INTRODUÇÃO
CAPITULO 1 COMPREENDENDO A UNIDADE?
CAPÍTULO 2 PRINCÍPIO DO ACORDO?
CAPÍTULO 3 O CASAL DEVE DECIDIR JUNTO?
CAPÍTULO 4 O TRATANDO COM DESENTENDIMENTOS?
CAPÍTULO 5 O QUE DEUS FALA SOBRE O AMOR ENTRE UM CASAL?
CAPÍTULO 6 O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE DISCUSSÕES NO CASAL?
CAPÍTULO 7 O QUE É UM CASAMENTO DE UM CASAL PARA DEUS?
CAPÍTULO 8 O QUE O CASAMENTO REPRESENTA DIANTE DE DEUS?
CAPÍTULO 9 O QUE DEUS DIZ ACERCA DO CASAMENTO?
CAPÍTULO 10 E PECADO MORA JUNTO ANTES DO CASAMENTO?
CAPÍTULO 11 E PECADO CASAR SÓ NO CIVIL?
CONCLUSÃO
APOSTILA DA UNIDADE ENTRE O CASAL
Data 12/10/2013
20 Páginas
Escritor : Carlos Alberto c da silva
Celular: (11)95725-5927
Pastor Professor : Carlos Alberto Candido da Silva Mestre em psicologia, Psicanalise, Bacharel em Teologia, Graduado em Filosofia, Graduado em História, Graduado em Pedagogia, Pós graduado em Docência do Ensino Superior, Pós graduado em Gestão e Administração Escolar ABD...
EDITORA GLOBAL BRASIL ASSEMBLEIA DE DEUS
INTRODUÇÃO
Muitos casais cristãos estão vivendo hoje fora daquilo que Deus idealizou. Brigas constantes, desrespeito mútuo e distância entre o casal, são vistos em muitos lares.
E além da infelicidade que isto produz em seus corações, ainda há a questão do mal testemunho dado e da vida espiritual que é prejudicada.
Penso que este é um assunto que merece nossa atenção, pois o princípio de viver em unidade é algo que não apenas produzirá maior realização emocional no relacionamento, como também liberará sobre o casal as bênçãos de Deus.
Não sei se você é uma dessas pessoas que tem dificuldades de entender a bíblia o mesmo seus problemas em sua vida,
Se você sente que precisa de ajuda para entender mas a palavra de Deus o que sê passa no seu relacionamento o mesmo em situação difícil...
Eu como pastor Carlos posso te ajudar muito!
Boa leitura que Deus abra seu entendimento para entende mas sobre esse assunto...
CAPITULO 1 COMPREENDENDO A UNIDADE?
É importante que consigamos visualizar o que a unidade do casal pode produzir em suas vidas, e então seremos desafiados a preservá-la. Também entenderemos porque o Diabo, o adversário de nossas almas, luta tanto contra ela.
Jesus nos ensinou que a unidade e concordância permite Deus agir em nossas vidas:
“Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus.
Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”. (Mateus 18.19,20)
Por outro lado, a falta de unidade impede Deus de agir.
A palavra de Deus nos mostra de modo bem claro que quando o marido “briga” com sua mulher, algo acontece também na dimensão espiritual:
“Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações”. (1 Pedro 3.7)
Ao deixar de honrar a mulher como vaso mais frágil e maltratá-la (ainda que só verbalmente), o marido está trazendo um sério problema sobre a vida espiritual do casal.
A Bíblia diz que as orações serão impedidas.
É lógico que isto também vale para a mulher, embora quem mais facilmente tropece nisto sejam os homens.
O texto bíblico revela que depois de desonrar a mulher na condição de vaso mais frágil (com asperezas), o homem, mesmo que clame ao Senhor, terá sua oração impedida, pois um princípio foi violado.
Deus não age em um ambiente de desarmonia e discordância.
Isto é um fato.
Quando tentaram construir a torre de Babel, as Escrituras dizem que Deus desceu para ver o que os homens faziam.
E Deus mesmo, ao vê-los trabalhando em harmonia e concordância de propósito declarou:
“Eis que o povo é um e todos têm uma só língua; e isto é o que começam a fazer; agora não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. Eia, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que não entenda um a língua do outro”. (Gênesis 11.6,7)
O que vemos aqui é que a unidade remove limites.
Quando o casal se torna um e fala uma só língua (sem discordância) eles removem os limites diante de si!
Deus pode agir livremente num ambiente destes, mas basta perder a capacidade de falar a mesma língua que tudo se perde!
No reino de Deus, quando dois se unem, o efeito não é de soma, mas de multiplicação.
Moisés cantou acerca do exército de Israel: um deles faria fugir a mil de seus inimigos, mas dois deles faria fugir dez mil! (Dt 32.30).
A unidade ainda traz consigo outras virtudes.
Podemos ver isto numa das figuras bíblicas do Tabernáculo.
O propiciatório da arca da aliança figura este princípio.
O Senhor disse que ali Ele viria para falar com Moisés.
