segunda-feira, 4 de setembro de 2023

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE AS ARMAS

 

O que parece estar subentendido no argumento para o controle de armas é que a disponibilidade de armas causa o crime. Por extensão, a disponibilidade de qualquer coisa que possa ser usada como arma deve ser vista como uma causa de crime. O que a Bíblia diz sobre esse ponto de vista?

É melhor que comecemos do início, ou pelo menos muito perto dele – em Gênesis 4. Neste capítulo, lemos sobre o primeiro assassinato. Caim ofereceu um sacrifício inaceitável e estava perturbado por Deus insistir que ele fizesse a coisa certa. Em outras palavras, Caim estava irritado por não poder fazer a sua própria vontade.

Caim estava mais engajado em matar seu irmão do que em andar corretamente com Deus. Não havia armas disponíveis, embora provavelmente houvessem facas. Mas, se foi uma faca ou uma pedra, a Bíblia não diz. O caso é que, o mal no coração de Caim foi a causa do assassinato, não a disponibilidade de armas mortais.

A resposta de Deus não foi banir as pedras ou as facas, ou o quer que fosse, mas, banir o assassino. Mais tarde (ver Gen. 9:5-6) Deus instituiu a pena capital, mas não disse sequer uma palavra sobre proibir armas.

Cristo Ensinou o Pacifismo?

Muitas pessoas, inclusive Cristãos, assumem que Cristo ensinou o pacifismo. Eles citam em seu favor Mateus 5:38-39. Nesse verso Cristo disse: “Vocês ouviram o que foi dito, ‘Olho por olho e dente por dente.' Porém, eu vos digo, não resistais ao perverso; mas a qualquer que te ferir a face direita, dá também a outra.”

O Sermão do Monte, onde essa passagem se encontra, trata da correta conduta pessoal. Em nossa passagem, Cristo está esclarecendo uma confusão que as pessoas faziam em pensar que a conduta apropriada para o governo civil – isto é, fazer vingança – era também apropriada para um indivíduo.

Até mesmo as palavras que Cristo escolheu indicam que Ele estava aludindo à uma confusão, ou a uma distorção, que era corriqueira. Diversas vezes no restante do Sermão do Monte, Cristo usou: “vocês ouviram dizer isto”, uma figura de discurso para expor o engano e a falsidade ensinada pelos líderes religiosos da época.

Contraste isto ao uso que Cristo faz da frase “está escrito” quando Ele apelava para a autoridade das Escrituras (por exemplo, ver Mateus 4 onde em três ocasiões durante sua tentação pelo Diabo, Cristo respondeu a cada uma das mentiras de Satanás pela Escritura com as palavras: “está escrito”).

Para perceber melhor o fato de que Cristo estava corrigindo os líderes religiosos sobre seu ensino do “olho por olho” aplicado à vingança pessoal, considere que no mesmo sermão, Cristo condena veementemente o falso ensino: “Qualquer que quebrar algum destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus...” (Mt. 5:19). Fica claro, então, que Cristo não estava ensinando nada sobre a auto-defesa diferente daquilo que é ensinado em outras partes da Bíblia. Caso contrário, Ele estaria se contradizendo, pois estaria agora ensinando os homens a quebrar um dos mandamentos.

A referência “olho por olho” foi extraída de Êxodo 21:24-25, que trata de como o magistrado deve agir em relação ao crime. A saber, a punição acompanha o crime. Os líderes religiosos do tempo de Cristo haviam distorcido a passagem que se aplicava ao governo e, de forma errada, a haviam aplicado como um princípio de vingança pessoal.

A Bíblia claramente distingue entre os deveres do magistrado civil (o governo civil) e os deveres de um indivíduo. Ou seja, Deus delegou ao magistrado civil a administração da justiça. Os indivíduos têm a responsabilidade de proteger suas vidas dos agressores. Cristo se referiu a esta distinção na passagem de Mateus 5. Vamos agora examinar alguns detalhes do que as Escrituras dizem sobre as normas para os indivíduos e o governo civil.

Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento ensinam a auto-defesa pessoal, mesmo que isto implique em tomar a vida do agressor, em determinadas circunstâncias.

A auto-defesa no Velho Testamento

Êxodo 22:2-3 nos diz: “Se um ladrão estiver roubando, e, sendo ferido, morrer, quem o feriu não será culpado de seu sangue. Se o sol houver raiado sobre ele, haverá culpa por seu sangue. Ele fará restituição total; se não tiver condições, então, será vendido por seu furto.

