Editora
Central Digital Books Ltda
Dados
Internacionais de Catalogação Publicação Digital livro
LIVRO PEQUENO MANUAL DO EVANGELISTA É ATRIBUTOS PARA GANHADOR ALMAS
São
Paulo 21/03/2009
7
Páginas
As
citações bíblica utilizadas neste livro foram extraídas
Da
versão Almeida revista e corrigida (ARC), salvo
1º edição 2009
Escritor
: Carlos Alberto c da silva
Celular
: (11)95725-5927
Editora
books
A
Books tem consciência ambiental e só trabalha com empresas que utilizam
papel
de reflorestamento, fazendo com que os seus livros não agridam à natureza.
Copyright
© 2010 Books
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO
1 EVANGELISTA, GANHADOR DE ALMAS
CAPÍTULO 2 ATRIBUTOS DE UM EVANGELISTA
CAPÍTULO 3 O TRABALHO DE UM EVANGELISTA
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
Ganhar almas é tarefa de todo discípulo de Cristo. Nesse
sentido, você eu somos evangelistas. Isso significa que, tanto o pastor quanto
as ovelhas, têm o dever de anunciar a todos, em todo tempo e lugar, o evangelho
que salva, liberta e redime plenamente o pecador.
Todavia, não podemos esquecer o obreiro chamado por Deus, e ordenado pela
igreja, para exercer o ministério evangelístico. Nesse caso específico, o
evangelista não pode ser um ganhador de almas eventual, mas alguém que proclama
o Evangelho de forma concentrada, metódica e com objetivos bem definidos.
Vejamos, pois, quem é o evangelista, esse obreiro tão essencial à expansão do
Reino de Deus.
2
Timóteo 4:5 “Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um
evangelista, cumpre o teu ministério”
A missão do evangelista é falar de Cristo a
todos, em todo lugar e tempo, por todos os meios possíveis
CAPÍTULO
1 EVANGELISTA, GANHADOR DE ALMAS
Se a nossa principal missão é ganhar almas, é inadmissível uma
igreja desprovida de evangelistas. Sem esse ministério, a igreja definha e
perde a sua mais preciosa razão de ser.
1. Definição. A palavra evangelista, originária
do termo grego euaggelistes, define o obreiro vocacionado por Deus através do
Espírito Santo, e confiado à Igreja por Cristo, visando à proclamação
extraordinária das Boas-Novas de Salvação (Ef 4.11; At 8.6)
2. O evangelista no Antigo Testamento. A palavra
hebraica que designa o portador de Boas-Novas é basar, que, entre outras
coisas, significa mensageiro e pregador (Is 40.9; 52.7). Em hebraico, a palavra
evangelho é besorah, que também significa boas notícias, a exemplo de sua
congênere em língua grega.
3. O evangelista em o Novo Testamento. Na Igreja
Primitiva, o primeiro discípulo de Cristo a receber o título de evangelista foi
o diácono Filipe (At 21.8). Todavia, conforme podemos observar por todo o livro
de Atos, a igreja, como um todo, agia e reagia evangelisticamente, haja vista a
dispersão dos crentes de Jerusalém. Por onde passavam, anunciavam as Boas-Novas
do Reino (At 8.4).
4. O evangelista na era da Igreja Cristã. A
História da Igreja Cristã mostra que, em todos os reavivamentos, o Espírito
Santo destaca a evangelização como o principal evento da igreja. Haja vista o
ministério de Wesley, Daniel Berg, Gunnar Vingren e Bernhard Johnson.
Ore
para que o Senhor da Seara continue a despertar a Igreja a um novo avanço
evangelístico
CAPÍTULO
2 ATRIBUTOS DE UM EVANGELISTA
Obreiro chamado ao ministério evangelístico, requerem-se os
seguintes atributos: amor às almas, conhecimento da Palavra de Deus,
espiritualidade plena e disponibilidade.