O propiciatório (ou tampa da arca) era o lugar onde a glória e a presença de divina se manifestava.
E nas instruções para a confecção desta peça, vemos o simbolismo da unidade.
Deus disse que os dois querubins deveriam ser uma só peça de ouro batido; com isto falava simbolicamente de unidade entre seus adoradores (Ex 25.17-19).
Os querubins deviam estar com as asas estendidas um para o outro (Ex 25.20), o que fala de cobertura recíproca.
A falta de unidade nos leva a agir com o espírito de Caim que disse ao Senhor:
“Acaso sou eu guardador de meu irmão?” (Gn 4.9).
Mas quando estamos em unidade com alguém, cobrimos e protegemos esta pessoa!
Esta é uma virtude que acompanha a unidade.
A outra, é a transparência.
Os querubins deveriam estar um de frente para o outro (Ex 25.20).
Isto fala alegoricamente de poder encarar outro adorador “olho no olho”. Fala de não ter nada escondido, de não ter pendências.
Ninguém consegue olhar (espontaneamente) no olho de outra pessoa quando as coisas não estão bem.
Quando Jacó fala para sua família que as coisas já não estavam bem entre ele e Labão, seu sogro, a expressão que ele usa é:
“vejo que o semblante de vosso pai já não é mais o mesmo para comigo” (Gn 31.5).
Jesus disse que os olhos são a candeia do corpo.
Eles refletem o que está dentro de nós. E a unidade é a capacidade de olhar olho no olho e estar bem. Particularmente, eu não posso concordar com casais que escondem coisas um do outro, seja no que diz respeito à sua vida passada (erros e pecados) ou presente (como nas questões financeiras, por exemplo).
Acredito que a unidade verdadeira exige que haja remoção ou acerto de “pendências” (Pv 28.13).
Ás vezes fingimos um comportamento só para agradar (ou não desagradar) ao outro, o que diverge do ensino bíblico. Este teatro não produzirá unidade verdadeira. Temos que aprender a ser francos, como está escrito:
“Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto”. (Provérbios 27.5)
Paulo censurou este tipo de comportamento dúbio quando escreveu aos gálatas.
Ele falou sobre como o apóstolo Pedro em certa ocasião agiu assim para ser “diplomático” e que esta atitude conseguiu atrair até mesmo o próprio Barnabé, companheiro de Paulo, e ele os censurou publicamente (Gl 2.11-14).
Contudo, quero ressaltar que ser franco não significa ser grosseiro, pois a Bíblia nos ensina a falar a verdade em amor.
O conselho dado a Timóteo na hora de corrigir os que opunham, foi o de usar de mansidão (2 Tm 2.25).
A unidade manifesta a verdade (dolorosa às vezes) de forma bem mansa.
CAPÍTULO 2 PRINCÍPIO DO ACORDO?
A Bíblia nos ensina também que o acordo é indispensável num relacionamento:
“Como andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3.3)
A ausência de acordo é uma porta aberta para o diabo.
Quando Paulo escreveu aos efésios e falou sobre não dar lugar ao diabo, o fez dentro de um contexto, que é o de pecados que acontecem nos relacionamentos:
“Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo”. (Efésios 4.26,27)
Tiago escreveu sobre o mesmo princípio. Ele disse:
“Pois onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de cousas ruins”. (Tiago 3.16)
Já mencionamos anteriormente que o acordo é uma porta aberta para ação de Deus (Mt 18.19).
Mas quando chegamos ao ponto de dissipa-lo de nosso relacionamento, estamos comprometendo não só a qualidade da satisfação na esfera emocional, mas também a esfera espiritual de nosso lar.
Não é fácil ajustar-se satisfatoriamente na relação conjugal.
As diferenças são muitas; na formação de cada um, na personalidade, temperamento, e acrescente a isto as diferenças entre homem e mulher. Contudo, quando aprendemos a ter como denominador comum o caráter e os ensinos de Cristo, então conseguimos o ajuste por meio de ceder, perdoar, recomeçar, etc. Mesmo um casal que parecia perfeitamente ajustado em seu período de namoro e noivado descobrirá a necessidade de mais ajustes à medida que os anos de casamento vão passando.
Não é uma tarefa tão fácil, mas não é impossível!
Se não estivesse ao nosso alcance, Deus estaria sendo injusto ao cobrar isto de nós… mas o fato é que não só é algo possível, como também é uma chave poderosa na vida cristã!
CAPÍTULO 3 O CASAL DEVE DECIDIR JUNTO?
Há uma ordem de governo e autoridade estabelecida por Deus no lar.
O marido é chamado o cabeça (Ef 5.22-24), e entendemos que como tal tem direito à palavra final.
Porém, isto não quer dizer que o homem esteja sempre certo ou que não deva ouvir sua mulher. Encontramos no Velho Testamento uma ocasião em que o próprio Senhor diz a Abraão, seu servo:
“Ouve Sara, tua mulher, em tudo o que ela te disser” (Gn 21.12).
No Novo Testamento vemos Pôncio Pilatos desprezando o conselho de sua mulher e se dando mal com isto (Mt 27.19).