Uma conclusão que podemos extrair daqui é que uma ameaça à nossa vida deve ser reprimida com força letal. Depois que “o sol houver raiado” parece referir-se a um julgamento diferente daquele permitido à noite. À noite é mais difícil discernir se o intruso é um ladrão ou um assassino. Além disso, a noite torna mais difícil a tarefa de defender-se e, ao mesmo tempo, evitar matar o ladrão. Durante o dia, seria melhor livrar-se do perigo, caso contrário, a defesa torna-se vingança, e esta é prerrogativa do magistrado.

Em Provérbios 25:26, nós lemos: “O homem justo que cede ao perverso é como uma fonte que foi turvada e poluída.” Certamente, cederíamos ao perverso se escolhêssemos estar desarmados e incapazes de resistir ao assaltante que pudesse ameaçar nossa vida. Em outras palavras, não temos o direito de abrir mão de nossa vida -- que é presente de Deus -- para o perverso. É um erro grave igualar a sociedade civilizada àqueles que se ocupam em assolá-la com maldade, ao invés de serem pessoas decentes.

Confiando em Deus

Outra pergunta que os Cristãos fazem é, “Ter uma arma não significa certa desconfiança sobre se Deus irá cuidar de nós?”

Realmente, Deus irá cuidar de nós. Ele nos disse também que se nós O amássemos, guardaríamos os Seus mandamentos (Jo. 14:15).

Os que confiam que Deus trabalha para que eles vivam, sabem que 1 Timóteo 5:8 nos diz: “Mas se alguém não provê para si próprio, e especialmente para os de sua casa, abandonou a fé e é pior do que um incrédulo.” Não trabalhar, e ainda esperar comer porque está “confiando em Deus” seria simplesmente estar tentando a Deus.

O rei Davi escreveu no Salmo 46:1 que “Deus é nosso refúgio e fortaleza, um grande socorro presente na angústia.” Isto não conflita com a oração ao Deus, “Que treina minhas mãos para a guerra e meus dedos para a batalha.” (Sl. 144:1).

A doutrina da Escritura é que nós nos preparamos e trabalhamos, mas deixamos o resultado com Deus.

Aqueles que confiam em Deus deveriam também fazer a provisão adequada para a sua própria defesa, assim como somos instruídos nas passagens citadas acima. Pois um homem que recuse suprir defesa adequada para si e sua família estará tentando a Deus.

Há um agravante com relação a adotar a posição do “eu não preciso me armar; Deus irá me proteger.”

Em um certo ponto, quando Satanás estava tentando a Jesus no deserto, ele desafiou Jesus a jogar-se de cima do templo. Satanás presumiu que os anjos de Deus poderiam protegê-Lo. Jesus respondeu: “Novamente está escrito, ‘Não tentarás ao Senhor teu Deus'” (Mt. 4:7)

Pode parecer piedoso dizer que confia em Deus para proteção – e todos nós devemos confiar – mas tentamos a Deus se não nos submetemos ao padrão que Ele nos deixou na Bíblia.

O Dever do Governo Civil

A Bíblia registra o primeiro assassinato em Gênesis 4 quando Caim matou seu irmão Abel. A resposta de Deus não foi registrar as rochas ou listar aqueles que possuíam um arado, ou o que quer que Caim tenha usado para matar seu irmão. Ao invés disso, Deus tratou com o criminoso. Desde Noé, a pena para o assassinato tem sido a morte.

Vemos a recusa em se aceitar os princípios que Deus nos deu lá no comecinho de tudo. Hoje vemos crescer a aceitação da idéia de que controlar o arsenal de armas disponíveis aos criminosos irá diminuir o crime, enquanto raramente devemos executar aqueles que são culpados de assassinato.

Em Mateus 15 (e em Marcos 7), Cristo também acusou os lideres religiosos de seu tempo de se oporem à execução daqueles jovens rebeldes que eram merecedores de morte. Eles haviam substituído os mandamentos de Deus com suas próprias tradições. Deus nunca esteve interessado em controlar os meios de violência. O que Ele sempre fez foi punir e, quando possível, restaurar (seja por restituição e excomunhão) o transgressor. O controle de indivíduos deve ser deixado a seu auto-governo. A punição dos indivíduos pelo governo civil deve ser feita quando acontece algo de errado com esse auto-governo.

Em nenhuma parte da Bíblia Deus deixa brecha para tratar dos instrumentos de crime. Ele sempre foca nas conseqüências que um indivíduo terá de arcar para suas ações. O céu e o inferno só dizem respeito às pessoas, não às coisas. A responsabilidade pertence somente às pessoas, não às coisas. Se esse princípio, que está profundamente arraigado na lei comum, permanecesse ainda hoje, os legisladores contra os fabricantes de armas deveriam banir somente os produtos que funcionassem mal.

