Um cristão pode usar crucifixos?
Porém os significados da cruz na Bíblia são diferentes daqueles que o homem inventou.
Mas vamos por partes. Eu não tenho nenhuma cruz na parede de minha casa ou pendurada em alguma corrente, pois a cruz, em si mesma (os pedaços de madeira) foi o instrumento de suplício de meu Salvador.
Porém, as Escrituras, conforme as passagens acima, mostram que a palavra "cruz" significa a obra de Cristo em sua totalidade; Seu sacrifício levando nossos pecados.
A "cruz de Cristo", no sentido de sacrifício de Cristo é o único meio de salvação para o homem pecador. Porém a cruz, o instrumento de madeira, nada pode fazer pelo pecador, por ser apenas um instrumento de suplício e maldição, assim como é uma forca, uma guilhotina ou uma cadeira elétrica. Ao ser levado ao madeiro,
Porém, o pior ainda estava por vir, quando Cristo foi considerado maldito não apenas por homens, mas pelo próprio Deus.
Há séculos que as pessoas têm usado os símbolos mais diversos para demonstrar que são cristãs: uma cruz pendurada no pescoço; o crucifixo pendurado na parede da casa, do estabelecimento comercial ou no retrovisor do carro; distintivos na lapela do paletó ou da blusa; há os que tatuam o corpo com a cruz, algum símbolo religioso ou versículo bíblico; tem o sinal da cruz; e até o modo de vestir ou de cortar o cabelo.
Para se ter uma ideia, já existe, e faz tempo, o que chamam de “moda evangélica”.
É verdade que muitos estão precisando se vestir de modo mais decente e que grande parte desses apetrechos tem mais do que o propósito de simplesmente identificar alguém como cristão: há os que usam essas coisas apenas como acessório, optam por elas pelo gosto pessoal, como meio de expressão ou moda mesmo, enquanto outros chegam ao extremo de aderi-los como meio de graça, superstição ou coisa do tipo.
Para se ter uma ideia, o sinal da cruz:
A primeira coisa que os católicos (praticantes) ensinam a seus filhos é o sinal da cruz.
Creem ser uma marca de sua fé ou religião; é o ato que inicia e termina suas orações particulares ou coletivas. É um sinal externo, atestam, que os fazem voltar para Deus.
Eles tem um costumes de marca na fronte com o sinal da cruz.
Quando a caminhar, quando eles saír e entra quando sevestir, quando sê lavar quando inicia as refeições, quando sê deitar, quando sê sentao nessas ocasiões e em todas as demais atividades, eles se benzer a testa com o sinal da Cruz.
O que aparentemente havia sido iniciado como um simples meio de identificação entre os católicos primitivos, tornara-se para o cristão católico romano uma reza, um gesto místico como meio de graça – mesmo que o declarem ser apenas simbólico e professem tê-lo com o objetivo de ajudá-los a entrar em comunhão com aquilo que o gesto realmente significa: carregar a cruz de Jesus.
Mas seria este mesmo o sinal do cristão?
Durante os três primeiros séculos do cristianismo, as perseguições contra os cristãos eram frequentes e brutais.
A fé em Cristo era praticada de forma clandestina e, por isso, os cristãos não podiam se identificar abertamente. Neste contexto, como um cristão poderia saber se outra pessoa também era cristã?
Além de tomar as precauções mais evidentes, como informar-se sobre a outra pessoa previamente sempre que possível, parece-nos que os primeiros cristãos utilizavam alguns “códigos” ou “sinais secretos” para confirmar se estavam mesmo diante de um irmão da mesma fé.
Um desses códigos, além do sinal da cruz, era o “Ichthys” ou “Ichthus”, palavra que, em grego antigo (ἰχθύς), significava “peixe”.
Segundo essa hipótese histórica, quando um cristão supunha estar diante de outro cristão clandestino, ou fazia o sinal da cruz (para obter o mesmo sinal de volta) ou desenhava uma curva ou meia-lua no chão. Se a outra pessoa desenhasse outra meia-lua sobreposta à dele, completando a figura de um peixe (ἰχθύς – “Ichthus”), seria muito maior a probabilidade de que se tratasse mesmo de um discípulo de Jesus que conhecia o “código” ou “sinal secreto” cristão.
Ora, o significado do sinal dá cruz parece óbvio: o cristão carrega a cruz de Cristo.