1. Amor às almas. Paulo tinha um amor tão grande
pelas almas que, por estas, chegava a sentir dores intensas, como se estivesse
a dar filhos à luz (Gl 4.19). Por essa razão, afirmou que não poderia deixar de
anunciar o Evangelho (1Co 9.16). Foi esse amor que constrangeu Filipe a
evangelizar Samaria e a dirigir-se “ao caminho que desce de Jerusalém para
Gaza” para falar com um etíope (At 8.26).
O evangelista nada é, e nada fará sem o amor às almas perdidas. Pense nisto. E,
de imediato, entregue-se em favor dos que caminham para o inferno. Esta é a sua
missão.
2. Conhecimento da Palavra de Deus. Conhecendo
profundamente a Palavra de Deus, Filipe soube como conduzir a Cristo o
mordomo-mor de Candace que, de volta à Etiópia, vinha lendo o profeta Isaías.
Eis como ele foi eficiente: “Então, Filipe, abrindo a boca e começando nesta
Escritura, lhe anunciou a Jesus” (At 8.35).
Lembre-se: o anúncio do Evangelho de Cristo exige do evangelista um perfeito
manejo da Palavra da Verdade (2Tm 2.15). Além disso, esteja preparado, com
mansidão e temor, para apresentar a razão da esperança que há em nós (1Pe
3.15).
3. Espiritualidade plena. O batismo com o
Espírito Santo é imprescindível ao exercício eficaz do ministério evangelístico
(At 1.8). Filipe era um homem cheio do Espírito (At 6.2-4). E, por essa razão,
teve um ministério pontilhado de milagres e atos extraordinários (At 8.6,7).
Quem evangeliza não se contenta com uma vida espiritual medíocre, mas busca o
poder do alto para proclamar, a todos e em todo tempo e lugar, que Jesus é a
única solução.
4. Disponibilidade. Embora fosse casado, o
evangelista Filipe estava sempre disponível a cumprir com excelência o seu
ministério. Em Atos 8, encontramo-lo em quatro lugares diferentes: Samaria,
Gaza, Azoto e Cesareia. E, nem por isso, descuidou de sua família; suas quatro
filhas eram profetisas (At 21.8,9)
Filipe evangelizava tanto pessoal quanto coletivamente; era um obreiro
completo.
CAPÍTULO 3 O TRABALHO DE UM EVANGELISTA
O trabalho básico de um evangelista consiste na proclamação do
Evangelho, na apologia da fé cristã e na integração plena do novo convertido.
1. Proclamação do Evangelho. O trabalho
prioritário e intransferível do Evangelista, enfatizamos, é pregar Cristo a
todos, em todo tempo e lugar. Por esse motivo, não deve ele perder-se em
burocracias inúteis e paralisantes. Noutras palavras, que o evangelista faça,
de fato, o trabalho de um evangelista (2Tm 4.5).
Quem foi chamado ao ministério evangelístico deve permanecer fiel à sua vocação
(1Co 7.20).
2. Apologia da fé cristã. A proclamação do
Evangelho compreende igualmente a apologia da Fé Cristã (Fp 1.15,16). O
verdadeiro evangelista deve estar sempre preparado, objetivando defender a fé
cristã ante as nações e os poderosos. Os últimos capítulos de Atos mostram como
Paulo, além de anunciar Cristo, soube como defender a esperança evangélica
diante das autoridades judaicas e romanas. Destacamos, outrossim, o seu
discurso no Areópago de Atenas
(At
17).
Não se furte ao seu dever de apresentar a apologia da fé cristã. Estude,
prepare-se e confie na presença do Espírito Santo.
3. Integração do novo convertido. Embora o
evangelista não tenha responsabilidades pastorais efetivas, ele não pode
descuidar-se da integração plena do novo convertido. Que cada alma ganha seja
discipulada e incorporada também à igreja visível.
O lado social do converso não pode ser
ignorado.
CONCLUSÃO
Filipe destacou-se como o maior evangelista da Igreja Primitiva.
Evangelizando a Judeia, chegou a Samaria. Portanto, que todos nós façamos com
excelência o trabalho de um evangelista. A responsabilidade é de todos. Então,
proclamemos Cristo a tempo e fora de tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário