INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1 O QUE DEUS FALAR SOBRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA?
CAPÍTULO 2 A
BIBLIA DA PERMISSÃO AO DIVÓRCIO EM CASO DE AGRESSÃO DOMÉSTICA?
CAPÍTULO 3 VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA NO MEIO CASAL CRISTÃO?
CAPÍTULO 4 COMPREENDENDO O QUE UMA AGRESSÃO?
CAPÍTULO 5 HOMENS
QUE AGRIDEM AS MULHERES?
CAPÍTULO 6 ATE QUE PONTO PERDOAR O AGRESSÃO?
CAPÍTULO 7 O QUE A
BÍBLIA FALAR E POSSÍVEL O AMOR ACABAR NO CASAMENTO?
CONCLUSÃO
LIVRO MANUAL VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO CASAMENTO CRISTÃO
Escritor
: Carlos Alberto c da silva
Celular:
(11)95725-5927
Pastor
Professor. Carlos Alberto Candido da Silva
Mestre em psicologia, Psicanalise, Bacharel em Teologia, Graduado em
Filosofia, Graduado em História, Graduado em Pedagogia, Pós graduado em
Docência do Ensino Superior, Pós graduado em Gestão e Administração Escolar ABD...
INTRODUÇÃO
A família foi a
primeira e única instituição que Deus estabeleceu para o bem estar do homem e
da mulher.
Gênesis 2.18 E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem
esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.
Contudo o pecado tem destruído a comunhão nos lares e
destruído famílias como se isto fosse pouco o diabo tem semeado a idéia de que
outras organizações possam ser equiparadas ou substituir a família,
Como organização criada um homem casado com outro homem é
qualquer coisa menos uma família.
Levítico 18:22 Com
homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é;
Violência doméstica segundo alguns resultado de agressão física ao companheiro
ou companheira.
Para outros o envolvimento de crianças também caracterizaria
a violência doméstica.
A vítima de violência doméstica geralmente tem pouca auto
estima e se encontra atada na relação com quem agride seja por dependência
emocional ou material.
O agressor geralmente acusa a vítima de ser responsável pela
agressão a qual acaba sofrendo uma grande culpa e vergonha.
A vítima também se sente violada e traída já que o agressor
promete depois do ato agressor que nunca mais vai repetir este tipo de
comportamento para depois repeti-lo.
A violência domestica pode ser descrita de três formas..
Física,
Psicológica
Verbal:
Violência física é o uso da força com o objetivo de ferir
deixando ou não marcas evidentes.
São comuns murros e tapas agressões com diversos objetos e
queimaduras por objetos ou líquidos quentes.
Quando a vítima é criança além da agressão ativa e física
também é considerado violência os fatos de omissão praticados pelos pais ou
responsáveis.
A violência psicológica ou agressão emocional às vezes é tão
ou mais prejudicial que a física é caracterizada por..
A) rejeição B)depreciação C)discriminação D)humilhação E) desrespeito e
punições exageradas.
Trata-se de uma agressão que não deixa marcas corporais
visíveis mas emocionalmente causa cicatrizes indeléveis para toda a vida.
A violência verbal normalmente se dá concomitante à
violência psicológica.
Alguns agressores verbais dirigem sua artilharia contra
outros membros da família incluindo momentos quando estes estão na presença de
outras pessoas estranhas ao lar.
Em decorrência de sua menor força física e da expectativa da
sociedade em relação à violência masculina a mulher tende a se especializar na
violência verbal mas de fato esse tipo de violência não é monopólio das
mulheres.
Deus diz que devemos amar o próximo como a nós mesmos,
Paulo diz que as esposas devem obediência aos maridos e
afirma que os maridos devem amar suas esposas como Cristo amou a Igreja o
casamento como planejado por Deus segue quatro regras absolutas de ordem
inquebrável. Efésios 2:19
Assim que já não sois estrangeiros nem forasteiros, mas
concidadãos dos santos e da família de Deus.
O casamento ou constituição da família
Em primeira instância é heterossexual um homem e uma mulher
e nada mais,
Segundo ele é monogâmico ou seja um homem só pode ter uma
mulher,
Terceiro o casamento e indissolúvel quarto o matrimonio é
unicidade e não união.
Mas toda regra tem suas brechas que o povo chama de exceção quando não é
possível a convivência ou em caso comprovado de traição de um dos lados
O divórcio é uma alternativa a lei Maria da penha diga-se de
passagem muito boa,
Não diminui os índices de mortes de mulheres no Brasil por
conta de adultérios mais há significativa redução do índice de violência
domestica,
A violência de qualquer forma deve ser repudiada contudo
precisamos de uma consciência técnica e tática de que Deus não vai deixar a sua
organização fundamental falir.
A violência doméstica é só uma pontinha do desajuste em que a sociedade neo-
pós-moderna se encontra ao mal chama de bem,
Ao bem chama de mal são amantes da maldade da mentira do
engano infelizes que querem como bem diz ..
Cristina mel na sua belíssima canção destruir o que Deus abençoou bem é dever da
Igreja zelar pela família e pelos lares mas o que vemos muitas vezes é a
própria Igreja tentando destruir a família e acabar com os lares em benefício
sabe lá Deus de quem e de que?