Precisamos considerar ainda que ser líder não significa ser autoritário. Quando o apóstolo Pedro escreveu aos presbíteros (que compõem o governo da Igreja Local), disse em sua epístola que eles não deveriam ser “dominadores do povo” (1 Pe 5.3). Isto mostra que autoridade e autoritarismo são duas coisas distintas. Vejo muitos maridos dizerem que suas esposas TÊM que obedecê-los!
Mas ao dizer que as esposas devem ser submissas, Deus não estava instituindo o autoritarismo no lar.
Vale ainda lembrar que Jesus declarou que
“aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido” (Lc 12.48).
Os homens precisam se lembrar de que em matéria de responsabilidade do lar, terão que responder a Deus numa medida maior que as mulheres. Mas não é preciso que o homem carregue o peso desta responsabilidade sozinho.
É importante que o casal dialogue e tome decisões juntos.
Desde que casamos, minha esposa e eu sabemos quem é o cabeça do lar, mas foram muitas raras as vezes em que tomei uma decisão por mim mesmo.
Sempre conversamos e discutimos sobre nossas decisões.
As vezes já estamos de acordo no início da conversa, e às vezes precisamos de muita conversa para amadurecer bem o que estamos discutindo.
Mas sabemos a bênção de caminhar em acordo e cultivamos isto entre nós. Entendo que se a mulher é chamada de “auxiliadora” na Bíblia, é porque o homem precisa de sua ajuda.
E a ajuda da mulher não está limitada à atividades domésticas.
A Bíblia fala com esta figura, que deve haver uma relação de companheirismo. Creio que como auxiliadora, a mulher deve ajudar a tomar decisões.
Este é um processo que exige ajuste. Na hora de discutir alguma decisão, ou mesmo a forma de ser e se comportar de cada cônjuge, vemos o quanto é difícil ouvir ao outro.
Mas devemos atentar para o ensino bíblico sobre isto:
“Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha” (Pv 18.13).
Tiago nos adverte o seguinte:
“Sabeis estas cousas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar”. (Tiago 1.19)
A verdade é que normalmente somos prontos para falar e irar-se um contra o outro, mas tardios para dar ouvidos ao que o outro tem a dizer.
E isto precisa ser mudado em nós!
Para que haja acordo, precisamos aprender a ouvir.
CAPÍTULO 4 O TRATANDO COM DESENTENDIMENTOS?
Os desentendimentos ocorrem, mesmo entre os crentes mais dedicados, mas devem ser tratados logo.
Lemos que alguém pode se irar e não pecar, pois é uma reação emocional espontânea.
Mas o que cada um faz com o sentimento que teve pode se tornar pecado.
Paulo aconselhou os irmãos de Éfeso a que não deixassem o sol se pôr sobre sua ira (Ef 4.26,27).
Em outras palavras, que deveria haver acerto, perdão, e que nenhuma pendência ficasse para trás. Precisamos aprender a tratar com os desentendimentos no lar.
Preservar a unidade não significa nunca se desentender, mas saber dar a manutenção devida no relacionamento quando isto ocorrer.
O tempo não apaga as ofensas.
Deve haver reconciliação. Jesus ensinou isto:
“Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta”. (Mateus 5.23,24)
Alguns acham que depois de um desentendimento é só deixar “para lá”. Mas a Bíblia nos ensina o princípio de reconciliação de maneira bem formal. Deve haver pedido de desculpas, de perdão.
Deve se conversar sobre o que aconteceu (o quê machucou o íntimo de cada um e porquê machucou).
E não podemos perder de vista que devemos lutar para viver sem brigas, e não só reconciliar quando elas ocorrem (Ef 4.31).
Acredito, ainda, que atenção especial deve ser dada à forma de falar.
Talvez esta seja uma das áreas que mais sensíveis sejam nos desentendimentos que surgem no relacionamento, uma vez que a “comunicação” no lar não é só o que um fala, mas também a forma que o outro entende!
As conversas não devem ser exaltadas ou em tom de briga.
E quando um dos cônjuges se perde numa explosão emocional, é importante notar que a Bíblia não nos ensina a “jogar o mesmo jogo”.
O que lemos nas Escrituras é justamente o contrário:
“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”. (Provérbios 15.1)
“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um”. (Colossenses 4.6)
Os maridos devem ter cuidado redobrado, pois por natureza são mais racionais do que emocionais e suas palavras tendem a ser mais duras e grosseiras.
Por isso a Bíblia nos adverte:
“Maridos, amai a vossas esposas, e não as trateis com aspereza”. (Colossenses 3.19)
“Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações”. (1 Pedro 3.7)
Embora seja verdadeiro e aplicável aqui o ditado de que “é melhor prevenir do que remediar”, precisamos reconhecer que muitas vezes falhamos permitindo desentendimentos que poderiam facilmente ser evitados. Neste caso, devemos aprender a consertar e tratar com estas situações. Mas não podemos esquecer também que mesmo havendo perdão e reconciliação depois do erro, quando ele se repete muito vai gerando desgaste e descrédito, e isto exige uma dimensão de restauração maior depois.
