam rejeitadas pela equipe ou igrejas

 

É certo que todos nós estamos sujeitos a cometer erros,

 

mas quando alguém nos pede perdão,

 

Em vez de tomar tais atitudes, deveríamos ser imitadores do nosso Deus que, quando um pecador se arrepende, se esquece dos erros que cometeu e comemora com alegria seu pedido de perdão (Hb 8:12).

 

É justamente a rápida reação do líder que vai garantir a qualidade do clima entre a equipe da igreja e dos  irmãos  contribuindo para a melhoria da produtividade e da comunicação entre as pessoas.

 

Quanto mais demorada for a reação, maiores serão as consequências para a equipe da igreja e hora de resolver  com a amor

 

A congregação do Senhor é um lugar de restauração (Gál. 6:1). Não devemos ficar trazendo à memória os pecados de uma pessoa e os tornando conhecidos diante dos outros,

A solução seria muito simples,

pois quem é que gosta de ficar atraindo problemas para si?

Não estejamos nós na lista de pessoas que honram a Deus com seus lábios (muito falam), mas cujo coração está longe dele! (Mt 15:7-9)

Depois de reconhecer seus erros,

chegou o momento de limpar sua mente e seu coração contra essas coisas más e assim retirar de si seus maus hábitos.

CAPÍTULO 2  RESOLVER CONFLITOS NA IGREJA?

Conflitos acontecem em todos os tipos de relacionamentos humanos. Marido e mulher muitas vezes brigam (e como), pais e filhos também, amigos/as idem. Portanto, não é de se estranhar que os conflitos existam também dentro das igrejas. Eles certamente vão acontecer mais cedo ou mais tarde.

Agora, o que precisa diferenciar as igrejas dos demais grupos sociais não é a inexistência dos conflitos, porque isso seria impossível, mas sim a maneira como as pessoas lidam com eles – aí sim deve haver uma diferença. As igrejas devem resolver conflitos não com base na lei do mais forte, ou de quem grita mais, mas a partir daquilo que o cristianismo ensina.

Lidando com conflitos
Jesus nos ensinou a lidar com esse tipo de questão em Mateus capítulo 18, versículos 15 a 17 e o resumo dos seus ensinamentos é o seguinte:

o   Quando há um conflito, as partes devem manter contato, de boa fé, visando resolver a questão (versículo 15). Isso pode ser feito por iniciativa delas mesmas ou por proposta de algum líder da igreja, como o pastor.

o   As conversas devem ser em particular e jamais na frente de toda a comunidade (versículo 15). Há pastores que cometem o erro sério de logo envolver a comunidade no conflito, talvez até para aumentar seu poder de pressão na busca por uma solução, mas isso é muito ruim.

o   Se o entendimento entre as partes em conflito não avançar, pelo menos duas outras pessoas devem ser chamadas para ajudar, servindo como mediadores e/ou testemunhas. E os contatos devem continuar privados (versículo 16).

o   O(s) líder(es) e outras pessoas da comunidade que estiver(em) participando das conversas deve(m) sempre encarecer a necessidade de que a solução para o conflito respeite os ensinamentos do cristianismo (versículo 16).

o   As conversas devem continuar enquanto houver uma expectativa razoável de se chegar a uma boa solução (versículo 16).

o   Esgotadas as possibilidades de entendimento, aí então o problema deve ser trazido para a igreja como um todo, para que a comunidade possa se posicionar. É nesse estágio que podem ser impostas sanções às pessoas envolvidas no conflito – por exemplo afastando da igreja aqueles que insistam em criar problemas ou não aceitem uma solução adequada (versículo 17).

Palavra do pastor Alberto para sua vida ,,,
 são úteis porque você pode se ver envolvido diretamente em algum conflito ou ser chamado na participar como mediador de uma situação dessas. 
E você precisa saber como se comportar em situações desse tipo.
Não será agradável, certamente, mas isso é parte da vida.

 

CAPÍTULO 3 RESOLVER CONFLITO EM QUESTÕES PESSOAIS?


É muito comum na vida cotidiana de uma Igreja Local a ocorrência de conflitos. Por vezes surgem divergências entre os irmãos, ou mesmo entre a própria liderança. O que fazer quando surgem esses conflitos?