Auto-Defesa Versus Vingança

Resistir a um ataque não deve ser confundido com fazer vingança, a qual é domínio exclusivo de Deus (Rom. 12:19). Ela tem sido delegada ao magistrado civil, que, como lemos em Romanos 13:4, “...é ministro de Deus para teu bem. Mas se fores mal, teme; pois não é em vão que vem a espada; pois é ministro de Deus, um vingador para castigar o que pratica o mal.

Os meios de vingança pessoal podem tornar alguém um criminoso se agir depois que sua vida não está mais em perigo, ao contrário de quando alguém está se defendendo de um ataque. Esse é o ponto crucial que têm sido confundido por cristãos pacifistas que querem tomar a passagem do Sermão do Monte sobre dar a outra face (o que proíbe a vingança pessoal) como um mandamento para anular-se ante o perverso.

Consideremos também o que nos diz o Sexto Mandamento: “Não matarás.” Nos capítulos seguintes, Deus dá a Moisés algumas situações que requerem a pena capital. Evidentemente, Deus não está dizendo que nunca se deve matar, mas que não devemos tirar a vida de um inocente. Considere também que o magistrado civil é um terror para aqueles que praticam o mal. Essa passagem não está de modo algum significando que o papel da lei obrigatoriamente é prevenir crimes ou proteger os indivíduos dos criminosos. O magistrado é um ministro que serve como “um vingador para castigar o que pratica o mal” (Rom. 13:4).

Este ponto está refletido na doutrina legal dos Estados Unidos. Repetidamente, as cortes mantiveram que o governo civil não tem nenhuma responsabilidade de fornecer segurança individual. Em um caso (Bowers x DeVito) se expressou desta maneira: “Não há nenhum direito constitucional para ser protegido pelo estado contra ser assassinado.”

Auto-Defesa no Novo Testamento

Cristãos pacifistas podem tentar argumentar que Deus mudou Sua mentalidade do tempo em que Ele deu os Mandamentos a Moisés no Monte Sinai. Eles podem, por exemplo, querer que nos convencer de que Cristo cancelou os Dez Mandamentos de Êxodo 20 ou a base para o assassinato justificável de um ladrão em Êxodo 22. Mas o escritor aos Hebreus deixa claro que não é assim, porque “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Heb. 13:8). No Velho Testamento, o profeta Malaquias grava da seguinte maneira as palavras de Deus: “Pois eu sou o Senhor, eu não mudo.” (Mal. 3:6).

Paulo estava se referindo à imutabilidade da Palavra de Deus quando escreveu a Timóteo: “Toda Escritura é dada por inspiração divina, e é útil para o ensino, admoestação, correção, para instrução na justiça, para que o homem de Deus possa ser perfeito, completamente capacitado para toda boa obra” (2 Tim. 3:16-17). Evidentemente, Paulo encarava toda a Escritura, incluindo o Velho Testamento, como útil para instruir os cristãos em cada área da vida.

Devemos considerar também que Cristo disse a seus discípulos em suas últimas horas com eles: “...Mas agora, quem tem uma bolsa, tome-a, e faça o mesmo quem tiver uma espada; e quem não tiver uma espada, venda sua capa e compre uma” (Lc. 22:36). Tenha em mente que a espada era a mais letal arma ofensiva disponível para um soldado individual – seria o equivalente hoje a um rifle militar.

Os pacifistas cristãos provavelmente irão objetar nesse ponto que algumas poucas horas mais tarde, Cristo repreende Pedro por usar uma espada para cortar a orelha de Malco, um servo do sumo sacerdote em companhia de um destacamento de tropas. Vemos ler o que Cristo diz a Pedro em Mateus 26:52-54: Embainha a tua espada, pois todo aquele que usa a espada irá perecer pela espada. Ou você pensa que eu não posso agora orar a Meu Pai, e ele me mandaria mais do que doze legiões de anjos? Como, então, pode ser cumprida as Escrituras dizendo que isto deve acontecer?”.

Na passagem paralela em João 18, Jesus diz a Pedro para guardar sua espada e diz que beberá do copo que Seu Pai lhe tem dado. Não era a primeira vez que Cristo explicava a seus discípulos porquê ele veio à terra. Para cumprir a Escritura, o Filho de Deus teve de morrer pelos pecados do homem, uma vez que o homem era incapaz de pagar por seus próprios pecados, livrando-se do fogo do inferno. Cristo poderia ter salvado sua vida, mas então os crentes perderiam suas vidas eternamente no inferno. Essas coisas tornam-se claras para os discípulos somente depois de Cristo ter morrido e levantado dos mortos, e depois do Espírito ter vindo ao mundo no Pentecostes (ver Jo. 14:26).

