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Internacionais de Catalogação Publicação Digital livro
LIVRO DO PROFETA JONAS
São
Paulo 12/05/2007
25 páginas
1, bíblia
– sagrada
As
citações bíblica utilizadas neste livro foram extraídas
Da versão
Almeida revista e corrigida (ARC), salvo
Indicação
especifica, e visam incentivar a leitura das Sagradas Escrituras.
É
proibida a reprodução total ou parcial do texto deste
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quaisquer meios (mecânicos, eletrônicos,
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Este
livro está de acordo com ortográfica, que entrou em vigor a parti de 2012
Editora
Central Digital Books Ltda
1º edição
2012
Escritor
: Carlos Alberto c da silva
Celular : (11)95725-5927
Editora
books
A Books
tem consciência ambiental e só trabalha com empresas que utilizam papel
de reflorestamento, fazendo com que os seus livros não agridam à natureza.
Copyright
© 2012 Books
Ø Capítulo 1- O Sono da Fuga
Ø Capítulo 2 - A Tempestade Provocada
Ø Capítulo 3 - A Calmaria
da Decisão Necessária
Ø Capítulo 4 - O Sinal de Deus
Ø Capítulo 5 - Viagem da
Oração – Mergulho no Ser
Ø Capítulo 6 - Deus Sempre Concede uma Segunda
Oportunidade
Ø Capítulo 7 - O
Reencontro com a Missão Jonas
A história de Jonas é uma
das mais conhecidas da Bíblia e é narrada principalmente no livro do Antigo
Testamento que traz seu nome.
Muitas pessoas apenas sabem quem
foi Jonas no diz respeito ao relato de quando ele foi engolido por um
grande peixe ao fugir da ordem do Senhor,
mas neste texto nós conheceremos tudo
o que a Bíblia diz sabe sobre quem era o profeta Jonas.
Quem foi Jonas?
Jonas foi um profeta hebreu que viveu
durante o reinado do rei de Israel Jeroboão II, em meados do século 8
a.C. Jonas era filho de Emitia e veio de Gade-Hefer,
uma aldeia de Zebulom, situada nas
vizinhanças de Nazaré.
Ele também é o herói do livro que
traz o seu nome, o quinto dos doze Profetas Menores.
O nome Jonas significa “pomba”, e a
forma neotestamentária desse nome é Jonas. Algo interessante com o nome
“Jonas” ocorre no Novo Testamento,
quando comparamos passagens dos
Evangelhos de Mateus e João.
No Evangelho de Mateus (16:17),
Jesus chamou Pedro de Simão Barjonas,
que em aramaico seria “filho de Jonas”. Entretanto, no Evangelho de João (1:42;
21:15,17), o pai de Simão Pedro é chamado de João, embora em
alguns manuscritos ele também apareça em em tais passagens como “Jonas”.
Diante disto, não se sabe exatamente
se os nomes “Jonas” e “João” (heb. Yonah e Yohanan)
são dois nomes diferentes do pai de
Pedro (algo comum na época), ou se representam duas forma gregas do mesmo nome
hebraico.
A história de Jonas na Bíblia
O Profeta Jonas profetizou a
restauração das fronteiras de Israel, o que foi alcançado por Jeroboão II por
volta de 782-753 a.C., conforme o texto encontrado no livro de 2 Reis:14.25
Ø Capítulo 1
Ø O Sono da Fuga (Jonas
1:4-6)
Deus comissionou Jonas para uma
missão especial (Jn 1:1-2):
· Falar
para Nínive, capital da Assíria, a Mensagem de Deus sobre o Juízo Divino que
estava para se abater sobre ela em consequência de seus
muitos pecados (v.2);
· Jonas
resolve fugir para Társios (v.3) (sul da Espanha, próximo a Gibraltar, 4 000 Km
a oeste de Israel e da Palestina):
· É
o lugar mais remoto em relação à Terra Santa em direção oposta a Nínive;
· Társios
é um símbolo da fuga de Deus e de si mesmo;
· Seja
qual for a distância ninguém consegue fugir da Presença do Senhor (Sl 139:7-12)
· Jonas
tinha consciência da ameaça que os Nínive representavam (nazistas daquela
época) pirâmides de crânios humanos, meninos e meninas queimados vivos, homens
esfolados, mulheres cativas;
· Jonas
foi um profeta do Reino do Norte (Depois da Teocracia, o povo de Deus se divide
em Reino do Sul [Judá] e Reino do Norte [Israel]) e sabia que sua nação odiava
os assírios, inimigo mortal de Israel;
· A
missão precisa ser forjada pela reflexão de nossas mentes, há de ser medida
pelos nossos corações, e finalmente, ser executado por nós;
· A
tempestade fazia parte do plano de Deus para resgatar Jonas em sua fuga;
· Fugir
de Deus é sempre ir pra baixo: Desce à Jope e toma um
navio; Desce uma pouco mais, vai para o porão do navio e dorme
e sono da fuga.