E por que a imagem de um peixe?
As letras que formam a palavra “peixe” em grego (Ichthys ou Ichthus), quando escritas em maiúsculas (ΙΧΘΥΣ), formam um acrônimo com as iniciais da expressão “Iēsous Christos Theou Yios Sōtēr”, que significa “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador” (em grego antigo: Ἰησοῦς Χριστός, Θεοῦ ͑Υιός, Σωτήρ).
Desse modo, o peixe se tornou (ao lado da cruz) um dos primeiros símbolos cristãos – a marca do cristão –, juntamente com a imagem do Bom Pastor e, posteriormente, do crucifixo católico romano.
O Ichthys ou Ichthus também era usado para indicar as catacumbas [sepulturas subterrâneas] cristãs durante as perseguições contra a igreja, de modo que apenas os próprios cristãos soubessem quais eram os túmulos dos seus irmãos de fé.
Veja, não há nada de errado nesses símbolos em si mesmos, desde que sejam realmente apenas símbolos, arte e (no contexto de perseguição) identificação.
O problema é que nós somos muito propensos a transformar símbolos em ídolos, algo místico, mágico, supersticioso e, portanto, pagão.
Símbolos apenas exteriorizam a fé de alguém. Entretanto, há um símbolo, sinal ou marca muito melhor, instituída pelo próprio Cristo.
Esse sinal não foi designado como estilo ou modismo, não foi determinado por uma questão de conveniência, nem para ser usado apenas em ocasiões especiais ou em épocas específicas. Trata-se de uma marca universal e atemporal, que deve perdurar no cristão em todas as culturas e épocas do mundo até a volta de Cristo.
Qual é essa marca?
Qual é o sinal ou a marca do cristão?
A primeira lição de Jesus aos discípulos no Cenáculo é de que eles devem dar provas de que são discípulos verdadeiros – e esta será pelo modo como eles amam uns aos outros. Com efeito, em três ocasiões diferentes,
João registrou em seu Evangelho a preocupação de Jesus em deixar claro quais são as marcas do verdadeiro discípulo:
Primeiro, o verdadeiro discípulo é aquele que PERMANECE NA SÃ DOUTRINA de um modo que a verdade da palavra de Deus o liberta do pecado:
João 8.31-32 31Jesus disse aos judeus que creram nele: “Vocês são verdadeiramente meus discípulos se permanecerem fiéis a meus ensinamentos. 32Então conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”.
Segundo, o verdadeiro discípulo é aquele que PRATICA O AMOR, tal como Jesus o praticou, dando assim provas de sua fé ao mundo:
João 13.34-35 34Por isso, agora eu lhes dou um novo mandamento: Amem uns aos outros. Assim como eu os amei, vocês devem amar uns aos outros. 35Seu amor uns pelos outros provará ao mundo que são meus discípulos”.
Terceiro, o verdadeiro discípulo PRODUZ FRUTOS de justiça e de amor:
João 15.5-8 5“Sim, eu sou a videira; vocês são os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, produz muito fruto. Pois, sem mim, vocês não podem fazer coisa alguma. 6Quem não permanece em mim é jogado fora, como um ramo imprestável, e seca. Esses ramos são ajuntados num monte para serem queimados. 7Mas, se vocês permanecerem em mim e minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e isso lhes será concedido! 8Quando vocês produzem muitos frutos, trazem grande glória a meu Pai e demonstram que são meus discípulos de verdade.
Somos discípulos de Jesus? Você é um discípulo? Eu sou um discípulo de Jesus?
Sem dúvida, a maioria de nós responderá com prazer: “Sim, eu sou discípulo de Jesus! Eu sou cristão! Eu sou crente em Jesus!”
Entretanto, o que importa mesmo não é o que dizemos sobre nós mesmos, mas o que Jesus mesmo diz sobre o verdadeiro discípulo, o verdadeiro cristão ou o crente de verdade.
E Jesus definiu discípulo como aquele que permanece na são doutrina da palavra de Deus, pratica o amor aos irmãos como ele mesmo nos amou e, consequentemente, produz muitos frutos.
Então: você pode dizer que sua vida é marcada pela são doutrina, a santidade, o amor e a frutificação pelo evangelho?