Quando Cristo disse a Pedro “ponha sua espada no lugar,” evidentemente ele não disse que a deixasse lá para sempre. Isto contradizeria o que ele havia dito aos discípulos apenas algumas horas antes. A espada de Pedro era para proteger sua própria vida mortal do perigo. Sua espada não era necessária para proteger o Criador do Universo e o Rei dos Reis.

Anos depois do Pentecostes, Paulo escreve em uma carta à Timóteo: “Mas se alguém não provê para si próprio, e especialmente para os de sua casa, ele abandonou a fé e é pior do que um incrédulo” (1 Tim. 5:8). Essa passagem se aplica a nosso assunto porque seria absurdo comprar uma casa, abastecê-la com comida e outras necessidades de uma família, e então recusar-se a instalar fechaduras e a prover os meios de proteger a família e a propriedade. Do mesmo modo, seria absurdo não tirar, se necessário, a vida de um ladrão noturno para proteger os membros da família (Ex. 22:2-3).

Um relato e um conceito até mais amplo é encontrado na parábola do Bom Samaritano. Cristo sintetizou um sumário de todas as leis bíblicas do Velho Testamento em dois grandes mandamentos: “‘Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua força, e com todo o teu entendimento; e a teu próximo como a ti mesmo'” (Lc. 10:27). Quando perguntaram quem era esse próximo, Cristo contou a parábola do Bom Samaritano (Lc. 10:30-37). Foi o Bom Samaritano que cuidou da vítima de ataque, o samaritano era o “próximo” da vítima. Os que passaram perto e ignoraram a situação da vítima não agiram como “próximos” dele.

À luz de tudo o que vimos a Escritura ensinar sobre este ponto, podemos perguntar: se pudéssemos salvar a vida de alguém das mãos de um agressor por meio de um tiro no agressor com nossa arma deveríamos “dar a outra face”? A Bíblia não fala disto como correto. Fala somente das nossas responsabilidades em face de uma agressão – como criaturas individuais feitas por Deus, como chefes de família, ou diante do nosso próximo.

Bênçãos e Maldições Nacionais

O Antigo Testamento também nos fala bastante sobre o relacionamento positivo entre a retidão, que exalta a nação, e a auto-defesa. Deixando claro que em tempos de rebelião nacional contra o Senhor Deus, as leis da nação irão refletir a degradação espiritual do povo e o resultado é a rejeição da lei de Deus, a soberba dos oficiais, o desarmamento, e opressão.

Por exemplo, o povo de Israel foi oprimido durante o tempo da lei dos juízes. Isto ocorreu em qualquer tempo em que o povo apostatou. Juízes 5:8 nos fala que, “Escolheram-se deuses novos; então, a guerra estava às portas; não se via escudo nem lança entre quarenta mil em Israel.

Considere Israel sob Saul: O primeiro livro de Samuel fala da mudança de rumo de Israel para com Deus. O povo não queria ser governado por Deus; eles queriam ser regidos por um rei como os pagãos, as nações odiadas por Deus em derredor. Samuel advertiu o povo que se eles persistissem em pôr um rei sobre seus ombros e de suas famílias, a decisão recairia sobre eles. Incluindo naquela decisão o levantamento de um exército profissional composto por seus filhos e filhas para as agressivas guerras (1 Sam. 8:11).

Essa decisão não é desconhecida nos Estados Unidos. Tudo aquilo que Samuel advertiu ao povo, Saul realizou. Sua reunião de um exército armado foi repetida nos Estados Unidos, e não só em termos de forças armadas, mas também com os 650.000 oficiais de polícia contínuos para todos os níveis do governo civil.

Saul era o rei que israelitas pediram e tiveram. Ele era bonito aos olhos do mundo, mas um desastre aos olhos do Senhor. Saul não confiou em Deus. Ele se rebelou contra a forma de sacrifício do Senhor. Saul pôs a si mesmo acima de Deus. Ele era impaciente. Ele recusou esperar por Samuel porque o modo de Deus estava sendo um tanto demorado. Saul foi adiante e executou ele mesmo o sacrifício, violando assim os mandamentos de Deus (e, incidentalmente, violando também a separação que Deus ordenou entre os deveres da igreja e do estado!).

Assim Saul perdeu sei reinado. E, foi sobre ele que os Filisteus puderam derrotar os Judeus e escravizá-los. Quão grande foi a escravidão exercida pelo Filisteus: “Ora, não se encontrava nem um ferreiro em toda a terra de Israel: pois os Filisteus disseram, ‘Para que os Hebreus não façam espadas ou lanças.' Mas todos os israelitas tinham de descer aos filisteus para amolar a relha do seu arado, e a sua enxada, e o seu machado, e a sua foice.... Sucedeu que no dia da batalha, não se achou nem espada, nem lança na mão de nenhum do povo que estava com Saul e com Jônatas...” (1 Sam. 13:19-20, 22-23).