· Jonas,
em sua desobediência, nada ouve;
· Ele
fechou os “ouvidos espirituais” ao clamor da alma humana;
· Todos
do navio tinham algum tipo de crença, tinham religiosidade (v.5), porém, sem
conhecimento do Verdadeiro Deus
· Jonas
apenas dorme. Que insensibilidade – fruto do afastamento de Deus e da missão;
· Ele
cometeu o que eu e você cometemos freqüentemente :naufrágio na fé (I Tm 1:19);
· O
mestre do navio (um ímpio) questiona a atitude de Jonas;
· Às
vezes construímos muros de indiferença, quase impenetráveis, mas Deus nunca
desiste de nós.
Ele não desistiu do profeta “fujão”;
Deus usará tempestades,
ímpios, monstros marinhos, vento
oriental, seja lá o que for para nos sacudir,
para nos acordar (do sono espiritual
– Rm 13:11),
para nos ensinar, nos convencer que obedecer é
a melhor opção (I Sm 15:22);
· Deus
fará tudo por você, moverá céus e terra com o Seu Poder;
· Jonas
é o símbolo de alguém que quer permanecer deitado, adormecido em si mesmo e no
seu comodismo. Seu modo de vida lhe é útil e não precisa de mudanças. Ele
prefere ficar com seus preconceitos,
fugindo de si mesmo e de seu chamado;
· Ir
a Nínive significa: Ir ao encontro de si mesmo. Ir ao seu interior:
revendo conceitos e valores. Ir ao encontro de seus inimigos. Voltar ao
primeiro amor. Cumprir sua missão, primeiro para consigo mesmo, depois
para com o outro;
· O
profeta não queria cumprir sua missão por que: Tinha uma visão
errada sobre o amor de Deus para com todos os povos;
Não queria que o Senhor tivesse
misericórdia de nenhuma nação, exceto Israel;
Reflita sobre alguma situação em que
você tenha “fugido” de Deus para não lhe obedecer!
Ø
Capítulo 2
Ø
A Tempestade Provocada (Jonas 1:7-12
· Tempestades
são fenômenos naturais (causadas por temporal com um estado climático de curta ou longa duração
marcado por ventos fortes como nos tornados e ciclones
tropicais, trovoadas, e precipitação forte)
· No
Mar Mediterrâneo, as tempestades ocorriam com muita frequência.
· A
fuga de Jonas põe em perigo o navio e toda a tripulação que estava nele
· Jonas
não tinha como escapar de Deus. Até mesmo na Teoria dos Jogos, no Jogo de azar
(pedrinhas ou pedaços de madeira marcados colocados num vasilhame), Deus
controla a escolha, de modo que a sorte recaiu sobre Jonas que foi identificado
como o culpado.
· Azarado
é quem está em desobediência a Deus.
· Essa
tempestade foi intencional e fazia parte do Plano de Deus para resgatar o
“profeta fujão” de sua atitude de desobediência;
· Quantas
tempestades por atitudes de desobediência poderiam ser evitadas em nossas
vidas;
· Quando
contrariáramos a vontade de Deus ocorre medo, problemas, depressão, desespero,
inconsciência, fuga e sofrimento;
· A
tempestade revela quem somos assim como revelou quem era Jonas
(v.8 – povo e ocupação);
· Nesses
momentos, quase sempre, não há coerência entre o que fazemos e o que dizemos
(v.9);
· Se
Jonas realmente temesse a Deus não teria tentado fugir Dele era um
conhecimento teórico. Ele se contradiz: afirmando crer no poder de Deus e ao
mesmo tempo fugindo Dele :
Como confessar servir a um Deus tão
poderoso e o desafiá-Lo com sua desobediência?