Afinal, foi Jesus mesmo quem disse (Jo 8.31): “Vocês são verdadeiramente meus discípulos se permanecerem fiéis a meus ensinamentos [e essa verdade os libertará]”.
Ele disse ainda (Jo 13.34): “Seu amor uns pelos outros provará ao mundo que são meus discípulos”. Ele disse também (Jo 15.8): “Quando vocês produzem muitos frutos, trazem grande glória a meu Pai e demonstram que são meus discípulos de verdade.”
fazendo o nosso amor próprio a medida do amor pelo próximo; e quando João traz: “Assim como eu os amei, vocês devem amar uns aos outros”, Deus está fazendo do amor de Cristo a medida de nosso amor pelos outros.
Não se trata de contradição, é um esclarecimento. Aliás, o novo mandamento não só esclarece o anterior, ele também o eleva.
Nunca antes o Filho de Deus tinha vindo ao mundo e dado sua vida pelo resgate de seu povo. Isso nunca tinha acontecido antes! Este grau de grandeza [o Filho de Deus] fazendo este grau de sacrifício [morrendo em resgate de muitos], nunca antes na história do mundo havia ocorrido. Isso era totalmente, absolutamente, maravilhosamente novo.
O SINAL DA CRUZ NO CRISTÃO
Qual é a marca do cristão?
Como o cristão deve se identificar ao mundo?
O que deve distiguir um crente em Jesus dos demais?
A cruz? O sinal da cruz? A roupa? O cabelo? Algum símbolo ou adereço? O quê?
Nada dessas coisas!
O amor uns aos outros, tal como Cristo nos amou, é a marca do cristão.
O sinal da cruz no cristão é a marca do amor, tal como Cristo nos amou.
Interessante que neste ponto da conversa, Jesus perdeu a atenção de Pedro. O apóstolo da precipitação – que dizia amar tanto – não ouviu nada do que Jesus falara sobre o amor, mas retomou a conversa do versículo 33 tão logo Jesus recobrava o fôlego de sua fala. Preste atenção:
João 13.33-38 33Meus filhos, estarei com vocês apenas mais um pouco. E, como eu disse aos líderes judeus, vocês me procurarão, mas não poderão ir para onde eu vou.
36Simão Pedro perguntou: “Para onde o Senhor vai?”. Jesus respondeu: “Para onde vou vocês não podem ir agora, mas me seguirão mais tarde”. 37“Senhor, por que não posso ir agora?”, perguntou ele. “Estou disposto a morrer pelo senhor.” 38“Morrer por mim?”, disse Jesus. “Eu lhe digo a verdade, Pedro: antes que o galo cante, você me negará três vezes.”
– Pedro, Pedro! A forma de morrer para Jesus é amando como ele amou!
É sacrificando-se em amor uns pelos outros, assim como Cristo iria se sacrificar por nós e por você também, Pedro.
O sinal da cruz no cristão é o amor. E só é possível amar desse jeito, Pedro, enxertando, conectando, espetando sua vida, pela fé, na vida e na morte de Jesus Cristo. Não é por auto sacrifício nem por imitação, e sim pelo sacrifício de Cristo e por manifestação de fruto que é pela fé na graça de Deus. Aí sim, Pedro! Do contrário, o galo cantará três vezes e você negará Jesus três vezes.
Então, Povo de Deus, Segunda Igreja Batista em Goiânia – “Meus filhos! Filhinhos!” – neste momento único de nossa existência (talvez único em nossa geração, por séculos, antes e depois de nós), nestes dias históricos na vida de nossa nação e do mundo, nesta época de pandemia e de polarização ideológica, é isso que Jesus está pedindo de nós, os cristãos:
“Assim como eu os amei, vocês, crentes, devem amar uns aos outros.”
Portanto, meu povo, rebaixe-se no serviço de lavar os pés um dos outros.
Entregue sua vida, seus privilégios, um pelos outros.
Ame seus irmãos e irmãs de todas as cores, raças, tribos e nações, homem ou mulher, pequeno ou grande, pobre ou rico, conservador ou liberal, de direita ou de esquerda.
Ame os mais fracos, os mais velhos e os mais jovens. Ame os portadores de necessidades especiais. Ame o criador de casos. Ame quem pensa diferente.
É certo que, quando você ama, você não pode expiar o pecado de ninguém.