 O que fazer quando acontecem facções no seio da igrejas  cristã?

Perguntas sérias que merecem respostas sérias e objetivas.

 Onde encontrar tal solução?

No conselho do irmão mais experiente?

No conselho do pastor?

No conselho de um grupo de cristãos mais maduros?

 Não, não e não.

Temos que aprender a buscar conselho na Bíblia, a Palavra de Deus.

 Devemos aprender a seguir o padrão bíblico. Encontramos na Palavra de Deus muita instrução para solucionarmos os conflitos que ocorrem no seio da Igreja de Deus.

O que fazer então quando existe contenda entre os irmãos?

Como solucionar os problemas causados por uma facção entre os membros da Igreja Local?

É possível sim a obtenção de sucesso na resolução destes problemas.

 Vamos então verificar no ensino bíblico para que possamos resolver tais desavenças quando surgirem em nosso meio:

Conflitos em Questões Pessoais


“Se teu irmão pecar contra ti, vai argui-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18.15-20).

Este ensino do Jesus Cristo é maravilhoso.

É a solução simples, clara e objetiva de Deus para os nossos conflitos pessoais.

 

Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensina qual deve ser a nossa atitude e a ação a ser tomada quando alguém peca contra seu irmão em Cristo. O fato é que não se deve criar um problema maior do que aparentemente seja. Não devemos ampliar a questão além do necessário, nem ficar resmungando ou contando a todos o que se passa, devemos ir imediatamente a pessoa envolvida e confrontá-la com seu erro, mas sempre com uma atitude cristã de amor.

Vejamos os passos dados e ensinos para que todo tipo de problema envolvendo irmãos da mesma fé seja resolvido:

1) Fale com ele amorosamente.
Quando acontecer o fato de um de nossos irmãos ou irmãs na fé nos ofender, a atitude sábia e correta de todo cristão deveria ser a de ir até este ofensor. Apesar de ser muitas vezes difícil de se fazer isso, apesar de exigir coragem da parte do ofendido, esta sempre será a melhor solução. Pode ser que muitos não achem isso correto, mas é bíblico e sendo bíblico é a solução de Deus. Quando assim se procede, na maioria dos casos, o problema é solucionado.

Uma confrontação direta faz com que toda e qualquer dúvida seja dirimida. Nesse caso a atitude conta muito. Quantos se dirigem a seu irmão ou irmã em Cristo com atitude arrogante e com isso sequer conseguem a solução do problema. Uma atitude de amor é o ideal. Confrontar sim, mas em amor. Falar do erro sim, mas com humildade e amor. Isso faz com que aconteça o arrependimento e a confissão do erro por parte da pessoa errada.

“Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva!” (Tiago 3.5). Pequenas ofensas, conflitos pequenos, podem se tornar grandes e contaminar muita gente se não forem tratados logo e amorosamente.

2) Busque o auxílio de testemunhas.
Se este confronto pessoal não surgiu efeito, Jesus Cristo nos ensina que devemos buscar o amparo e o auxílio de mais pessoas para solucionar a questão. Sábio era proceder desta maneira. Busque dois ou três homens de Deus, pessoas respeitáveis e que tenham um bom testemunho e sejam espirituais e se dirija novamente ao ofensor estando estas testemunhas ao seu lado para tentar auxiliar na melhor solução do problema enfrentado.

Geralmente a presença de mais pessoas faz com que mais conselhos sejam dados, sendo um meio bem eficaz de fazer com que o ofensor veja o seu pecado. Assim, o arrependimento pode ser manifestado e conseqüentemente o perdão estabelecido.

3) Leve a questão à Igreja.
Caso o primeiro e o segundo passo não tenham qualquer efeito na resolução do problema, faz-se necessário então tomar o passo número três. Nunca antes, é a última opção a ser feita quando o problema é pessoal, não afetando o testemunho coletivo da Igreja Local.