· As
razões que Jonas podia eventualmente alegar para sua desobediência eram razões
até explicáveis, porém não justificáveis;
· Mesmo
conhecendo o poder de Deus Jonas se esconde no porão de um navio (lugar de
solidão, lugar de escuridão, lugar de morte e de angustia, último lugar para
estar, lugar de ratos);
· V.
10: ... “Que é isso que fizeste”?... Será essa a pergunta que as
pessoas nos fazem. Será que ninguém acredita em nosso testemunho? Qual o nosso
circulo de influência? Como está o meu testemunho?
· Precisamos
de tempo para cuidar de nós. Jonas teve tempo para aliviar sua alma, mas
preferia dormir profundamente:
· Jonas
era um homem frustrado. Viveu uma época muito ruim, sob um rei que fazia o que
era mal diante do Senhor (2 Re 14.24). Era um tempo de extrema pobreza, onde
não havia diferença entre escravo e livre, ou seja, a pobreza estava
socializada.
· Jonas
se julgava melhor que os Nínive . Era orgulhoso e preconceituoso:
A falta de perdão e o orgulho estavam
destruindo a vida e o ministério de Jonas, mas Deus queria trabalhar na vida
dele e vê-lo cumprindo sua missão.
· Jonas
perdera a vontade de viver. Estava estressado; oprimido; angustiado; deprimido.
A desobediência à vontade de Deus nos faz perder a vontade e a razão de viver.
· Precisamos
cuidar dos problemas que afligem nossa emoção (I Tim 4.16).
· Muitas
são as razões e justificativas que podemos ter para irmos ficar no “porão”, mas
o certo é que Deus não nos quer no porão. Deus nos quer no convés, lutando para
sobreviver no mar da vida.
· No
v. 12 vemos que Jonas se predispõe a morrer. Ele diz: "tomai-me e
lançai-me ao mar..." - a morte é a sua primeira opção. Sem perspectiva,
ele desiste de tentar, de lutar, de crer.
· Ele
não tinha nenhum motivo para achar que Deus o resgataria quando os marujos
finalmente o lançaram no mar. Todavia, Jonas estava disposto a pagar com a
própria vida para que os marinheiros não morressem.
Não vemos nisso as qualidades de
coragem, humildade e amor, tipificando o Senhor Jesus?
Ø
Capítulo 3
Ø
A Calmaria da
Decisão Necessária
Ø
(Jonas 1:13-16
O próprio Jonas pede para ser lançado
ao mar, pois ele sabia ser a causa da tempestade:
Lance fora tudo que é prejudicial e
que cause tempestades à sua vida
Os marinheiros estavam apavorados em
meio à tempestade;
De todas as formas possíveis, os
marinheiros tentam salvar o navio e suas próprias vidas (inclusive a de
Jonas) (v.13)
Quanto mais eles remavam, mais os mar
se “enfurecia”. Não se pode lutar contra Deus. Não se pode fazer o navio
retornar à terra sem a presença de Deus
O mar não se acalmará enquanto não
jogarmos fora o nosso “Jonas”
· Jonas
havia declarado estar fugindo do Deus Criador;
· Jonas
reconhece sua culpa em função de sua fuga e sabe que tem que deixar o navio
para que outros não “afundem” junto com ele
· A
tempestade só aumenta, e os marinheiros deixam de lado suas crenças, seus
falsos deuses e clamam pelo Deus Verdadeiro (v.14):
Qual tem sido o seu comportamento
quando se está no meio da crise;
Você sabe em quem você tem
crido (II Tim 1.12)? Mostre aos seus problemas o tamanho de sua fé e
do seu Deus;
· Os
marinheiros clamam a Deus e reconhecem Sua soberania e Poder para salvar suas
vidas e não querem ser culpados pela morte de Jonas
· Quando
Jonas mergulha dentro de si mesmo, o mar se acalma e as pessoas ao seu redor
desfrutam paz
· Jonas
é lançado ao Mar e ocorre uma calmaria inusitada:
Nenhuma tempestade é eterna, quando
nos dispomos a lançar fora nossa incredulidade, nossos preconceitos, nossos
erros, aquilo que julgamos ser importante. O mar cessará quando obedecemos a
Deus!...