O pecado é a desgraça da família e da sociedade sendo pecador você está sujeito
a ira Santa de Deus arrependa-se já pois Deus não tem o culpado por inocente e
a sua justiça ainda que pareça tardia mais sedo ou mais tarde chegará sobre
você e os seus muitos pecados. Efésios 3:15
Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome.
Boa leitura que Deus abra seu entendimento
Para entende mas sobre esse assunto
CAPÍTULO 1 O QUE DEUS FALAR SOBRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA?
Deus odeia a violência doméstica e fica muito zangado com os
agressores.
A atitude correta para um cristão é lutar contra a violência
doméstica e dar apoio às vítimas.
A violência doméstica transforma a bênção da família em maldição.
Deus criou a família para ser o lugar onde todos se sentem
seguros e amados.
A violência doméstica destrói essa bênção de Deus.
Onde há violência doméstica a aliança da família é quebrada.
A violência doméstica acontece quando alguém na família
abusa de seu poder e maltrata física e/ou psicologicamente outro membro da
família mais fraco ou vulnerável.
Na maioria dos casos o agressor é alguém com autoridade
sobre a vítima.
Essa é uma traição terrível que Deus detesta.
Os mais fortes e poderosos deveriam proteger os mais
vulneráveis não abusar deles! –
Abre a tua boca a favor do mudo, pela causa de todos que são
designados à destruição. (Provérbios Cap.:31.8)
Como ajudar uma vítima de violência doméstica?
Toda vítima de violência doméstica precisa de amor.
Esse amor precisa ser mostrado com ações não apenas com
palavras
Meus filhinhos, não
amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade. (I João Cap.:3.18)
A vítima precisa saber que tem apoio e que não vai ser
abandonada.
Em termos práticos:
Investigue com cuidado
Há sinais reais de violência doméstica?
Não ignore o pedido de ajuda mas avalie a situação e peça
sabedoria a Deus
E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus,
que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. (Tiago
Cap.:1.5)
Tente conhecer todos os fatos (mas tome cuidado com a
forma que você faz as perguntas!)
Se você não sabe o que fazer procure a ajuda de alguém mais
sábio como seu pastor da igrejas com a permissão da vítima.
Não acuse a vítima!
Em casos de violência doméstica é muito comum o agressor
manipular a vítima lançando a culpa toda sobre ela.
Se você acusar a vítima você vai ajudar o agressor não a
vítima!
A vítima não tem culpa.
Sim a vítima pode estar a fazer coisas que irritam o
agressor mas isso não justifica a violência.
Muita gente se irrita mas não bate na família!
Ninguém tem o direito de ser violento com outra pessoa.
A culpa é do agressor que não está lidando bem com suas
emoções
O tolo revela todo o seu pensamento, mas o sábio o guarda
até o fim. (Provérbios Cap.:29.11)
A vítima precisa saber isso.
Promova a segurança...
A vítima precisa sair dessa situação mesmo que seja
temporariamente.
Quem vive muito tempo em um ambiente de violência doméstica
fica com uma visão distorcida da realidade Para sarar a vítima precisa se
afastar do agressor e viver em segurança.
Não faça a vítima sentir que tem de ficar com o agressor!
A Bíblia não dá nenhuma garantia que o agressor vai mudar se
a vítima ficar
Porque, de onde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? ou,
de onde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher? (1 Coríntios Cap.:7.16)
Se a vítima decidir sair de casa não conte ao agressor onde
ela está!
Agressores podem ser muito manipuladores.
Assim como fingiram que estava tudo bem em casa podem fingir
arrependimento para continuar com o abuso ou para conseguir sua vingança
Como o caco de vaso coberto de escórias de prata, assim são
os lábios ardentes com o coração maligno. (Provérbios
Aquele que odeia dissimula com seus lábios, mas no seu
íntimo encobre o engano;
Quando te suplicar com voz suave não te fies nele, porque
abriga sete abominações no seu coração, (Provérbios Cap.:26 .23-25)
Mas si o Agressores não se arrepender e volta
fazer o pior com sua esposa ou
família o que vocês pode fazer e isso...
Cujo ódio se encobre
com engano, a sua maldade será exposta perante a congregação. (Provérbios
Cap.:26.26)
Promova a cura
A vítima vai precisar de muito apoio para sarar suas feridas
aprender a perdoar e fazer uma nova vida em segurança.
Se você ou sua igreja não é capaz de dar esse apoio todo existem
várias instituições boas especializadas em ajudar vítimas de violência
doméstica.
Aproveite esses recursos.
Procure conhecer os programas de apoio a famílias de sua
igreja e de outras instituições.
Se o agressor quiser mudar sugira alguns desses programas.
Se a vítima quiser ela poderá se encontrar com o agressor em
um desses ambientes seguros.
Mas não faça a vítima se sentir obrigada a encontrar com o
agressor.
Mesmo depois de perdoar isso pode ser muito traumático.
A decisão de encontrar o agressor (e talvez ter um
relacionamento saudável com ele mais tarde se o agressor mudar)
Tem de vir da vontade da vítima não da pressão de outras
pessoas.
Para pensar:
A mesma passagem que diz que Deus odeia o divórcio também
diz que Deus odeia o homem violento que tem por hábito ser violento
Porque o SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e
aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o SENHOR dos Exércitos;
portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais. (Malaquias
Cap.:2.16)
O divórcio não deve ser banalizado mas é uma opção válida
para a vítima de violência doméstica.
Atenção!
Quando se trata de crianças é preciso sempre envolver as
autoridades.
Tirar uma criança de casa é crime de rapto se não for o
Estado a fazer.
Seja com crianças ou adultos a violência doméstica é crime e
deve ser denunciado.
A denúncia ajuda a receber apoio.
CAPÍTULO 2 A BIBLIA DA PERMISSÃO AO DIVÓRCIO EM CASO
DE AGRESSÃO DOMÉSTICA?
Você já parou para pensar que Deus sabe exatamente tudo
sobre sua vida.
Se você sente que precisa de ajuda,
Eu Pastor Carlos vou ainda te ajudar em todas as suas
dúvidas,
serei seu professor particular de Bíblia!
Vamos começar através
desse livro abençoado por Deus..
Tem muita irmã ou ate
irmão de igreja que já me fez pergunta:
Como essa de irmã que
veio até na igreja conta o que passou no
seu casamento .
E falou assim pastor dói muito dizer isto mas tenho pensado
muito em me divorciar por causa das agressões que tenho sofrido dentro do
casamento.
Ele já me agredia com palavras alguns anos após casarmos mas
sempre relevei orando pela conversão dele.
Mas de uns tempos para cá ele tem me agredido tem me batido
já me deixou até com o olho roxo.
Algumas pessoas me dizem que o divórcio é pecado que devo
perseverar.
Mas meu coração está destruído por estar com um homem que eu
amei um dia e que hoje me bate.
Pastor é pecado eu me divorciar nesse caso?
Cara leitora ou leitores é muito importante que você leia o
quanto antes aquilo que irei te falar Neste Livro..
Vou te expor o que creio que a Bíblia Sagrada orienta nesse
caso e peço que você reflita e seja rápida na sua tomada de decisão.
O divórcio é um tema bastante discutido desde sempre.
Deus fez o casamento (Gênesis 2:24) mas por causa da nossa
natureza humana pecaminosa nem todos os casamentos seguem até o famoso até que
a morte os separe”.
Jesus disse que o divórcio não é do agrado de Deus mas que
Ele o permitiu por causa da dureza do coração humano:
Respondeu-lhes Jesus:
Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos
permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio”
(Mateus 19:8)
A grande questão que muitos discutem é:
Quais são os motivos reais que permitem um divórcio segundo
a Bíblia?
Não vou trabalhar esse tema de forma completa agora neste
Livro pois é bastante amplo que vai te ajuda nessa caminhada de para de sofrer com alguém que não te ama de verdade..
Mas podemos dizer de forma resumida que alguns apontam para
a existência de pelo menos dois motivos claros para divórcio na Bíblia sendo a
traição..
(Marcos 10:1-12) e o abandono por parte do cônjuge
descrente(1 Coríntios 7:15)....
Mas aí entra a questão:
E a violência dentro do casamento não é um forte motivo para
um divórcio?
A pessoa que sofre violência (geralmente a mulher) deve
continuar sofrendo violência e permanecer casada?
3)A resposta a essas
perguntas é que a violência é sim motivo para divórcio segundo a Bíblia.
Aliás não só para o divórcio mas também para denúncia à
polícia para que a justiça tome providências.
Biblicamente entendo que a violência dentro do casamento se
enquadra em 1 Coríntios 7:15: “Mas, se o descrente quiser apartar-se, que
se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã;
Deus vos tem chamado à paz”.
Paulo trabalha nesse texto a possibilidade de um cônjuge incrédulo
abandonar o casamento.
A palavra grega traduzida por “apartar-se” é “chorizo” e
significa “separar, dividir, partir, quebrar em pedaços, separar-se de,
despedir-se, partir, ir embora”.
(4) Penso que a violência contra o cônjuge seja um
estágio avançadíssimo de um desejo e uma decisão de “apartar-se” que a outra
pessoa está demonstrando através da violência.
Quando um marido por exemplo agride a esposa está claramente
se apartando dela está quebrando o relacionamento, está indo embora do
casamento com tal atitude.
Nesse caso fica claro para mim que a pessoa que sofre
violência no casamento tem sim o direito de divorciar-se e não estará com isso
indo contra a Bíblia Sagrada.
Está amparada pela orientação de Paulo vista acima.
Dessa forma quem sofre violência deve tomar uma atitude
rápida, pois está totalmente debaixo do que a Bíblia ensina caso queira se
divorciar
5) Alguns costumam aconselhar pessoas que sofrem
violência no casamento a perseverar a crer que as coisas vão mudar.
Eu penso que esse é um mau conselho. Diante da violência não
há outro caminho senão o de se afastar dessa pessoa e de perigos até maiores pois
quem agride pode muito bem até tirar a vida da pessoa se tiver oportunidade
(Não vemos isso todos os dias nos noticiários?)