Agora, os líderes da Igreja devem entrar em ação. O pastor, juntamente com os diáconos da Igreja devem ficar cientes do problema estabelecido. Esses líderes deverão entrar em contato com ofensor e ofendido e buscar a reconciliação. No caso do ofensor se recusar a se submeter ao conselho bíblico, deve ser excluído do rol de membros da Igreja Local. Lembre-se que mesmo nesse caso, a atitude deve ser amor e humildade.

O grande alvo nisso tudo deve sempre ser o perdão e a restauração da comunhão entre as partes ofendidas. Muita oração deve estar envolvida. E é claro, a Palavra de Deus, que nos revela tudo o que precisamos para nossos problemas.

 

CAPÍTULO  4  RESOLVENDO CONFLITOS E DECEPÇÕES ?

Escrituras todas as questões relativas a uma grande controvérsia ocorrida no seio da Igreja Local. O maior problema envolvido aqui era que existiam dois grupos na Igreja: os cristãos judeus de língua aramaica, o grupo majoritário e os cristãos judeus e gentios helenistas, que eram o grupo minoritário. O helenista é o habitante da Grécia ou o judeu que falava o grego e seguia os costumes gregos.

Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra. O parecer agradou a toda a comunidade; e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. Apresentaram-nos perante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé” (Atos 6.1-7)

 

Estava ocorrendo acepção de pessoas entre os cristãos. As viúvas dos cristãos de língua grega, o grupo menor, estavam sendo esquecidas na distribuição de alimentos e dinheiro. Isso fez com que uma grande polêmica fosse levantada e estabelecida.

Veja como uma simples questão pode causar um grande tumulto dentro de uma Igreja Local. O fato, na verdade, era simples. Mas veio a se tornar grande. Fez-se necessário a tomada de uma decisão, caso contrário um problema ainda maior poderia se alastrar. Note quantas Igrejas hoje em dia se dividem por problemas semelhantes. São pequenas coisas que fazem com que os ânimos se alterem como a cor que será pintada a Igreja, a cor do carpete do templo ou do berçário, o hinário a ser usado, e assim vai. Muitas Igrejas chegam a uma divisão nesses aspectos banais.

Ocorre então a intervenção dos apóstolos. Estes pela sabedoria divina souberam tratar da questão de uma forma extremamente bem sucedida. Veja a solução oferecida pelos apóstolos:

1) Enfrentar o problema.
Imediatamente ao tomar conhecimento da queixa feita pelos judeus de fala grega, os apóstolos tomaram as providências devidas. Eles não esconderam o fato e sequer deixaram que tal problema simplesmente fosse resolvido com o passar do tempo. Convocaram a congregação e estabeleceram os fatos diante de todos. Não disseram que haviam cometido pecado ao servirem às mesas juntamente com o ministério da Palavra. Da mesma forma, eles não menosprezaram o serviço das mesas. Também não foi negada a necessidade de se ter cuidado para com a administração dos bens, ou seja, as ofertas da Igreja. Sequer foi dito aos membros da Igreja que eles deveriam se submeter aos atos e decisões dos líderes sem terem o direito de abrirem a sua boca para darem sua opinião. O que fizeram foi simplesmente reconhecerem que tinham uma necessidade de retirar aquilo que não era bom, por isso, deram total razão aos queixosos. Foram humildes. Quantos líderes não agem dessa forma em nosso meio! Perceba que os apóstolos não defenderam seus próprios interesses. Quanta necessidade nós temos, hoje em dia, de líderes que procedam dessa maneira!

2) Encontrar uma solução.
De nada bastava ter o conhecimento da causa. Os apóstolos precisaram agir. A prioridade deles era se dedicarem à oração e ao ensino.

Note que os apóstolos ao receberem as murmurações não disseram que eram infalíveis e sequer percebemos que eram imunes às críticas, antes, percebemos que eles procuraram agir da melhor forma para a perfeita resolução do problema. A Igreja de Jerusalém fora convocada. Note também que nenhuma outra organização interferiu nessa decisão, pois sequer existia outra Igreja. Portanto, os problemas de Igreja Local devem ser resolvidos dentro da própria Igreja Local.

A solução encontrada fora escolher sete homens para se empenharem no serviço glorioso e digno de servir às mesas. Os primeiros diáconos foram escolhidos. Não eram quaisquer homens não. Não serviria colocar qualquer tipo de homem, mas sim, homens de Deus, homens com o coração na obra de Deus.