· Porque
o próprio Jonas não se lançou ao Mar?
Ele não tinha força ou não tinha
coragem para ser lançar ao mar sozinho;
Também pode ser evidente que sempre
precisamos uns dos outros
· A
ação de Deus foi evidente e os marinheiros tiveram suas vidas marcadas para
sempre (v.16);
· O
poder de Deus nos causa temor e a necessidade de adorar a Deus por aquilo que
Ele é:
Quais tipos de votos podem ser feitos
quando somos salvos da tempestade (v.16). (Sal
104:33); Garantiremos servir ao Senhor enquanto vivermos?
· A
decisão de nos lançarmos dentro de nós mesmos leva - nos a consciência do nosso
eu, de nossos orgulhos e de quem realmente somos:
Conhecemos muito pouco de nós mesmos.
Temos muito atitudes e intenções ocultas.
· Deus
sabe de nossos erros e nos convida e mergulhar dentro de nós mesmos (a volta é
interior):
Deus não tratou Jonas na superfície
(Ele mergulhou nas profundezas do mar – no ventre do grande peixe);
O Senhor nos convida a aprofundarmos
no Mar de nossas vidas, no nosso próprio ser. Não podemos resistir a esse
convite de mergulhar no mais “íntimo momento de nós”. Nesse contexto, o “mar”
representa o nosso “eu”;
A realidade de nosso mundo interior
pode mudar radicalmente nosso mundo exterior – quando aprendermos a ouvir a
“voz do coração”
· O
perfil de Jonas é o de alguém que perdeu o sentido da vida:
Jonas perdeu o sentido da vida quando
achou que a solução dos seus problemas vinha de fora e não de dentro de seu
coração;
É um homem em processo de auto-
destruição
· A
intenção de nosso coração facilmente é revelada?
Onde está o seu coração? (Mt.
6.21)
Ø
Capítulo 4
Ø
O Sinal de Deus
Jonas 1:17
· É
interessante notar que Jonas, ao receber a ordem divina, não disse nem sim nem
não. Ele simplesmente fugiu para outro lugar. Deus esperava uma resposta dele,
e ele fica em silêncio, e ao fugir, ele se omit
· Na
obra de Deus, no que diz respeito à Sua Santa Vontade, é melhor errar por ação
do que por omissão;
· Durante
todo o livro de Jonas percebemos a atuação de Deus. Na verdade, o próprio Deus
é a personagem principal desse livro;
· Ele
acalma a tempestade, antes que toda tripulação do navio fosse
destruída (1:5);
· Providencia
um grande Peixe para preservar a vida de Jonas no seu interior e ordena a esse
peixe que vomite Jonas no dia, na hora e no lugar determinados por Ele;
Só Deus marca o tempo, o dia, a hora
e o lugar
· A
solução para o problema de Jonas não estava em mudar as circunstâncias
externas, mas em mudar o seu coração.
· O
problema não era a tempestade, o excesso de peso do navio, a força dos ventos
ou a tempestade em si com suas ondas agitadas - o problema era o seu
coração.
As circunstâncias eram apenas um
reflexo da atitude do seu coração em não obedecer à vontade de Deus;
· A
designação grande peixe ou monstro marinho é a melhor explicação, tendo em
vista que no Mediterrâneo existem baleias e que as baleias também têm a
garganta muita estreita;
· Esse
fato não é um mito ou uma impossibilidade. Demonstra apenas uma das inúmeras
ações de Deus sobre a Natureza;
· Deus
fará o impossível por nós, para ter Sua Vontade realizada:
· Sua
vontade sempre é: a) Boa; b) Agradável; c) Perfeita (Rm 12:2);
· A
grandiosa experiência de Jonas é uma tipificação do Senhor Jesus
Cristo (Mt 12.38-41):
· O
profeta Jonas, como missionário, é um exemplo de Cristo – que veio salvar todas
as nações;
· Jesus
denuncia a dureza de coração por parte daqueles que “acham” conhecer muito de
Deus, desprezando os Nínive (aqueles que não conhecem a Deus);
· Esses
“doutores da lei”
na reconhecem a missão de Jesus nem demonstram
arrependimento e conversão (Lc 11.29-3)
· Ainda
hoje vivemos em uma geração que busca sinais e maravilhas:
· Por
que a necessidade de sinais? Precisamos deles?