Hoje, os mesmos objetivos dos Filisteus seriam realizados por um opressor que banisse as armas da terra. A espada de hoje é a pistola, o rifle, ou a espingarda. O controle de espadas dos Filisteus é hoje o controle de armas daqueles governos civis que não permitem que seus cidadãos tenham armas.

É importante entender que o que aconteceu aos judeus no tempo de Saul não foi inesperado de acordo com as sanções proferidas por Deus em Levítico 26 e Deuteronômio 28. Nos primeiros versos daqueles capítulos, bênçãos são prometidas à nação que seguirem as leis de Deus. Nas últimas partes daqueles capítulos, as maldições são pronunciadas para uma nação que venha a ser julgada por sua rebelião para com Deus. Deuteronômio 28:47-48 nos ajuda a entender a razão para a opressão de Israel pelos Filisteus durante o reinado de Saul:

Porque não serviste ao Senhor, teu Deus, com alegria e bondade de coração, não obstante a abundância de tudo. Assim, com fome, com sede, com nudez e com falta de tudo, servirás aos inimigos que o Senhor enviará contra ti; sobre o teu pescoço porá um jugo de ferro, até que te haja destruído.

A Bíblia fornece exemplo de bênçãos de Deus sobre Israel por sua fidelidade. Essas bênçãos incluem uma forte defesa nacional acoplada à paz. Um claro exemplo ocorreu durante o reino de Josafá. 2 Crônicas 17 fala de como Josafá conduziu Israel à fidelidade a Deus que incluía uma forte defesa nacional. O resultado: “E o temor do Senhor sobre todos os reinos da terra que estavam ao redor de Judá, de modo que não fizeram guerra contra Josafá” (2 Cr. 17:10).

O exército Israelita era um exército de milícia (Num 1:3ff.) que ia para a batalha com cada homem carregando sua própria arma – do tempo de Moisés, passando pelos Juízes, e além. Quando ameaçados pelos Midianitas, por exemplo, “Moisés falou ao povo dizendo, ‘Armai alguns de vós para a guerra, e que saiam contra os midianitas, para fazerem a vingança do Senhor contra eles'” (Num 31:3). Outra vez, demonstra-se a herança bíblica de carregar e portar armas, durante o tempo de Davi no deserto escondendo-se de Saul, “Davi disse a seus homens, ‘Cada homem cinja sua espada.' Então cada homem cingiu a sua espada, e Davi também a sua” (1 Sm. 25:13).

Finalmente, considere Neemias e aqueles que reconstruíram os portões e os muros de Jerusalém. Eles eram tanto construtores quanto defensores, cada homem – casa servo – armou-se com sua espada: Os carregadores, que por si mesmos tomavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a arma. Os edificadores, cada um trazia a sua espada à cinta, e assim edificavam” (Ne. 4:17-18).

Conclusão

A sabedoria dos que fizeram a Constituição [Americana] é consistente com as lições da Bíblia. Os instrumentos de defesa devem estar espalhados por toda a nação, não concentrados nas mãos do governo central. Em um bom país, cada homem age corretamente por meio do Espírito Santo que trabalha nele. Não há razão para o governo civil querem o monopólio da força; o governo civil que deseja tal monopólio é um perigo à vida, liberdade, e propriedade de seus cidadãos.

A simples suposição de que pode ser perigoso que as pessoas carreguem armas é usada para justificar o monopólio da força por parte do governo. A noção de que não se pode confiar que as pessoas mantenham suas próprias armas nos mostra que, como o tempo de Salomão, não só para os muito ricos, é também um tempo perigoso para as pessoas simples. Se Cristo não for nosso Rei, nós teremos um ditador a governar sobre nós, justamente como advertiu Samuel.

Para aqueles que pensam que Deus tratou Israel de maneira diferente da que irá nos tratar hoje, por favor considere o que Deus disse ao profeta Malaquias: “Pois eu sou o Senhor, eu não mudo...” (Mal. 3:6).   

DEMONIOS FAMILIARES

 

O mundo está fundamentado em dois reinos, uma estrutura sobrenatural que determina toda ação do invisível no visível, o reino da luz e o reino das trevas.

 Somos alvos constantes dos ataques das forças do mal de diversas formas e maneiras. 

A família e o ambiente familiar é uma das áreas de maior atuação das hordas malignas, dos demônios familiares, com o intuito de destruir a relação, os laços, a união.