Entretanto, quando você ama assim como Cristo nos amou, você pode fazer algo parecido com o que Cristo fez no calvário, porque, além de lançar fora o medo para amar (1Jo 4.18), “o amor cobre multidão de pecados” (1Pe 4.8, ARA).
Por que os cristãos verdadeiros não usam a cruz
a cruz de “principal símbolo da religião cristã”. Mas os cristãos verdadeiros não usam a cruz
Uma razão importante é que Jesus Cristo não morreu numa cruz. A palavra grega em geral traduzida “cruz” é stau·rós. Significa basicamente “poste ou estaca”.
significa duas peças de madeira transversais em qualquer ângulo . . . Não há nada no grego do [Novo Testamento] que sequer sugira duas peças de madeira.”
Em vários textos, os escritores bíblicos usam outra palavra para referir-se ao instrumento usado para executar Jesus. É a Atos 5:30; 10:39; 13:29; Gálatas 3:13; 1 Pedro 2:24) Essa palavra significa simplesmente “madeiro”, ou “pedaço de pau, porrete ou árvore”.
palavra grega xý·lon. (Explicando por que uma simples estaca era usada para execuções,
Nem sempre havia árvores disponíveis nos locais escolhidos para execução pública. De modo que um simples poste era fincado no chão. Nele os criminosos eram amarrados ou pregados com as mãos para cima, muitas vezes também com os pés amarrados ou pregados.”
A prova mais convincente, porém, vem da Palavra de Deus. O apóstolo Paulo diz: “Cristo nos comprou, livrando-nos da maldição da Lei por se tornar maldição em nosso lugar, pois está escrito: ‘Maldito é todo aquele pendurado num madeiro
Gálatas 3:13) Aqui Paulo cita Deuteronômio 21:22, 23, que fala claramente de uma estaca, não de uma cruz. Visto que esses meios de execução faziam da pessoa uma ‘maldição’, não seria apropriado os cristãos terem em sua casa imagens de Cristo numa cruz
Não há evidência de que aqueles que se diziam cristãos usassem a cruz na adoração nos primeiros 300 anos após a morte de Cristo. No quarto século, porém, o imperador pagão Constantino converteu-se ao cristianismo apóstata e promoveu a cruz como símbolo deste. Qualquer que tenha sido a motivação de Constantino, a cruz nada tinha a ver com Jesus Cristo. De fato, a cruz é de origem pagã
“A cruz está presente tanto na cultura pré-cristã como na cultura não cristã.” Várias outras autoridades no assunto têm ligado a cruz à adoração da natureza e aos rituais do sexo praticados pelos pagãos.
Por que, então, foi adotado esse símbolo pagão? Pelo visto, para tornar mais fácil os pagãos aceitarem o “cristianismo”. No entanto, a Bíblia condena claramente qualquer devoção a um símbolo pagão. (2 Coríntios 6:14-18) As Escrituras proíbem também toda e qualquer forma de idolatria. (Êxodo 20:4, 5; 1 Coríntios 10:14) Com muito boa razão, portanto, os cristãos verdadeiros não usam a cruz na adoração.
A cruz representa Cristo e o amor que Ele tem por nós
A força da cruz
A cruz dá conforto, segurança, proteção, força, companhia – ela é companheira de vida. Mas, o que é a cruz?
Quem é, quando falamos em “força da cruz”?
É Aquele que padeceu a morte na cruz, por amor a nós, em Sua obediência ao Pai; é Aquele que se entregou por nós e que ressuscitou dos mortos, vencendo a morte, matando a morte, na Sua morte. Cruz é, ainda, a vida entregue de Cristo.
É o símbolo do próprio Cristo, “que se humilhou por nós, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fl 2,8).
É, por isso, toda a vida de Jesus Cristo, vida entregue, vida ressuscitada e exaltada pelo Pai (Fl 2,9).
Aquele que morreu na cruz destruiu a nossa morte e, ressurgindo, restaurou a nossa vida
é a força de Deus, que aos nossos olhos é fraqueza (2Cor 12,10).
Embora sendo Filho de Deus, aprendeu a ser obediente através de seus sofrimentos. E tornou-se a fonte de salvação eterna para todos que lhe obedecem” (Hb 5,8-9).