As intrigas no lar roubam o prazer de outras conquistas, como escreveu Salomão, pela inspiração do Espírito Santo:
“Melhor é um prato de hortaliça, onde há amor, do que o boi cevado e com ele o ódio”. (Provérbios 15.17)
“Melhor é um bocado seco, e tranqüilidade, do que a casa farta de carnes, e contenda”. (Provérbios 17.1)
“Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa”. (Provérbios 21.9)
Há casais que alcançaram tudo o que queriam financeiramente, mas não conseguem viver bem juntos. Eles, melhor do que ninguém, podem afirmar quão verdadeiras são estas declarações bíblicas.
Não adianta ter outras realizações e deixar o relacionamento conjugal se perder. Precisamos aprender a cultivar a unidade em nosso relacionamento. E isto acontece quando aprendemos a lidar de forma simples e prática nas questões do dia-a-dia.
CAPÍTULO 5 O QUE DEUS FALA SOBRE O AMOR ENTRE UM CASAL?
O amor entre um casal é uma grande bênção de Deus para ser desfrutado dentro do casamento. Deus criou o homem e a mulher para estarem juntos. O amor mantém o casal unido, mesmo nos momentos mais difíceis (Cânticos 8:7).
Amar é uma decisão. Quando um homem e uma mulher gostam um do outro, precisam tomar uma decisão: amar ou não amar.
O amor é mais que atração.
O amor de casal é querer o bem do outro e lutar pela união, mesmo quando é muito difícil.
Para o casal decidido a se amar, Deus instituiu o casamento (Mateus 19:4-6). O casamento é a prova que o casal está comprometido com o amor.
Dentro do casamento, o sexo é uma bênção de Deus que cria mais intimidade entre o casal, fortalecendo o amor.
O sexo também é uma forma de espalhar o amor, produzindo filhos que serão criados dentro do ambiente de amor da família guiada por Deus.
Como é o amor entre um casal?
Deus criou o amor entre um casal para ser um relacionamento de respeito e cuidado, um pelo outro.
O homem cuida da mulher e a mulher cuida do homem. Em 1 Coríntios 13:4-7 Deus fala sobre o amor puro, que também se aplica ao casal:
É paciente – ninguém é perfeito, o homem e a mulher precisam ter paciência com as falhas do outro
Não inveja – um casal que se ama fica alegre com os sucessos um do outro e não tenta limitar ou prender
Não se vangloria, não se orgulha – o orgulho impede o casal de consertar seus erros
Não maltrata – cada um deve amar seu cônjuge como a si mesmo, sem ferir
Não procura seus interesses – um casal egoísta não vai sobreviver, cada um deve cuidar dos interesses do outro
Não se ira facilmente, não guarda rancor – a mágoa causa divisão e desconfiança; o perdão é essencial para um casal
Não se alegra com a injustiça – a justiça mantém o relacionamento equilibrado
Se alegra com a verdade – a honestidade com amor constróis um relacionamento saudável
Tudo sofre – o casal que se ama de verdade está pronto a fazer sacrifícios por esse amor
Tudo crê, tudo espera – o amor de casal tem esperança em Deus, que vai abençoar quem fica firme no amor
Tudo suporta – o casal unido pelo amor consegue enfrentar e superar todas as dificuldades da vida, com a ajuda de Deus
O amor de casal é um processo de aprendizagem. Com a ajuda de Deus, o casal pode aprender a viver esse amor puro.
CAPÍTULO 6 O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE DISCUSSÕES NO CASAL?
As discussões entre o casal são uma realidade que a Bíblia reconhece e ajuda a resolver.
Todo casal normal discute mas a discussão não precisa levar ao pecado nem ao fim do casamento.
A Bíblia ajuda a lidar bem com discussões no casamento.
As discussões no casal acontecem porque cada pessoa é diferente.
Sempre vai haver algum atrito com outras pessoas.
Quando duas pessoas vivem juntas, precisam aprender a superar as diferenças.
A forma como lidam com as discussões pode separar um casal ou torná-lo mais unido.
Se você é casado e tem passado por uma fase de Para resolver uma discussão no casamento, é importante:
Se acalmar
Muitas discussões ficam fora de controle porque as pessoas ficam exaltadas e dizem coisas sem pensar, machucando o cônjuge .
Gritos e insultos não vão ajudar a resolver o conflito.
Quando você está irritado, morda a língua e respire fundo antes de falar (Efésios 4:31-32).
Palavras ditas sem pensar podem transformar uma conversa saudável em uma briga feia.
Mas palavras brandas podem acalmar uma briga e torná-la em uma conversa sensata (Provérbios 15:1).
Enfrentar o problema
Uma discussão significa que há um problema que precisa ser resolvido. Fugir não é a solução!
Se não for resolvido, o problema só vai ficar pior.
A Bíblia diz que devemos resolver os problemas no mesmo dia que surgem (Efésios 4:26-27).