· Sem
dúvida, o maior sinal que devemos buscar é a transformação gradativa do nosso
ser
Cada um de nós sabe quais são seus
próprios medos;
O sinal seguro e certo se dá quando,
mesmo com nossos muitos medos, obedecemos a ordem de ir ao encontro de nós
mesmos e do outro – no mergulho no mais intimo momento de nós – na liberação do
cárcere da emoção.
· É
no ventre do grande peixe que Jonas articula sua melhor teologia:
· Na
escuridão ele se entrega completamente a Deus como nunca tinha feitos na
claridade das suas opções e escolhas;
· Jonas
como cada um de nós viveu situações contraditórias:
· Ouviu
e ensurdeceu-se; acolheu e rejeitou; encarou e fugiu; orou e dormiu, obedeceu e
reclamou, pregou e se calou;
Deus tratou com ele, do fundo do
oceano, libertou sua alma cativa, liberando tudo em sua vida
Ø Qual tem sido a sua
motivação em buscar a Deus?
Ø
Capítulo 5
Ø
Viagem da
Oração - Mergulho no Ser
Ø
( Jonas 2: 1-10)
· No
lugar mais escuro, a visão mais clara; no lugar mais apertado, a visão mais
ampla; no lugar mais solitário, a visão mais solidaria;
· É
interessante notar que Jonas, ao receber a ordem divina, não disse nem sim nem
não. Ele simplesmente fugiu para outro lugar. Deus esperava uma resposta dele,
e ele fica em silêncio, e ao fugir, ele se omite;
· Talvez
Jonas quisesse se suicidar quando mergulhou no mar. Ele tinha perdido a
esperança, oportunidade e talvez a salvação;
· Longe
da vontade de Deus, não temos esperança, não vale a pena existir e Jonas sabia
disso (v.6)
· A
morte é a sua primeira opção. Sem perspectiva, ele desiste de tentar, de lutar,
de crer.
· Jonas
perdeu o sentido da vida quando ele, sabendo da verdade, preferiu persistir no
erro (1:12). Jonas preferiu morrer a mudar de atitude. Em outras
palavras, ele estava dizendo: "podem me jogar na água, mas eu não mudo,
não volto atrás". Persistiu no seu erro até as últimas consequência
· Aquela
angustia fez com que Jonas enxergasse o que antes lhe era muito difícil de
perceber:
· Ele
mesmo, sua necessidade de Deus, seu egoísmo, intolerância, indiferença,
problemas, depressão, desesperos, preconceitos e seus muitos medos;
· Jonas
fez a viagem mais importante de sua vida – a viagem de oração. Foi uma oração
feita em grande aflição, e num lugar esquisito; (não há como não clamar ao
Senhor - seja onde for em que tempo for)
· O
conhecimento de nós mesmo precisa ser mediado pela presença do Espírito
Santo (Tt 3,5);
· Quando
nossa alma desfalece,
lembramos (v.7): Do que já ouvimos a
respeito de Deus; Do seu santo templo; Da disposição de Deus em ouvir nossas
orações
· Jonas
reconhecia que cultuava a si mesmo, ao seu orgulho (v.8),havia abandonado
a fidelidade de Deus;
· Deus
exige fidelidade;
É misericordioso e capaz de perdoar fraquezas,
fugas, enganos, omissão, desde que haja sinceridade em buscar o Seu
socorro (Is 57.15).