Então, ela é força na sua vida, se e quando você obedece ao Filho de Deus. Vivendo no seguimento do Senhor Jesus, fazendo o que Ele diz, buscando ser como Ele, trazendo dentro os Seus sentimentos e pensamentos, você escolhe a cruz como sua força e companheira de vida, você escolhe deixar que a cruz de Cristo salve você.
Ela não é algo mágico. É a vida doada de Cristo – em perfeita obediência ao Pai –, que pede para fazer a mesma coisa (Lc 22, 42).
Nós cristão pregamos a mensage da cruz e nao usamos ele no pescoço como muito pagã faz .
Na cruz, a salvação e a vida!”.
Porquanto, chegamos à salvação por meio da cruz de Cristo. Cruz de Cristo, sinal do amor de Cristo Jesus pela humanidade. É a força de Deus.
Ela indica o sentido da vida, a esperança do viver, um viver que não para na morte, mas, como Cristo, passa da morte à vida. É a proposta de vida de Jesus: dar a vida, entregar a vida, viver, no amor do Pai, em favor dos outros. A “cruz-entrega- no-amor- morte-ressurreição” é a fonte da vida.
Agarrar-se à Cruz é radicar-se na vida de “Cristo, que nos amou e se entregou por nós” (Gl 2,20).
A cruz de Cristo é um símbolo forte de esperança e vida, vida plena, vida de filho(a) de Deus. Assim, creio e sei que Jesus me ama, pois Ele deu a sua vida por mim, por nós, na cruz.
Ela representa Cristo e o amor que Ele tem por nós. Fomos salvos pela cruz (Gl 2,20).
homem.
Exatamente por isso, pela ótica da sabedoria humana, a mensagem da cruz é loucura para os que se perdem. Essas pessoas entendem que a ideia de um Messias que morreu crucificado como um criminoso para prover salvação a alguém, é insana.
No contexto dos crentes de Corinto, seus contemporâneos gregos enxergavam Jesus simplesmente como um delinquente da pior espécie; ou mesmo como um escravo rebelde e desprezível que foi arrastado para fora de sua cidade a fim de, por aclamação de seus próprios compatriotas, receber a pior das condenações.
No fundo, essa é exatamente a mesma visão que todos os incrédulos possuem acerca de Cristo. Eles o enxergam simplesmente como mais um entre tantos outros criminosos que foram crucificados pelos romanos do primeiro século.
Por isso Paulo escreve que “a mensagem da cruz é loucura aos que se perdem”. Nessa frase ele usa o particípio presente para indicar uma ação que está em progresso. Essas pessoas não estão correndo o risco de se perder, mas estão realmente se perdendo. Os que rejeitam a Cristo estão literalmente em processo de destruição. O efeito de rejeitarem a mensagem da cruz é a condenação irrevogável (2 Coríntios 2:15; 4:3; 2 Tessalonicenses 2:10).
A mensagem da cruz é sabedoria e poder de Deus para os salvos
Mas se por um lado para muitos a mensagem da cruz é loucura, por outro lado para alguns a mensagem da cruz é poder de Deus e sabedoria de Deus. Para os salvos, a mensagem da cruz é sabedoria poderosa; é incomparável a qualquer filosofia produzida pela sabedoria humana.
Ao falar dos salvos, Paulo também usa o particípio presente. Ele literalmente diz: “mas para nós que estamos sendo salvos”. Com isso ele se refere ao processo de salvação do crente que alcançará sua plenitude no grande dia da vinda de Cristo.
Isso, porém, não significa que esse processo de salvação corre o risco de dar errado. O apóstolo não está dizendo que aqueles que hoje estão sendo salvos pela mensagem da cruz, amanhã talvez possam entrar em condenação eterna.
Isso seria esvaziar completamente a mensagem da cruz de seu caráter divinamente sábio e poderoso. Na verdade o mesmo apóstolo fala da salvação nos três tempos verbais: passado (Romanos 8:24; Efésios 2:5,8; Tessalonicenses 3:5); presente (1 Coríntios 15:2; 2 Coríntios 2:15); e futuro (Romanos 5:9; 11:26). Sua intenção simplesmente é falar do caráter irrevogável da salvação, mas que se dá numa ação ativa e contínua, que aponta para uma esperança final e futura.
Isso significa que os crentes em princípio foram salvos; continuam sendo salvos pelo poder da mensagem da cruz em santificação durante suas vidas terrenas; e serão salvos ao desfrutarem das bênçãos da salvação em seu sentido mais pleno quando entrarem literalmente na presença de Deus por toda a eternidade.