Esse risco não deve ser corrido de forma alguma.
Ninguém deve permitir violência dentro do casamento.
No menor vestígio dela acontecer deve haver conversa séria
do casal deixando claro que isso não será tolerado e caso continue providências
sérias devem ser tomadas em todas as esferas possíveis.
Não sei se você é uma dessas pessoas que tem dificuldades de
entender a Bíblia.
Que tal melhorar nessa área da sua vida espiritual aprendendo
a entender assuntos da Bíblia de forma simples e rápida ajudado por quem já
superou as mesmas dificuldades que você enfrenta?
CAPÍTULO 3 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
NO MEIO CASAL CRISTÃO?
Ao falar de violência
contra a mulher no meio cristão partimos da informação que cerca de 40% das
denúncias feitas nos órgãos especializados é realizada por mulheres que se
denominam evangélicas.
Acreditamos que esse número deve ser muito maior pois muitas
se omitem por medo e por vergonha da comunidade religiosa em que vivem, e
quando buscam ajuda de seus líderes muitas vezes escutam que elas devem orar e
que a mulher deve ser submissa ao seu marido.
Submissão é uma palavra que se não analisada de maneira
coerente dentro do contexto bíblico pode muitas vezes causar estragos
irreversíveis na vida de muitas mulheres como traumas psicológicos.
Devemos entender que essa palavra não cabe somente à mulher mas
para todos.
Vamos separar essa palavra, sub/missão e poderemos a
compreender melhor.
Cada um tem sua missão em um casamento a da mulher é de
auxiliadora do marido mas será que alguém pode auxiliar a quem te fere e te
machuca?
Praticamente impossível.
O homem que realmente teme a Deus, ama cuida protege e
respeita a sua esposa e consequentemente terá ao seu lado alguém para
auxiliá-lo a alcançar um ministério forte.
Existem trechos da Bíblia que muitos usam para justiçar a
submissão feminina de maneira equivocada.
Basta vermos o que está escrito em Efésios capítulo 5 dos
versículos de 21 ao 33.
Porém infelizmente o que vemos comumente são muitos
religiosos se baseando no que está escrito nos versículos de 22 ao 24:
22. Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao
Senhor;
23. Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo
é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
24. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo,
assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
Esquecem-se de meditar no versículo anterior que diz:
Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus (Efésios
5:21).
25. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo
amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
26. Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água,
pela palavra,
27. Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem
mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
28.Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres,
como a seus próprios corpos.
Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
29. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a
alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;
30. Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos
seus ossos.
31. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a
sua mulher; e serão dois numa carne.
32. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de
Cristo e da igreja.
33. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua
própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido. (Efésios 5:
23-33)
Observamos que há recomendações para ambas as partes e
concluímos que devido à má interpretação ou uso de pequenos trechos das
escrituras em benefício próprio, muitas mulheres em seus lares cristãos, tem
sofrido com relacionamentos abrutalhados, autoritários e ditatoriais.
E com muita frequência vemos estes casos culminarem em
feminicídios que deixam toda a sociedade estarrecida.
Devemos entender ainda que aonde Cristo verdadeiramente
habita não há violência.
E que não só as mulheres terminam sendo afetadas mas os
filhos também.
Pois muitos desses meninos podem vir a se tornar potenciais
agressores e as meninas por sua vez acharem que é normal sofrer qualquer tipo
de agressão.
As lideranças não podem aceitar que homens que cometam tais
atos que aborrecem ao Senhor continuem impunes e muitas vezes até com cargos
dentro das mais diversas religiões.
Mulheres a Palavra diz que a sabedoria precede a honra.
Sejam sábias denunciem.
Você nesse momento deve estar a se questionar:
Mas Deus abomina o divórcio o que eu faço?”
Em 1 Co 7: 15, o
Apóstolo Paulo nos dá a seguinte orientação:
Mas se o descrente se apartar aparte-se; porque neste caso o
irmão ou irmã não está sujeito à servidão mas Deus chamou-nos para a paz.”
Quando um homem não teme e não segue o que está nas
escrituras ele é sim um descrente e a partir do momento que esse homem agride
sua esposa e fere toda a sua família ele já abandonou seu lar há muito tempo.
E para compreender vejam
que o Apostolo Paulo diz que Deus nos chamou para a paz,
Alguém acredita mesmo
que há paz em um lar ou em alguém que sofre agressões?
Que essa pergunta nos leve a refletir.
Não tenham medo não tenham vergonha.
Não se calem.
O silêncio pode matar.
CAPÍTULO 4 COMPREENDENDO O QUE UMA AGRESSÃO?
A agressão verbal é algo que pode abalar significativamente
o estado psicológico de uma pessoa.
Conviver com pessoas verbalmente agressivas requer além de
cautela, uma boa dose de paciência e autocontrole para evitar situações que
possam comprometer a relação e até mesmo, evitar que essa agressividade se
transforme em violência física.
Infelizmente apenas se afastar de alguém que utiliza a
agressão verbal para reagir a um confronto de ideias ou questionamentos, nem
sempre é uma opção.
Seja na família, no trabalho ou em qualquer outro ambiente
social podemos nos deparar com esse tipo de personalidade.