· O
autoconhecimento e o conhecimento de Deus são faces de uma mesma moeda:
· Depois
da experiência do fundo do poço (ventre do grande peixe), Jonas escolhe romper
para a sua verdadeira vocação: ser instrumento de Deus;
Jonas percebe que ser servo de Deus é
tornar-se uma ponte e fazer a travessia de si mesmo para ir ao encontro do
outro;
A verdadeira liberdade produz coragem
e lucidez;
produz vida e energia na superação de
obstáculos que nos impede de ir em busca do “elo perdido” – da volta ao primeiro
amor;
· Precisamos
entrar no deserto, mergulhar dentro de nós mesmos, para podermos receber a
graça de Deus;
· No
deserto, no ventre do grande peixe, afastamos tudo aquilo que não é de Deus:
· Precisamos
penetrar no silencio – na viagem da oração – para percebermos que o olho só é
olho se for transparente - e Deus se dá assim: transparente e invisível.
· Na
transposição de obstáculos – ao fazermos a viagem de oração – Deus nos faz ver
a vida com outros olhos;
· Depois
dessa viagem de oração vemos novo Jonas, arrependido e disposto a cumprir o
mandado missionário:
Tudo pode ser mudado pela oração –
(Ed 8.23) – Ela é a moeda que o Senhor utiliza aqui na Terra;
· Finalmente
Jonas sai do ventre do peixe agora ainda mais fedorento, seu estado é
lastimável,
Jonas precisa de um banho, precisa passar
pelas águas, e ter um renovo.
· Água
simboliza vida, simboliza Espírito Santo, (como precisamos Dele !).
Busque um encontro com o Espírito
Santo de Deus, você será outro.
(A plenitude do Espírito é para todos nós –
At. 2:17).
Ø
Capítulo 6
Ø
Deus Sempre Concede
uma Segunda Oportunidade
Ø
( Jonas 3:1-2)
· Vivemos
numa geração cada vez mais superficial e instantânea. Há pouco espaço ou
ambiente para buscas mais extensas, pouco profundidade na oração, na adoração,
na pregação;
· É
a chance de Jonas: após ter “desembarcado” em algum “porto desconhecido” Deus
concede a Jonas uma segunda chance para:
· Cumprir
a missão que fora confiada: ir a Nínive e falar do amor de Deus;
Deus sempre nos dá a oportunidade de
recomeçar;
· Sempre
esse recomeço se dá quando somos mais conhecedores de nós mesmos (nossa
natureza, fraquezas e limitações - sensíveis aos
sofrimentos e fraquezas dos outros)
· A
mudança precisa ocorrer em nós mesmos – a volta é interior;
· Jonas
estava preso, em seu próprio cativeiro, sem liberdade:
· Seu
orgulho o controlava, impedindo-o de romper as barreiras e avançar:
Estava vivendo num deserto
espiritual, seco, sem vida
Jonas estava cativo às suas próprias
idéias do que significava ser justo, ser santo e servir ao Senhor;
Estava tão ocupado com seu próprio
crescimento, sua própria libertação e sua própria benção que não tinha tempo
para os outros – desprezava totalmente os Nínive ;
· Deus
não mudou o chamado: a missão é a mesma, o povo é o mesmo, a cidade é a mesma;
· Deus
não se enquadra em nossos objetivos, somos nós quem precisamos nos
enquadrar nos NEle;
· A
experiência nos faz recomeçar de novo, desta vez, na perspectiva de Deus
· Deus
manda Jonas levantar-se (v.2). Sempre é assim:
· Num
momento, no tempo certo, há uma inundação incontrolável da presença de Deus que
arrasta tudo que há na nossa frente – e nós, só temos vontade de obedecer!....
· A
segunda chance deve ser suficiente para nós:
· Deus
nós concederá as oportunidades necessárias para nos voltarmos a Ele;
De quantas oportunidades
precisaremos? Quantas mais teremos?
Nem tudo está perdido: um novo tempo
vai nascer
Uma nova reedição de nossas vidas vai
começar;
· É
muito complexo tentar entender o amor de Deus pelo ser humano
· Deus
mostrou a Jonas o quanto ele era pequeno e não entendia o significado do amor
incondicional de Deus;
· Deus
fez Jonas se esvaziar de si mesmo mostrando que:
· Não
posso chorar pelos outros se tudo que ocupa minha mente é a preocupação com
minha própria benção, minha própria prosperidade, meu próprio ministério;
· Temos
que ser descentralizado:
· Na
segunda chance:
Temos a liberdade para entrar na
presença de Deus, no oceano do Espírito, no clamor do coração pelos desejos de
Deus;
Podemos enfrentar e expulsar o
monstro do egoísmo, até que sejamos verdadeiramente quebrantados e dispostos a
cumprir o “chamado” que temos.