Enfrentem o problema logo, antes que fique ainda mais difícil de resolver.
Se perguntem:
Qual é o motivo real dessa discussão?
Quais foram as ações ou as palavras que causaram a discussão?
Por que foi?
Como cada um se sentiu?
Como podem resolver o problema?
O que cada um pode mudar?
Perguntas como essas ajudam a resolver o problema.
Procurem conversar com amor, em vez de lançar acusações.
Falem a verdade em vez de esconder por trás de desculpas fracas (Efésios 4:25).
Pôr-se no lugar do outro
Muitas das discussões entre casais acontecem porque ambos querem ter razão sobre determinada questão.
Mas nem sempre estamos certos sobre todos os assuntos.
Uma boa estratégia é tentar colocar-se na pele do outro. Isso chama-se empatia e é tão importante nos relacionamentos.
Tente entender: por que o cônjuge está mantendo essa postura ou atitude? E se fosse eu? Posso ser mais compreensivo?
A base de uma relação matrimonial precisa estar firmada no amor e na Palavra de Deus.
Isso envolve sabedoria, compreensão, altruísmo e cumplicidade.
Exponha sua opinião sem ofender nem maltratar o outro lado.
Procure ouvir e respeitar, como gostaria de ser ouvido e respeitado.
Perdoar e pedir perdão
Todos cometem erros.
Todos precisam de perdão. No casamento, os dois vão fazer coisas que não deviam e provocar discussões.
Quando isso acontece, peçam perdão e se esforcem para mudar seu comportamento.
O cônjuge machucado também deve oferecer perdão.
Assim como Deus perdoou seus pecados, você deve perdoar quem peca contra você.
Quem ama perdoa (Colossenses 3:13-14). Apenas o perdão pode libertar do ressentimento.
Não guardem rancor contra as ofensas do passado.
Orar
Pedir a ajuda de Deus é essencial. Deus deve estar no centro do casamento, guiando e ajudando o casal. Apenas com a ajuda de Deus cada um pode mudar para ficarem mais unidos. A comunhão com Deus é a chave de um bom casamento.
Estando ligados fortemente em Deus vocês conseguirão resolver melhor as dificuldades diárias.
Por isso, orem juntos! Tenha humildade para se arrepender e reconhecer que os dois lados podem ter pontos de vista diferentes.
Em oração peça a Deus que vos ajude a ultrapassar as diferenças e resolver os problemas que existam entre vocês.
Seguir em Paz
Procure a via do diálogo em vez a da discussão.
As discussões põem em risco a harmonia do seu lar.
Seja o primeiro a dar um passo em direção à resolução das discussões. Mesmo que isso exija relevar alguma coisa (dar o "braço a torcer").
Procure seguir em paz (Hebreus 12:14) com seu cônjuge.
Uma família unida passa por problemas, divergências e tempos difíceis mas permanece firme unida na paz, se tem Deus como centro e pilar.
Tenha a paz de Cristo como árbitro no seu coração (Colossenses 3:15). Busque o auxílio do Senhor e da Sua Palavra para pôr fim às guerras no seu casamento.
Não se apegue às ofensas ou atitudes que lhe causaram dor, perdoe e siga em paz!
Atenção! Resolver o problema das discussões no casamento é uma coisa que os dois precisam fazer juntos. Casamento é uma dupla dinâmica, um só time que se esforça no trabalho de equipe.
O trabalho todo não pode ser feito só por um.
Os dois precisam estar prontos para mudar e melhorar o relacionamento. Cada um deve dar seu melhor pelo casamento.
CAPÍTULO 7 O QUE É UM CASAMENTO DE UM CASAL PARA DEUS?
Casamento é uma aliança sagrada entre um homem e uma mulher perante Deus.
Desde o princípio, o casamento foi instituído por Deus para ser o padrão para os demais tipos de relações existentes entre os seres humanos, expressando amor, compromisso, fidelidade e cuidado mútuo.
Como união profunda que é, o casamento produz um senso de satisfação mútua para o casal além de servir para glorificar a Deus, cumprindo aos Seus propósitos.
Por que Deus estabeleceu o casamento?
O casamento foi instituído por Deus a fim de satisfazer algumas necessidades fundamentais do ser humano.
Todos nós nascemos com necessidades fundamentais, dentre elas estão as necessidades afetivas, de segurança, de valorização, de interação social, etc. De certa forma, através do casamento, muitas dessas necessidades podem ser satisfeitas, quando dois se tornam um, perante Deus.
A união do casal envolve o senso de amor e pertencimento por meio da conexão física e emocional que se faz entre os cônjuges.
O equilíbrio afetivo também pode ser desenvolvido e alcançado num relacionamento que é mais estável e duradouro, como o casamento.
O propósito de Deus com o casamento é a união de um homem e uma mulher no nível mais profundo possível, produzindo assim o maior senso de satisfação pessoal para o casal. Tornamo-nos mais completos quando vivemos para o outro.
Dentro do casamento o cônjuge aprende a renunciar o egoísmo e solidão, aprende a dividir as cargas, vivendo para fazer o outro feliz.
Além disso, é através do casamento (Gênesis 1:27-28) que:
a benção de Deus foi concedida ao casal e à família
Deus concedeu a fertilidade e multiplicação dos seres humanos
houve o direcionamento para povoamento e cuidado com a terra
o domínio sobre todos os animais foi concedido
estabeleceu-se a construção de famílias estruturadas
fundou-se lares protegidos pelo compromisso firme e duradouro
ocorre uma vivência mais próxima de amor e unidade
Acima de todos os propósitos imagináveis (veículo de amor, companhia, segurança, proteção etc.), o casamento promove a união de vidas com o propósito de servir aos propósitos de Deus para a vida de ambos, apesar das dificuldades.
CAPÍTULO 8 O QUE O CASAMENTO REPRESENTA DIANTE DE DEUS?
Essa união é uma figura do próprio relacionamento de Deus com o Seu povo.
Há uma comparação direta entre o amor de Cristo pela Igreja e o amor do marido pela sua esposa (Efésios 5:25).
O homem e a mulher carregam em si a imagem de Deus.
E, ao unirem-se no casamento, representam a renúncia do egoísmo. Assumem um compromisso auto sacrificial de amarem-se e cuidarem um do outro.
Tornam-se um com o outro.
Nada é especificamente de um só, mas dos dois.
Essa parceria iniciada no relacionamento conjugal desdobra-se no desenvolvimento da matriz familiar, que consolidará às demais instituições sociais.
O casamento deve representar:
amor sacrificial,
fidelidade incondicional,
renúncia,
parceria,
cuidado,
amizade,
perdão,
consagração,
respeito mútuo, etc.
Esses e outros valores podem ser comparados ao amor do Pai celestial pela Sua Igreja.
Ao assumir esse caráter, o casamento pode projetar na família e na sociedade, reflexos fidedignos da graça e do amor que vem de Deus.
A presença de Deus une o casal e guia-o nas dificuldades, fortalecendo contra os problemas que enfrentarão juntos.
Saiba que o seu cônjuge vai te entristecer algum dia, e você também irá magoá-lo, certamente.
Somos humanos, falhos e pecadores, suscetíveis a errar. Somente a presença de Deus possibilitará a cada um a perdoar e amar, sendo aperfeiçoados a cada dia.
Para ter um casamento feliz você precisa convidar Jesus para estar presente no seu matrimônio. Isso é mais do que uma simples celebração religiosa.
É preciso que o casal ande constantemente com Deus, compreendendo e obedecendo à Sua Palavra.
Não tente resolver os problemas do casamento sozinho.
A aliança feita entre vocês leva em conta a presença de Jesus que quer ajudá-los e conduzir vocês para solucionar os problemas que enfrentarem.
Mas e as diferenças?
Sim, o homem e a mulher são seres muito diferentes.
Mas Deus já sabia disso e levou em conta essas diferenças, projetando-as para que complementassem um ao outro no casamento.
Ao unir dois seres diferentes, Deus estava mostrando que pode haver unidade na diversidade.
Apesar das diferenças, podemos amar um ao outro e nos esforçarmos para que o outro seja mais semelhante a Jesus Cristo.
O casamento deve ter seu alicerce firmado nos parâmetros de Deus.
Ele deve ser o centro e base para o amor (Eclesiastes 4:12).
Assim, dará certo. Com a benção de Deus irá funcionar como uma parceria amorosa entre homem e mulher refletindo partilha, proteção, respeito, união, amizade, compromisso e amor dentro do núcleo familiar.
CAPÍTULO 9 O QUE DEUS DIZ ACERCA DO CASAMENTO?
Na Bíblia, encontramos diversas declarações divinas relacionadas ao casamento. Cada uma delas carregam verdades fundamentais sobre a união conjugal:
"Não é bom que o homem esteja só" (Gênesis 2:18)
Ninguém é uma ilha.
Mesmo para aqueles que decidiram não se casar, ou ainda aguardam pelo futuro cônjuge, a solidão não deve ser uma opção para ninguém.
Deus nos fez como seres sociáveis e por isso precisamos uns dos outros. A família é um excelente ambiente para crescermos rodeados de amor, proteção, amizade, ajuda e desafios.
"... farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda". (Gênesis 2:18)
A mulher é uma ajudadora nata.
A sensibilidade, resiliência, atenção aos detalhes, espírito de ajuda e cuidado são algumas das qualidades femininas que somam valor ao casamento (Provérbios 18:22).
A correspondência ao homem diz respeito às semelhanças, uma vez que os dois são igualmente dignos e valiosos.
Os dois também são imperfeitos, falhos e precisam de compreensão e entreajuda para serem pessoas melhores.
Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe". (Marcos 10:9)
O casamento foi feito para ser para sempre.
O divórcio não deve ser uma opção para aquele que se casa. Separar-se é uma triste exceção, ou concessão, no caso de abuso e maus tratos.
Mas Deus não planejou assim.
Para aqueles que foram unidos por Deus, é imperativo que não sejam separados por ninguém (de dentro ou de fora da relação).
Preserve o seu casamento, ame, incentive o diálogo, o perdão e a compreensão mútua.
e disse: 'Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne'?
Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe". (Mateus 19:4-6)
Dois que se tornam um. Sejam:
uma só carne (relacionamento físico/sexual)
um coração (relacionamento emocional),
com os mesmos sonhos e objetivos (aspectos intelectuais, alvos, metas)
mesmos princípios (relacionamento social, valores),
o mesmo Deus e Senhor (relacionamento espiritual).
Se é casado, deixe a vida de solteiro para trás.
Agora vocês iniciaram uma nova família, um novo lar.
Não há mais espaço para atitudes infantis, egoístas e objetivos unilaterais.
Cuide bem do corpo formado de duas pessoas.
Além dessas há outras inúmeras recomendações e alertas acerca do casamento na Bíblia (1 Coríntios 7).
Se ainda não é casado e pretende dar esse passo, busque auxílio e orientação de Deus nesse sentido.
Se já está casado, ore e busque a Deus para que fortaleça e seja o centro do seu matrimônio e família.
CAPÍTULO 10 E PECADO MORA JUNTO ANTES DO CASAMENTO?
Sim, é pecado morar junto antes do casamento.
O relacionamento sexual foi criado por Deus para ser desfrutado dentro do casamento.
Se um casal quer fazer sexo, deve se casar (1 Coríntios 7:9).
Por que casar?
O casamento foi instituído por Deus para criar relacionamentos fortes e duradouros.
Deus criou o casamento para ser uma aliança para a vida toda entre um homem e uma mulher, um relacionamento especial, seguro e íntimo.
A relação sexual é uma coisa muito poderosa; dentro de um relacionamento estável de compromisso é muito bom mas fora desse ideal pode causar muitos problemas (1 Coríntios 6:18).
O casamento serve para:
Reconhecer a responsabilidade – no casamento, o casal faz um compromisso público.
Assim, cada um é responsável não só perante o cônjuge mas também perante a sociedade e perante Deus.
O casal reconhece que o desrespeito do casamento trará consequências negativas não só no relacionamento mas também sociais e espirituais
Proteger cada um – o casamento legal dá direitos legais a cada uma das partes, para impedir abusos
Dar estabilidade aos filhos – o casamento pretende criar um ambiente de segurança para crianças, com o pai e a mãe comprometidos ao seu cuidado
Nem todo o casamento dá certo.
É muito importante conhecer bem a pessoa com quem você vai casar, desenvolvendo uma boa amizade.
Mas morar junto antes do casamento não ajuda.
A relação sexual pode confundir o casal e dificultar a tomada de uma decisão acertada.
O sexo não ajuda a conhecer melhor a personalidade de alguém
Uma união estável é o mesmo que um casamento na Bíblia?
Não. Na Bíblia não havia casamento civil e a cerimônia mudou com o tempo, mas todo casamento válido tinha algum tipo de reconhecimento pela sociedade.
Por exemplo, quando Jesus se encontrou com uma samaritana junto a um poço,
Ele reconheceu que ela estava morando junto com um homem, mas sua união não era um casamento (João 4:17-18).
Mesmo Adão e Eva, que não tinham outras pessoas para testemunhar, tiveram a bênção de Deus para se unirem (Gênesis 1:28).
A bênção de Deus e o reconhecimento social de um casamento válido são muito importantes na Bíblia.
Se você já mora junto com alguém sem ser casado, peça perdão a Deus e procure casar-se o quanto antes.
O casamento não tem que ser uma cerimônia muito luxuosa e cara.
O importante é fazer um compromisso público para ser reconhecido como casamento legítimo.
Se casar é um testemunho que o casal está comprometido e quer agradar a Deus.
CAPÍTULO 11 E PECADO CASAR SÓ NO CIVIL?
Não é pecado casar só no civil mas receber a bênção de Deus é muito importante para o casamento.
Mesmo que seja um momento simples e pequeno, é bom ter uma cerimônia religiosa. Deus deve estar no centro do casamento cristão.
A Bíblia fala sobre casamento civil?
Não, a Bíblia não fala sobre casamento civil. Nos tempos da Bíblia, o casamento era uma cerimônia que não precisava de reconhecimento do governo.
O casamento religioso era oficial.
A distinção entre casamento civil e casamento religioso surgiu para impor alguma ordem e não discriminar as diferentes religiões.
A cerimônia do casamento budista é muito diferente do casamento evangélico, por exemplo.
O governo precisa de uma regra universal para reconhecer um casamento como sendo oficial, independentemente do tipo de cerimônia religiosa.
O casamento civil serve também para impedir abusos, como o casamento de crianças ou casamento com vários cônjuges ao mesmo tempo.
Por que casar no civil?