E nem sempre virar as costas e excluir essa pessoa da nossa
vida é possível, nem tampouco algo simples de ser feito.
Por isso, é importante ter em mente que a resposta à
agressão verbal requer uma boa dose de inteligência emocional, inteligência
essa que falta ao agressor, para que a interação e o convívio tornem-se menos
conflituosos e mais saudáveis.
Uma discussão ou briga comum é diferente de um ataque ou
agressão verbal que como o nome já diz é usada para controlar ou ferir alguém.
Uma pessoa agressiva apresenta um comportamento padrão
diante de determinadas situações, onde se sente ameaçada ou por necessidade de
autoafirmação.
Alguns tipos de agressão verbal são mais perceptíveis como
falar exaltadamente e usar palavrões, por exemplo.
Mas existem outras atitudes menos evidentes que podem caracterizar esse
tipo de agressividade.
Algumas formas de identificar uma agressão verbal são:
Os argumentos são sempre irrelevantes.
A conversa nunca é simples e tranquila, parecendo mais um
ataque;
Você tem sua fala interrompida a todo momento e o indivíduo
agressivo tem o costume falar alto demais;
A pessoa agressiva sempre tenta se impor, não aceitando os
outros pontos de vista;
Você se sente dominado e parece que seu espaço está sendo
invadido;
Existe tensão ao interagir com a pessoa agressiva;
Você sente um esgotamento emocional e fica sem energia depois
ao interagir com alguém agressivo;
Os comentários de uma pessoa agressiva costumam ser
depreciativos, interferindo na autoestima e autoconfiança da
pessoa agredida.
Agressão verbal indireta e silenciosa
Além desses pontos comuns que permitem identificar
quando há uma agressão verbal, existe também um tipo de agressividade indireta,
que aparece no tom de voz, nos gestos e expressões do agressor.
Na maioria dos casos a pessoa agressiva não percebe que é
assim, para ela é natural agir dessa forma, pois as palavras utilizadas não
possuem um teor negativo. O problema está no modo de falar e interagir, tão
intrínseco à personalidade do
indivíduo que o impede de perceber como isso afeta as pessoas à sua volta.
Muitas vezes esse comportamento está ligado a uma
necessidade de manipular ou intimidar o outro, e ocorre muito em relacionamentos afetivos, quando o parceiro, apesar de
não usar palavras agressivas, possui uma forma de agir e reagir ao que lhe
desagrada que o torna agressivo apenas pelo jeito de olhar ou falar.
Esse é um tipo de agressão verbal com o qual é ainda mais
difícil de lidar, pois exige um cuidado maior na abordagem, uma vez que a
pessoa agressiva não se reconhece nessa posição.
Mesmo assim, é preciso ter uma postura ativa e, através de um
diálogo aberto e franco, demonstrar o quanto atitude daquela pessoa é desagradável e prejudica a
relação.
Como reagir à agressão verbal?
Como já dissemos, reagir a uma agressão verbal requer inteligência emocional, além de uma postura firme, mas sem
se deixar dominar pela agressividade do outro.
Esse é um ponto muito importante, uma vez que a tendência de
quem está sendo agredido é de atacar na mesma proporção.
Veja a seguir algumas dicas de como responder pessoas
agressivas e lidar com esse tipo de personalidade:
1. Chumbo trocado, não!
Ao ser verbalmente agredido jamais reaja da mesma maneira não
revide ou “dê o troco” de forma igualmente agressiva.
Isso só aumentará a tensão e fará com o agressor se sinta
desafiado e isso faz com que ele agrida ainda mais.
As consequências podem ser desastrosas, quem sabe até resultando
numa agressão física.
2. Conte até dez
E se precisar conte até 100.
O importante é dar algum tempo para acalmar os ânimos e só
então dar uma réplica.
Ao agir de “cabeça quente” corremos o risco de também
agredir com palavras ou não pensar direito no que se quer dizer.
Por isso, ao ser agredido verbalmente, respire fundo, deixe
a pessoa falar tudo o que quiser, saia de perto se for possível e dê tempo ao
tempo. Só então se posicione sobre o que aconteceu e diga o que pensa,
levando em conta a dica do item 1.
3. Valorize ideias e opiniões
Ao lidar com uma pessoa agressiva, reconheça suas ideias fatos
e opiniões relevantes transmitidos por ela.
Isso ajudará a dispersar as agressões e tornar o indivíduo
mais aberto a ouvir o que você tem a dizer.
Todavia, embora reconheça as ideias do outro, isso não
significa que você concorda com elas.
Mas, sobretudo, demonstra respeito pelo que é diferente.
Valei lembrar, no entanto, que não se deve dar lugar para
alguém que usa a agressão verbal para conquistar o espaço, pois isso só reforça
o comportamento agressivo.
4. Evidencie a agressão verbal
Isso é o que podemos de chamar de “não tapar o sol com a
peneira”
É importante deixar claro que a conversa e tom agressivo lhe
incomoda e que essa não é a forma ideal de resolver as coisas.
Não continue a conversa como se não houvesse nada errado, é
importante fazer com que seu interlocutor perceba o quanto está sendo
agressivo, porém de uma forma calma e demonstrando empatia,
ao invés de usar um tom acusatório.