· Não
teremos uma mensagem que alcance o coração das pessoas enquanto o nosso coração
não for completamente de Cristo.
Capítulo 7
O Reencontro com a Missão
( Jonas 3:3-4)
· É
possível redescobrir a missão:
· Na
misericórdia do Senhor aprendemos e crescemos;
· A
vida só tem sentido quando somos habilidosos em compreender as
"sinalizações" de Deus que servem para nos aperfeiçoar; caso
contrário, a vida se torna um tremendo naufrágio.
· Jonas
é um homem que perdeu o sentido da vida. Um homem sem eixo, sem centro, sem
perspectiva - literalmente jogado de um lado para o outro pelas ondas da vida.
Todavia, na segunda oportunidade:
· Jonas
resolve obedecer (v.3)
· A
atitude de Jonas deve ser a nossa também:
Levantar-se e partir ao encontro da
missão que Deus nos confiou;
· Jonas
estava impactado por seu mergulho no fundo do mar, no fundo de si mesmo e,
resolve obedecer ao chamado divino
· Por
todas as Escrituras, a figura de águas ou chuvas é usada para representar uma
visitação de Deus que invade um povo ou nações
· Finalmente,
Jonas vai a Nínive falar da Palavra de Deus;
· Essa
cidade era muito importante por causa do povo que nele habitava (seu perímetro
era aproximadamente 96 km e ela tinha cerca de 600.000 habitantes (3 vezes
população de Itabuna);
· Qual
foi a pregação que Deus entregou a Jonas? “Ainda quarenta dias, e Nínive será
subvertida” (v.4). O conteúdo da mensagem de Jonas só comporta
justiça (v.4); Jonas não fala em nenhum momento sobre o perdão de
Deus – ele, de fato, odiava os Nínive ,
· Não
era uma mensagem de misericórdia, mas uma sentença de condenação. Era o anúncio
do juízo de Deus sobre a cidade. A destruição viria quarenta dias depois da
pregação. Todavia, o povo tinha tempo para analisar o conteúdo e, se quiserem,
se arrependerem.
· Deus
estava rompendo barreiras eclesiásticas e alcançando pessoas que para Jonas não
eram “santificadas”
· Deus
contempla às pessoas. No caso de Nínive, pessoas sanguinárias que mereciam uma
oportunidade de arrependimento antes de destruição iminente;
· A
Igreja precisa cumprir sua missão integral, na dimensão vertical (Deus) e
horizontal (pessoas):
· Deus
está nos dizendo que precisamos ir alem de nossa posição atual;
· Devemos
esperar nele até que nossos corações sejam quebrantados, até que sejamos
conduzidos a uma nova dimensão (vivermos na dimensão do Espírito);
· Precisamos
edificar o Edifício de Deus aqui na Terra;
· Para
cumprir a missão, é preciso sacrifício, esforço:
· Jonas
inicialmente preferiu o sono, o comodismo. Não quis romper para a vida;
· Preferiu
dormir a amar: A recusa em conhecer a nós mesmo, provoca “algemas” na alma
· Jonas
perdeu todo sentimento espiritual. Orou apenas duas vezes em todo seu livro:
Uma no ventre do peixe, numa atitude de extremo desespero, e outra quando
estava ressentido e magoado por Deus ter poupado Nínive.
· A
verdade é que quando deixamos de buscar ao Senhor, e deixamos nossa vida de
devoção a Ele, é um péssimo sinal. Precisas dar uma resposta à Deus...
· Cumprir
a missão apenas por obrigação, não acrescenta nada em nossas vidas (Lc 17.9-10)
· Jonas
continuou percorrendo aquela grande cidade proclamando a simples mensagem de
arrependimento e o resultado foi sem paralelos em toda a história humana:
· A
Palavra de Deus nunca volta vazia, ela sempre realiza seu trabalho (Is 55.11)
· Temos
que ir ao encontro do outro, mesmo que seja em Nínive.
ASSEMBLÉIA DE DEUS
AGRADEÇO A DEUS
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