Para ser oficial – o governo só reconhece o casamento civil; sem a cerimônia civil, legalmente você é solteiro
Para proteção – o casamento civil dá direitos especiais ao casal, como a guarda conjunta dos filhos
Para ser um testemunho – casar no civil prova que o casal quer um compromisso sério e reconhecido por todos na sociedade
Por que ter um casamento religioso?
Um casamento firme precisa ter Deus no centro, no comando.
O casamento religioso serve para mostrar a aceitação do casal dos valores bíblicos sobre o casamento.
Na Bíblia o casamento é mais que um contrato legal; é uma aliança sagrada entre um homem e uma mulher perante Deus.
O casamento civil aceita qualquer religião ou filosofia.
O casamento religioso afirma o compromisso do casal com Deus.
O casal pede a bênção de Deus sobre seu casamento (Mateus 19:6).
O casamento religioso não precisa ser muito caro e complicado.
Pode ser algo simples e íntimo. O importante é dar prioridade a Deus, não ao tamanho da festa.
Atenção: sempre que possível, o casamento civil e o religioso devem acontecer seguidamente, no mesmo dia, ou sem muito tempo entre os dois, para evitar confusões e controvérsias.
Diante de um assunto tão nobre, destacamos que a cerimônia religiosa é muito importante devido à bênção e testemunho público perante a igreja, familiares, amigos e sociedade de que se assume um compromisso vitalício de amor, exclusividade e fidelidade.
O pastor pode dar uma bênção se o casamento não se realizar na igreja?”
Se os noivos se manté
m em harmonia com as normas da igreja, é possível fazer o casamento no civil e pedir a um pastor devidamente ordenado para ministrar a bênção.
E bom realiza periodicamente cursos para noivos, onde esta e outras questões são abordadas e respondidas. Por isso, em primeiro lugar, recomendamos que você procure o pastorado de sua igreja e demonstre sua intenção de se casar conforme as orientações divinas.
CONCLUSÃO
O casamento é uma instituição divina estabelecida pelo próprio Deus antes da queda, quando tudo, inclusive o casamento, ‘era muito bom’ (Gênesis 1:31). ‘Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne’ (Gênesis 2:24).
Deus celebrou o primeiro casamento. Assim esta instituição tem como seu originador o Criador do Universo. ‘Venerado seja o matrimônio’ (Hebreus 13:4); foi esta uma das primeiras dádivas de Deus ao homem, e é uma das duas instituições que, depois da queda, Adão trouxe consigo aquém das portas do Paraíso
Deus tencionava que o casamento de Adão e Eva servisse de modelo para todos os casamentos posteriores, e Cristo endossou este conceito original'” (Mateus 19:4-6).
Nos tempos antigos, já após o pecado, geralmente a família do noivo escolhia a noiva.
mas que irás à minha terra e à minha parentela, e dali tomarás mulher para meu filho Isaque.
GÊNESIS-24:4
dentre outros. Também se fazia uma festa de compromisso, esta poderia durar uma semana
Gênesis 29:22; Juízes 14:12; Mateus 22:1-10; João 2:1-10). Não havia cartório naquele tempo, assim como não havia nem sequer papel no Éden, mas aquela festa era uma manifestação pública – diante de testemunhas, familiares e amigos – de que homem e mulher seriam exclusivos um do outro.
Somente após a cerimônia festiva é que ambos podiam ter relações sexuais.
Dentro de um contexto teocrático (realidade de Israel no Antigo Testamento), não havia distinção entre Igreja e Estado, ou leis religiosas e leis civis.
O patriarca (sacerdote do lar) oficiava a cerimônia e abençoava o casal.
A partir desse momento, o casal estava casado no religioso e no civil.
A sociedade funcionava assim naquele contexto. Já na nossa realidade, existe distinção entre as leis civis e as leis religiosas. Há separação entre Igreja e Estado, o que torna necessário ao casamento moderno tanto a bênção religiosa, quanto a união civil.
Sendo assim, o casamento tem dois aspectos: o Religioso e o Civil.
O aspecto religioso é regulado pela Bíblia e o civil, pelas leis do Estado. Segundo as Escrituras, a intimidade sexual é exclusiva ao matrimônio e qualquer prática sexual fora do casamento é pecado.
Por isso, quem deseja estar no centro da vontade de Deus deve considerar as leis divinas e as leis civis do país.
O casamento civil deve ocorrer primeiro e, em seguida, a cerimônia religiosa e a bênção para a união em uma só carne. Portanto, somente depois destas duas etapas o casal poderá desfrutar da intimidade sexual.
E se já houve intimidade sexual entre o casal, eles ainda podem se casar na igreja e receber a bênção divina?
Sendo que a bênção divina é reservada para a união de corpos, uma vez que esta união já tenha sido consumada através do ato sexual, o casal deve casar-se apenas no civil.
A igreja reconhece o casamento civil, pois o Estado também reconhece o matrimônio como entidade familiar, protegendo por lei os valores de compromisso e continuidade da família.
Poderão ser muito abençoados na condição de se consagrarem diariamente a Deus.
EDITORA GLOBAL BRASIL ASSEMBLEIA DE DEUS 2013
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