3) Demonstrar confiança.
A proposta feita foi de total agrado da multidão. Os irmãos votados aceitaram a responsabilidade de tal encargo e logo se puseram a desempenhar suas funções. Note aqui como os primeiros cristãos demonstraram uma prova muito forte de sua caridade e de seu amor. A queixa fora feita pelos irmãos helenistas, os judeus de fala e costumes gregos. Os sete diáconos eleitos tinham nomes gregos ou eram helenistas. Já notamos que a imensa maioria era irmãos judeus cristãos da Palestina, e estes, ao escolherem diáconos helenistas para serem os encarregados a partir daquele momento da distribuição diária, demonstraram que entregavam aos cuidados dos queixosos as suas próprias viúvas. Isso foi um tipo de demonstração e confiança que fez com que a Igreja permanecesse unida. Vendo isso, os helenistas não podiam mais ajudar de outra forma a não ser desempenhar bem o seu papel, resolvendo assim o conflito e amando ainda mais a seus irmãos como uma resposta pela compreensão e aceitação de sua queixa......

CAPÍTULO  5  RESOLVENDO  CONFLITOS DOUTRINÁRIAS

Algumas vezes surgem questões sobre doutrina na Igreja Local. O que fazer quando a Bíblia não nos dá ordem específica sobre tal assunto doutrinário? Ora, se a Palavra de Deus é clara e específica em um determinado assunto, devemos tomar a posição bíblica. Agora, se não houver uma palavra clara de Deus na Bíblia sobre determinado assunto, devemos ser flexíveis e verificar princípios que melhor nos auxiliam nesse aspecto. Como diz o velho ditado: “Unidade nos essenciais, liberdade nos não-essenciais, mas amor em todas as coisas!”

Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós...” (Atos 15.28).

Questões de doutrina podem dividir uma Igreja. Devemos ser cautelosos e bíblicos para enfrentar dificuldades assim. A história toda se encontra em Atos 15.1-29. Vejamos como solucionar questões doutrinárias:

1) Detectar a doutrina errada e estabelecer um plano.
A Igreja notou algo de errado em alguns homens que chegaram da Judéia, pois estavam causando confusão e contenda entre os cristãos. Estes homens não foram enviados por nenhuma igreja. Paulo e Barnabé foram enviados à Jerusalém para a resolução deste erro doutrinário. O apóstolo Paulo poderia ter usado sua autoridade como apóstolo para por um fim na questão levantada por estes falsos mestres, mas pensou que isso poderia apenas agravar ainda mais a situação e inflamar os ânimos. Resolveram ir para o Primeiro Concílio Eclesiástico em Jerusalém.

O assunto desse concílio era único: uma pessoa que não fosse judia teria ou não que se fazer judia primeiro para chegar a ser uma cristã? Os gentios então teriam que se submeter a circuncisão dos judeus e eventualmente ficarem sob o Pacto Abraâmico e sujeitos à Lei Mosaica? Portanto, a crença desses homens era que um homem para ser salvo deveria se fazer judeu primeiro.

A idéia seria que Paulo, Barnabé e alguns líderes em Antioquia fossem então para este concílio, onde seria tratado o assunto levantado e voltariam com uma recomendação e uma solução deste concílio para ser notificado a Igreja. Note que eles não foram enviados à Igreja de Jerusalém para receber ordens vindas de lá, mas sim que deveriam falar aos apóstolos e irmãos da capital tudo o que Deus estava fazendo entre os gentios e, portanto, provar que o que estes homens estavam pregando era uma falsa doutrina.

2) Examinar ambas as partes.
Estando no Concílio os primeiros a levantar para falar foram os falsos mestres. Após isso Pedro se levanta e discorre como Deus está trabalhando e colocando os gentios entre os salvos da mesma forma que os judeus, não fazendo qualquer distinção.