No tempo certo isso fará com que a pessoa perceba o quanto
está sendo agressiva e tome consciência de como essa maneira de agir pode
prejudicar sua vida e suas relações.
5. Busque um lugar tranquilo e dê espaço
Locais muito movimentados deixam a pessoa agressiva ainda
mais agitada, e essa pode ser uma situação perigosa, potencializando a raiva.
Portanto uma boa maneira de acalmar os ânimos é tentar levar
a pessoa para um lugar tranquilo mais silencioso e dar-lhe espaço para diminuir
o nível de estresse.
Caso você tenha uma relação muito próxima com alguém
agressivo tente encontrar uma forma de fazê-lo perceber o problema e procurar
ajuda profissional.
A psicoterapia pode
ser extremamente benéfica para tratar dessa questão facilitando o convívio
social e evitando prejuízos ainda maiores tanto para o agressor quanto para
quem vive ao seu redor.
CAPÍTULO 5 HOMENS QUE AGRIDEM AS MULHERES?
A violência doméstica existe em muitos lares brasileiros mas
será que dá para prevenir?
Homens que agridem as mulheres seguem um ciclo de violência
composto por três fases:
Na primeira- surgem as agressões verbais, xingamentos,
crises de ciúmes e destruição de objetos;
Depois segundo vem a
explosão da violência quando a tensão entre o casal atinge o ponto máximo e
acontecem os ataques físicos;
- Na terceira fase o agressor demonstra arrependimento e medo de perder a companheira.
Ele tenta fazer de tudo para agradar a vítima que muitas
vezes acaba fazendo as pazes acreditando que as agressões não vão se repetir.
Isso aconteceu com uma manicure que não quis se identificar.
Sempre achava que não ia ter outra vez que ele não ia chegar
a esse ponto conta.
Em de um tempo de
relacionamento, ela apanhou outra vez etc.
Aí vai com...
socos,
pontapés,
tapa”
surra
E aí vai muito mais agressividade etc.
Aí as mulheres sofrem calada sem ninguém sabe com as agressão com uma barra de ferro e outro objeto...
O crescimento no número de mulheres que denunciam a
violência está ligado a uma mudança de comportamento.
Mais brasileiras estão procurando a polícia quando começam a
sofrer ataques verbais e ameaças.
Na primeira fase, a vítima já tem direito a uma rede de
apoio com psicólogos e assistentes sociais.
Além disso algumas medidas podem ser tomadas como afastar o
agressor do lar.
Se a mulher pedir a medida protetiva e a medida for deferida
se ele descumprir qualquer daquelas cláusulas ele pode ser preso.
E isso é uma grande arma que a mulher tem, ela pode nesse
descumprimento dessa ordem judicial ele pode ir preso mesmo após uma injúria”,
O número é esse ao Ligue
180 da Central de Atendimento à Mulher, registrou mais de 300 mil queixas no
país.
A ligação é de graça e pode ser feita de qualquer tipo de
telefone.
O número funciona 24 horas.
CAPÍTULO 6 ATE QUE PONTO PERDOAR
O AGRESSÃO?
Perdoar não é fácil o difícil é chegar a esse estado de
espírito que permite o perdão.
Uma vez que se chegue lá é muito natural e faz mais bem a
quem perdoa do que a quem é perdoado.
Alivia os pesos da alma retira de nós uma bagagem que em
nada nos seria útil.
E perdoar não é esquecer porque quando perdoamos a lembrança
continua conosco como aprendizado mas não como mágoa.
Compreender é exercer a empatia no seu grau mais elevado e
ir além é estar disposto a sair da zona de conforto e mudar o “ponto de
observação”.
É ganhar uma nova perspectiva – algo que só nos enriquece, mas
que demanda um esforço que quase ninguém está de fato disposto a fazer.
De qualquer forma vejo tantas mulheres se esforçando para
compreender e perdoar toda sorte de atitudes vindas do amado da vez…
Mas a mesma mulher capaz de tamanha compaixão não perde
muito tempo tentando compreender uma amiga uma pessoa da família ou um colega
de trabalho que pisou na bola.
Mas o único risco que corremos ao fazer o esforço de tenta
compreender um amigo é o de abandonarmos um monte de bobagens que julgávamos
imprescindíveis.
As relações familiares em sua grande maioria têm origem em
um elo de afetividade.
Surgem o relacionamento amoroso.
A essa realidade evidente por si só cabe questionar afinal
por que as relações afetivas migram para a violência em números tão chocantes e
surpreendentes?
O mais intrigante é que nem sempre é por necessidade de
sustento ou por não terem condições de prover sozinhas a própria existência que
as mulheres se submetem calam e não denunciam as agressões de que são vítimas.
Por que as mulheres sofrem em silêncio?
Medo vergonha temor da incompreensão sentimento de
incapacidade de impotência tolerância à submissão desrespeito a si próprias?
Mas essas são as causas da violência ou são os motivos do
silêncio?
O desejo do agressor é submeter a mulher à vontade própria é dominar a vítima daí
a necessidade de controlá-la.