 Contendas, desobediência, adultério, sexo ilícito, mentira, abusos, intolerância, vícios e tantos outros males que vêm sobre as famílias podem levar ao desmoronamento de um lar, um lugar projetado pelo criador para ser de bênçãos, de alegria, de proteção e crescimento. é necessário entender, conhecer e compreender como estas forças atuam, onde e como atacam. 

E quais as armas e estratégias para anular estas forças destrutivas. Disse jesus: “o ladrão (diabo) vem para matar, roubar e destruir mas eu vim para que tenham vida e vida em abundância” (joão 10: 10). 

Outra ordem de jesus é: “resisti ao diabo e ele fugirá de vós” (tiago 4.7).

 Conheça os detalhes deste mundo e batalha, arme-se e proteja você e sua família. Prepare-se para absorver novas informações sobre demônios familiares, fazer uso delas e ser livre! "

A revelação traz ao conhecimento que os seres que povoam a dimensão invisível estão em todos os lugares e podem se manifestar nas mais variadas e feias formas. 

Jesus disse: resisti ao diabo e ele fugirá de vocês.

 Sua família não pode ficar suscetível aos ataques de entidades demoníacas! 

Conheça maios sobre o assunto e vença esta terrível e a real Batalha Espiritual!

Às vezes, estamos tão envolvidos com os conflitos do cotidiano que começamos a pensar que é normal ter problemas.

Aqui você vai encontrar estratégias de batalha, orações, instruções para jejum e outras táticas para confrontar o inimigo – e vencer.

 Você não precisa levar uma vida de preocupação e ansiedade. 

A paz é sua, porque Jesus já a conquistou por você.

O demônio atua de maneiras diferentes na vida do homem e na Família etc.  principalmente porque é um “ser vivo, espiritual e perverso”, 

Demônios atua através de uma ação extraordinária, que é subdividida em quatro:

Opressão demoníaca

“A primeira é chamada de opressão demoníaca, ou seja, cria uma dependência. 

Por exemplo, dependência do álcool, das drogas, do sexo desenfreado, dos jogos Roubo  morte briga?

 Obsessão com o dinheiro, que começa com feridas emocionais, distúrbios, situações que marcaram a vida desde muito pequeno”,

Afetam a cabeça com enxaquecas contínuas, insônia, pesadelos, medos, fadigas excessivas, nojo de tudo, tristeza sem causa, ansiedade, dificuldade

anorexia, bulimia, tentativa de vômito fadigas, sonolências, bocejos, aversão aos lugares sagrados” 

Onde Deus se manifesta sua Presença Espiritual?

Nesse sentido, afirma que tudo isso é provocado pelo demônio para interferir na vida espiritual.

“O demônio ataca as emoções e o espírito com inquietação, pressão, raiva, ódio, medo, obsessão, ciúmes, tristeza, confusão, indecisão, perda de memória, incapacidade de concentrar-se”, etc.

São  demônio aliás   anjos caído  que se manifestou quando Satanás que atacar a alma de uma pessoa qui é  má e que o demônio está trabalhando nela colocado acidentes, doenças, espíritos de destruição, morte, depressão, falta de sentido, isso é o que o diabo faz”, 

São as possessões demoníacas que atua  na família?

“O demônio não suporta a presença de Jesus  em sua famílias?

O demônio enxerga as possibilidades que podem ser usadas contra sua famílias 

     O demônio utiliza artimanhas para aproximar-se

      A bíblia fala em 1 pedro 5,8
    Pedro, na primeira carta 5,8 nos diz o seguinte: “Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar.
    O diabo é mais perigoso em sua astúcia do que em sua fúria. 

    Nós precisamos estar muito atentos com respeito a ele, porque ele é mais perigoso em suas ciladas do que em sua força. 

    Ainda é mais perigoso quando trabalha quando nos enfrenta cara a cara.

    Luta diária

    O tempo em que vivemos é muito difícil! 

    É um tempo de lutas que estão fora do alcance humano. 

    Não há armas no mundo criada por homens nem mulheres que possam destruir a fúria do demônio, somente as armas espirituais,

    Estamos vivendo um tempo de batalha muito grande, e o inimigo de Deus tenta nos destruir de todas as formas, mas quando temos o Espírito Santo em nós, o inimigo é impedido de tomar controle da nossa personalidade.

    Paulo nos ensina: “Não sabeis, vós sois o templo onde habita o Espírito Santo de Deus”. Nós somos morada e templo vivo da habitação do Espírito. É ele que nos dá a força para vencer toda a sedução e todas as trapaças do inimigo, ainda sim ele tenta destruir os nossos relacionamentos, nossa família e bagunçar a nossa vida, pois seu alvo é destruir o homem desde Adão e Eva. O inimigo sabe que é só dessa maneira que ele pode ferir o coração de Deus, porque a Palavra vem confirmar isso: “Eu vim para que não se perca nenhum dos meus”.