A discussão e a contenda fora levantada pelos fariseus que também acreditavam como aqueles homens. Note que não fizeram uma sessão secreta, todos podiam falar, pois houve grande discussão. O próprio apóstolo Pedro foi coerente com sua própria experiência e da mesma forma claro ao afirmar que submeter os gentios à lei de Moisés era pô-los sob um jugo impossível de se levar. Afirmou também que sendo eles salvos pela graça de Jesus Cristo, os gentios também eram da mesma forma.

Note algo muito importante: estes falsos mestres, fariseus, em nenhum momento sequer citaram um único versículo para provar sua doutrina herética. Em nenhum momento citaram um verso do Velho Testamento ou um mandamento ou palavra de Jesus Cristo. Assim acontece com as falsas doutrinas. Quando, porém, citam algum texto bíblico, citam tirando a passagem de seu contexto e dando interpretação que nunca fora dado a tal passagem antes. É a única forma de possuem para confirmar uma doutrina falsa.

Paulo e Barnabé contam o Deus fizera por intermédio deles em relação aos gentios. Falou das muitas maravilhas que estava acontecendo e como Deus estava agindo.

Depois disso, falou quem conduzia a sessão. Não era o apóstolo Pedro não. Se ele tinha uma posição de preeminência como alegam alguns, ele deveria estar dirigindo e supervisionando este concílio. O presidente deste concílio era o apóstolo Tiago, irmão de Jesus Cristo e o autor da Epístola que leva seu próprio nome. Ele resume todo o argumento. Citando passagens do Velho Testamento (Amós 9.11-12; Isaías 54.1-5; Oséias 3.5), o apóstolo Tiago diz que tudo o que fora dito pelos demais apóstolos estava de acordo com o que Deus já havia tornado conhecido nas Escrituras.

Esta é uma prática saudável: devemos submeter nossas experiências, crenças, sonhos, pensamentos à Palavra de Deus! Toda a verdade tem que estar de acordo com a verdade que Deus tem revelado.

3) Seja firme, mantenha a sã doutrina.
O presidente do concílio, então. Dá o seu veredito. Os gentios convertidos não precisavam ser circuncidados. Fora uma resposta firme e clara. Com isso, o pastor presidente do Concílio, Tiago, estava dizendo que nem ele, nem Pedro, nem os demais apóstolos, nem qualquer ancião ou mesmo uma determinada Igreja tinha qualquer tipo de poder ou autoridade para legislar ou formular qualquer lei espiritual. Se alguém declarasse que algo era a verdade, nem mesmo assim poderia ser verdade se estivesse contrária a Palavra de Deus.

Não foi inventado um novo dogma, não fora inventado novas condutas, o que ocorrera fora simplesmente que aplicaram o ensino revelado na Palavra de Deus referente à conduta do cristão, nada mais, ponto final. Fora dito também que mesmo aos gentios, não era permitido todo tipo de conduta, mesmo tendo liberdade em Cristo.

Para que os gentios não ofendessem aos judeus em relação a uma conduta pagã, Tiago fora flexível. Foi taxativo sim, em que a salvação é pela graça, independentemente das obras (Efésios 2.8-10), mas flexível no sentido de que os gentios também precisam modificar suas práticas para que não escandalizem os judeus. Por isso fora imposto que eles “se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue” (Atos 15.20).

Todo o problema fora resolvido. A falsa doutrina fora combatida. Aos judeus não caberia mais pressionar aos gentios que se circuncidassem para obter a salvação. Em relação aos gentios para que a paz predominasse e voltasse fora dito que não mais ofendessem aos judeus com práticas pagãs abomináveis a eles.

 Ambas as partes deram-se por satisfeitas.

 O erro doutrinário fora combatido e removido.

 A paz reinou e a união voltou no seio da Igreja de Deus.

CONCLUSÃO

Através destes exemplos podemos aprender como resolver os conflitos quando surgirem nosso próprio meio. Exemplos importantes e sábios. A Palavra de Deus é o nosso manual para resolução de qualquer tipo de divergência que ocorrer. Em primeiro lugar Deus. Sua Palavra. Oração. Por último nossos argumentos. Se nossos argumentos são opostos ao que Diz a Bíblia, nosso dever é ficar com a Bíblia.

 

Pastor Carlos c da Silva

 Contato (11)95725-5927

Assembleia de Deus

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