Para isso busca destruir sua auto-estima.
As críticas constantes fazem ela acreditar que tudo que faz
é errado de nada entende não sabe se vestir nem se comportar socialmente.
É induzida a acreditar que não sabe administrar a casa nem
cuidar dos filhos.
A alegação de não ter um bom desempenho sexual leva ao
afastamento da intimidade e à ameaça de abandono.
O silêncio passa à indiferença e às reclamações reprimendas reprovações.
Depois vêm os castigos as punições.
Os gritos transformam-se em
empurrões
tapas,
socos,
pontapés etc.
As agressões não se cingem à pessoa da vítima.
O varão destrói seus objetos de estimação a envergonha em
público a humilha diante dos filhos.
Sabe que eles são o seu ponto fraco e os usa como massa de
manobra, ameaçando maltratá-los.
Para dominar a mulher procura isolá-la do mundo exterior, afastando-a da
família.
Proíbe as amizades denigre a imagem dos amigos.
No entanto socialmente o agressor é agradável encantador.
Em público se mostra um belo companheiro a não permitir que
alguma referência a atitudes agressivas mereça credibilidade.
Muitas vezes impede a esposa ou companheira de trabalhar levando-a a se afastar
de pessoas junto às quais poderia buscar apoio.
Subtrai a possibilidade de ela ter contato com a sanidade e
buscar ajuda.
O medo da solidão a faz dependente e sua segurança resta
abalada.
A mulher não resiste e se torna prisioneira da vontade do
par o que gera uma situação propícia a uma verdadeira lavagem cerebral campo
fértil para o surgimento do abuso psicológico.
Assim facilmente a vítima encontra explicações justificativas para o
comportamento do parceiro.
Acredita que é uma fase que vai passar que ele anda
estressado trabalhando muito com pouco dinheiro.
Procura agradá-lo, ser mais compreensiva boa parceira.
Para evitar problemas afasta-se dos amigos, submete-se à
vontade do agressor, só usa as roupas que ele gosta, deixa de se maquiar para
não desagradá-lo.
Está constantemente assustada, pois não sabe quando será a
próxima explosão, e tenta não fazer nada errado.
Fica insegura e para não zangar o companheiro, começa a
perguntar a ele o que e como fazer, torna-se sua dependente.
Anula a si própria seus desejos sonhos de realização
pessoal, objetivos próprios.
O agressor sempre atribui a culpa à mulher tenta justificar seu descontrole na
conduta dela suas exigências constantes de dinheiro, seu desleixo para com a
casa e os filhos.
Alega que foi ela quem começou pois não faz nada certo não
faz o que ele manda.
Ela acaba reconhecendo que ele tem razão que em parte a
culpa é sua.
Assim o perdoa.
Para evitar nova agressão recua deixando mais espaço para a
agressão.
Nesse momento a mulher vira um alvo fácil.
A angústia do fracasso passa a ser seu cotidiano questiona o
que fez de errado sem se dar conta de que para o agressor não existe nada
certo.
Não há como satisfazer o que nada mais é do que desejo de
dominação, de mando fruto de um comportamento controlador.
Depois vem o arrependimento pedidos de perdão, choro, flores, promessas.
A vítima acredita que ele vai mudar e se sente protegida
amada querida.
As cenas de ciúmes são recebidas como prova de amor, e ela
fica lisonjeada.
Tudo fica bom até a próxima cobrança, ameaça, grito, tapa...
Forma-se um ciclo em espiral ascendente que não tem mais limite.
O homem não odeia a mulher, ele odeia a si mesmo.
Muitas vezes ele foi vítima de abuso ou agressão e tem medo,
precisa ter o controle da situação para se sentir seguro.
A forma de se compensar é agredir.
A sociedade protege a agressividade masculina, constrói a imagem da
superioridade do homem.
Afetividade e sensibilidade não são expressões da
masculinidade.
O homem é retratado pela virilidade. Desde o nascimento, é
encorajado a ser forte, não chorar, não levar desaforo para casa, não ser
“maricas”. Os homens precisam ser super-homens, não lhes é permitido ser apenas
humanos.
A idéia da família como uma entidade inviolável, protegida da interferência até
da Justiça, faz com que a violência se torne invisível.
A violência é protegida pelo segredo; agressor e agredida fazem um pacto de
silêncio, que o livra da punição.
Estabelece-se um verdadeiro ciclo, a mulher não se sente
vítima, o que faz desaparecer a figura do agressor.
Mas o silêncio não gera nenhuma barreira.
A falta de um limite faz com que a violência se exacerbe.
O homem testa seus limites de dominação.
Quando a agressão não gera reação aumenta a agressividade.
O agressor para conseguir dominar, para manter a submissão,
exacerba na agressão.
A ferida sara, os ossos quebrados se recuperam, o sangue seca, mas a perda da
autoconfiança, a visão pessimista, a depressão, essas são feridas que não
curam.
Por isso, é preciso romper o pacto de silêncio, não aceitar sequer um grito,
denunciar a primeira agressão.
É a única forma de estancar o ciclo da violência da qual a
mulher é a grande vítima.