    Vencendo o demônio

    Deus não quer a perdição de ninguém, por isso temos de lutar contra as ciladas do demônio, resistir a elas e conhecer suas estratégias. Para muitas pessoas, o demônio não existe, e manter essa imagem é a principal arma dele para esconder sua verdadeira identidade e continuar agindo sem sofrer nenhuma espécie de oposição.

    O inimigo é um ser astuto, inteligente e perverso. Em muitos filmes que vemos, em todas as espécies de mídias, a imagem com a qual ele nos é apresentado retrata uma criatura com chifres, rabos, olhar feroz, dentes grandes e uma aparência horrível, que jamais alguém vai querer conviver com ele. O demônio, no entanto, é enganador, e nunca irá se mostrar dessa maneira ou revelar a sua verdadeira face.

    Se aparecesse assim para cada um de nós, seria muito fácil identificá-lo, mas ele vai sempre se mostrar com uma aparência atrativa e muito sedutora para nos destruir. Ele não usa de meios drásticos, mas de sutilezas, já que sua arma principal é a astúcia.

    Como sabemos, ele é enganador, astuto e falso. Temos de desmascará-lo e inibir sua atuação, pois se somos de Jesus e estamos libertos, verdadeiramente pelo Seu Sangue, por Sua Paixão, Morte e Ressurreição na cruz, podemos vencer o inimigo, porque ele já é derrotado, Jesus já o derrotou na cruz, e a vitória de Cristo é a nossa vitória.


    A vitória de Jesus Cristo

    Temos de afirmar a vitória de Jesus, porque o demônio não gosta de quem toma possa da vitória de Cristo, por isso ele tenta, de todas as maneiras, destruir a nossa vida pelo desânimo, pelo medo e comodismo, pela insegurança, preguiça e por tantas armas que são peculiares na ação cotidiana do inimigo contra os filhos de Deus.

    O demônio não gosta daqueles que têm força, daqueles que lutam, que superam obstáculos e vencem barreiras, portanto, para vencê-lo e desmascará-lo, precisamos orar e ficar atentos.

    Vigiar

    Precisamos vigiar, porque somos fracos e incapazes, e essa luta é desonesta, pois não vemos o inimigo, não sabemos por onde ele irá atacar e em qual momento irá invadir a nossa vida nossa família o nosso ser e a nossa história.

    Por isso, precisamos estar muito atentos e não deixar brechas. 

    Ao fim dessa nossa reflexão, convido você a proclamar Efésios 6,10-20. Eu oro com essa Palavra todos os dias e em vários momentos, porque sei que se não estivermos revestidos da armadura de Deus, cairemos e não suportaremos tudo aquilo que precisamos passar para  lutar e fazer mostrar a presença do Deus vivo

    A força que nos foi dada, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, reveste-nos da armadura de Deus para estarmos preparados para essa batalha. 


       
    •  

    A cura mais importante é a cura dos ferimentos emocionais. 

    Por isso, o primeiro passo é encontrar as razões, as causas das nossas pequenas enfermidades emocionais, tendo sempre em mente ,

    Dessa forma, após descobrirmos as causas dos ferimentos emocionais, precisamos remover os bloqueios para a cura.

     É necessário ajudar a pessoa a se reconciliar com o próximo, a perdoar.

     E, acima de tudo, ajudá-la a renunciar a qualquer prática oculta, qualquer envolvimento com o oculto.

     Somente então é possível ora por uma verdadeira cura, nunca antes disso.

    . O primeiro passo determinante é: ter a certeza de que nosso único inimigo é aquele que a Bíblia chama de Satanás, o demônio.

    Não lutamos com inimigos de carne e osso, mas com inimigos espirituais, os exércitos dos espíritos decaídos. 

    Por isso que Paulo disse que estamos em uma batalha espiritual (cf. Ef 6,12);

     logo, precisamos de armas espirituais. 

    Não há necessidade de buscar ajuda em outras fontes, basta a presença de Jesus trabalhando pelo Espírito, uma palavra de ordem é suficiente; tampouco fazer longas orações: um toque de amor é suficiente. 

    Aquele que está conosco é o Espírito Santo, o Espírito de Jesus; por esse motivo, esta orando no pai-nosso: “Livrai-nos do mal”.

    No entanto, saber onde o demônio ataca é insuficiente. Também devemos saber qual o seu plano de ataque para atingir o objetivo, nós. É o que chamamos de meio de comunicação do demônio. O demônio pode usar todos os meios de comunicação, bem como  a bebida droga  fofocas  briga  raiva ciúme contenda  entre família etc. 