CAPÍTULO 7 O QUE A
BÍBLIA FALAR E POSSÍVEL O AMOR ACABAR NO CASAMENTO?
Pois muitos casais tem vivido nessa mesma situação e
precisam urgentemente de mudanças significativas nessa área do casamento.
Precisam entender melhor o que tem acontecido para que
voltem a ter casamentos abençoados.
Como eu que sou pastor resolvor muito problemas tanto na
igrejas como na vida de muitos que
pedir ajudar no seu casamento etc.
1) Muitas vezes caímos no erro de achar que o casamento
é um organismo que se sustenta por si só sem qualquer cuidado de nossa parte.
Muitos casais no início do casamento tratam a relação como a
um filho pequeno enchem de cuidados alimentam zelam por ele.
Isso é ótimo...
Inclusive como você geralmente os casais em crise se lembram
do início do casamento com muita saudade pois viveram momentos de grande
alegria nessa fase.
Mas com o passar do tempo esses casais parecem achar que o
casamento já está bem “grandinho” e que não precisa mais de tantos cuidados.
Passam a não zelar tanto por ele acabam deixando-o sem os
cuidados necessários.
É nesse momento que o casamento começa a morrer.
(2) Quando seu casamento começou a morrer?
Essa é uma pergunta que você precisa refletir e também
chamar seu marido a refletir.
Ache esse ponto e dialogue com ele a fim de se unirem para
restaurar aquilo que está caindo aos pedaços.
Isso não é algo fácil pois geralmente os muitos sentimentos
negativos e de frustração que foram sendo guardados por muito tempo costumam
dificultar as coisas.
Mas é necessário.
O amor é indestrutível.
O que ocorre é que muitas vezes vamos colocando sobre o amor
uma série de outros sentimentos pesados e ruins.
O amor vai ficando meio que soterrado por eles.
Mas o amor está lá.
É preciso tirar esses sentimentos ruins de cima do amor ele
florescerá de forma magnifica e poderosa.
Somente com o retorno do cuidado carinhoso do casamento
pelos dois cônjuges é que você começará a ver o amor florescendo novamente.
(3) O amor não morre não acaba.
É isso que a Bíblia ensina:
O amor jamais acaba” (1 Coríntios 13:8)
Mas pode ser ignorado negligenciado substituído.
Alguns casais por exemplo substituem o amor pela
incompreensão.
Outros o substituem pela ira, raiva, ódio.
Outros desistem de restaurar o amor.
Quando ignorado e substituído ele acaba deixando de existir
para o casal.
O que o casal precisa é começar a tratar novamente a relação
como a uma criança que precisa de muitos cuidados.
Isso trará oxigênio e força suficiente para que o amor
desabroche novamente.
Esse deve ser o caminho a ser seguido pelos casais que tem
achado que o amor está meio morto no casamento.
A má notícia é que não será fácil.
Mas a boa notícia é que, uma vez que o casal se dedique a
isso terá novamente em sua relação aqueles momentos memoráveis do início do
relacionamento, e isso qualquer casal quer, não é verdade?
Por que não então lutar para que o amor seja renovado e
reapareça firme e forte?
O que é preciso é vontade e dedicação dos dois.
Será como fazer um grande plantio.
É árduo não se vê os frutos no momento que se planta.
Porém quando chega a época da colheita todos se alegram em
ver os frutos!
CONCLUSÃO
Se você vive um relacionamento abusivo se já foi agredida se
já foi humilhada individualmente ou na frente dos outros dê um
basta!
Não aceite mais.
Já disse antes quem bate uma, bate mais vezes.
Quer dizer que se o seu companheiro te bate, te xinga, te
trai, te humilha, uma vez que seja, e você não se impõe, não denuncia, se você
aceita, pode ter certeza que ele vai fazer de novo.
É certo isso.
Nenhuma agressão é justificável
Você não precisa aceitar nada disso.
Você é melhor!
Você merece alguém que te ama de verdade e que te trata bem.
Você só precisa aceitar isso tudo o que eu estou te falando
e tomar as atitudes necessárias para se livrar do mal que ele te faz.
Você pode (e deve!) pedir ajudar. Peça ajuda para os seus
pais, seus irmãos, tios, primos, amigos... a quem você puder confiar. Conte,
mas conte tudo! Conte dos abusos que você passa, conte das violências, do
controle, de todas as situações que te diminuem como mulher ou como ser humano.
E peça ajuda.
Peça ajuda, não tenha vergonha!
Quando você revelar tudo o que passa e, às vezes,
demonstrar, pode ter certeza que alguém vai te ajudar.
Seja um familiar, um amigo ou vizinho, alguém vai te ajudar.
E confie nas pessoas que podem te ajudar.
Abra seu coração busque o apoio e esteja disposta a ser
ajudada.
Isso é muito importante!
Alguém que possa te orientar e te auxiliar em como buscar e
garantir os seus direitos e os dos seus filhos perante a justiça.
Vocês têm direitos e só um advogado especialista vai ser
capaz de te proporcionar as melhores chances de não sair mais
prejudicada nessa situação.
PASTOR CARLOS ALBERTO C DA
SILVA CONTATO (11)95725-5927
ASSEMBLEIA DE DEUS
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