    A segunda área da nossa vida, do nosso ser que é atacada pelo demônio é a nossa mente, nosso entendimento. É o que acontece  por meio dos movimentos Nova Era, por exemplo.

    Em terceiro lugar, o demônio também pode atacar as nossas emoções. Às vezes, a partir de um sentimento de raiva, podemos até tirar a vida de uma pessoa. Por isso, devemos cuidar da nossa raiva antes de ir dormir e não deixar que ela permaneça dentro de nós, pois é como um veneno.  Não podemos dar oportunidade ao demônio, que pode atacar-nos através das nossas emoções – o ciúme no casamento, a inveja entre amigos, sentimentos de culpa, tendências ao suicídio, ódio etc. O demônio pode atacar também o nosso corpo, quando as causas das doenças físicas não são biológicas, e sim do poder de Satanás.

    O demônio também quer atacar as nossas posses – nosso quarto, nossa casa. Assim, é importante ter a certeza de que elas estão abençoadas. Hoje, o demônio ataca principalmente os casamentos e as famílias, em especial, aquelas em posição de liderança.

    Essas são as formas pelas quais o demônio quer atacar as várias áreas da nossa personalidade. Mas, de onde vêm esses ataques? Qual é a fonte desses ataques? Em primeiro lugar, a nossa árvore genealógica, ainda mais se houve casos de suicídio, aborto, envolvimento com falsas religiões, seitas satânicas. É fundamental ora para que o Senhor quebre qualquer maldição lançada.
    A segunda fonte de ataque são as pessoas com quem convivemos, as invejas com relação ao seu casamento, seus filhos, sua casa, sua prosperidade.

    A terceira fonte de ataque do inimigo pode ser nós mesmos. Não há necessidade de culpar os ancestrais o tempo todo, a família, os amigos. Se você dirigiu-se a qualquer outro que não Jesus, seja porque se encontrava muito necessitado ou pressionado por amigos, colocou-se sob o poder dos inimigos de Deus. Infelizmente, as pessoas não percebem o mal que fazem ao agirem desse modo.

    O demônio existe?



    A luta contra o mal

    Novo Testamento fala, frequentemente, no diabo ou satanás e em demônios, e mostra seu lugar na história da salvação, tanto no evento central da vida de Jesus Cristo como na Igreja. O anjo decaído não pode ver Deus em Jesus; só pode constatar com pavor e horror que esse profeta, superior a todos os outros, é o perigo definitivo para as aspirações do inferno. Jesus é apresentado como Aquele que venceu satanás. O maligno derrotado consegue ainda atrapalhar e seduzir. O Novo Testamento não manifesta interesse especulativo nenhum em descrever, dramaticamente, o universo dos demônios, como o faziam certos livros apócrifos. Não existe uma ‘demonologia’. O Novo Testamento tem, entretanto, um forte interesse em demonstrar que satanás e seus espíritos subalternos se apresentam no mundo como adversários da salvação, de Jesus e de Seus fiéis. Seu nome é diabo e satanás (Mt 4,1), inimigo e tentador, maligno (Mt 13,19; Ef 6,16), príncipe do mundo (Jo 12,31), acusador (Ap 12,10), dragão, serpente (Ap 12), chefe dos demônios (Mc 3,22) e assim por diante.

    Jesus não é um exorcista, mas o iniciador do Reino do Pai e do Seu poder. Ele é a imagem de Deus. A luta contra satanás e a vitória definitiva sobre ele é parte constitutiva desse anúncio. Cristo, ele mesmo interpreta Sua presença assim: “O príncipe deste mundo está sendo jogado fora” (Jo 12,31). É claro que, nesses acontecimentos, existem também elementos de doença

    Importa observar que os demônios não são apenas um poder anônimo, impessoal, mas espíritos criados, pessoas. Por isso, e só por isso, o Concílio pode dizer deles: “Segundo sua natureza, criados por Deus como bons, mas por si próprios se tornaram maus”. Na doutrina sobre o demônio, a Igreja sublinha, de um lado, a infinita bondade de Deus Criador. E, de outro lado, mostra a grandeza da liberdade da criatura que, sendo imagem de Deus, é exatamente por esse motivo, submetida a provas e tentações. É insistente a palavra de Jesus a todos nós: ‘Vigiai, porque não conheceis nem o dia nem a hora’ (Mt 25,13; 13,35.37).









APOSTILA A MINHA ESPOSA NÃO ME AMA MAIS

  INTRODUÇÃO 1 CAPÍTULO QUANDO A ESPOSA NÃO PROCURA MAIS O MARIDO... CAPÍTULO 2 AS 10 OPÇÃO PORQUE A ESPOSA NÃO PROCURA MAIS O MARIDO....