Para os salvos, a bendita mensagem da cruz é poder e sabedoria de Deus. O Evangelho é poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Romanos 1:16). A mensagem da cruz tem poder para ressuscitar o homem morto em seus delitos e pecados. A mensagem da cruz transporta o pecador da morte espiritual para a vida de comunhão com Deus.
Os resultados diante da mensagem da cruz
Os incrédulos olham para a mensagem da cruz como loucura. Então por sua própria responsabilidade, e por causa de sua impenitência obstinada diante de seus pecados, eles perecem. A sabedoria e a inteligência das quais eles tanto se orgulham, são desprezadas por Deus (1 Coríntios 1:19).
Já os crentes são salvos ao receberem a mensagem da cruz como sabedoria poderosa da parte de Deus. Mas eles não possuem motivos para se gloriarem em si mesmos por isso. Os salvos não têm mérito algum na salvação, pois os méritos são todos de Cristo. Se eles recebem a mensagem da cruz para salvação, é porque primeiro foram chamados pela graça de Deus (1 Coríntios 1:24).
Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus" - 1 Coríntios 1.18.
A cruz é o sinal dos cristãos, é o sinal do Deus vivo. “Não danifiqueis a terra nem o mar, nem as árvores, até que tenhamos assinalado os servos de nosso Deus em suas frontes” (Ap 7,3).
Esse sinal, o profeta Ezequiel já anunciava como sendo a cruz, o Tau.
Quando Jerusalém mereceu o devido castigo pela idolatria cometida, esse profeta anunciou que Deus assinalou com a cruz os inocentes para protegê-los.
Percorre a cidade, o centro de Jerusalém, e marca com uma cruz na fronte os que gemem e suspiram devido a tantas abominações que na cidade se cometem” (Ez 9,5).
A salvação não provém somente da cruz, mas da cruz que é Deus feito carne, pois não há salvação nas ideias ou na boa vontade”.
A cruz de Cristo é a chave que nos abre à eternidade, é a bênção que supera toda maldição da existência humana contaminada e estragada por causa do pecado. A cruz de Cristo é a chave que nos abre para a vida nova!
Para alguns, é loucura pregarmos Jesus Cristo Crucificado; para outros, é escândalo, mas para nós é o poder, a salvação e a libertação de Deus. Em todas as nossas igrejas, capelas, casas e em tudo aquilo que nós fazemos, a cruz de Cristo deve ser estar presente. Alguns perguntam: “O Cristo já está vivo? Já está ressuscitado e não está mais pregado numa cruz?”. É verdade! O Cristo não está mais pregado numa cruz, mas a salvação que Ele nos trouxe, na cruz, jamais pode ser esquecida, anulada; muito pelo contrário, a cada dia, ela deve ser mais atualizada, viva e presente no meio de nós!
Não tiremos o nosso olhar do Cristo Crucificado, pois é Ele quem nos liberta, restaura e salva. A cruz pela cruz não salva ninguém, mas o Cristo crucificado nela dá sentido à cruz de cada um de nós, dá sentido a todas as cruzes que carregamos na vida.
O Cristo Crucificado é a salvação de todos os crucificados da história da humanidade, é a libertação de uma humanidade crucificada por causa do pecado, do egoísmo e da idolatria ao mal. O Cristo Crucificado tornou-se a maldição que nos trouxe a bênção e a salvação, porque o madeiro, a cruz eram reservados aos malditos, para aqueles que cometiam as maiores atrocidades.
Cristo se fez o último, o maldito, para que fôssemos benditos, restaurados, curados e libertos..
Paulo dá o testemunho mais forte que você pode ler em toda a Bíblia quando diz: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim…” Gálatas 2:20. A vida que Paulo viveu, ele viveu pela fé em Deus, que o fortaleceu, que o ajudou, que estava com ele todos os dias.
Esse é o Deus – o Jesus – a quem estamos seguindo. Essa é a mensagem da cruz que pregamos. Dessa maneira, o poder de Deus e a sabedoria de Deus também vieram sobre a igreja, que é o seu corpo. Aquele que é tudo em todos, está escrito. (Efésios 1:23.) Esse é Jesus Cristo, nosso Senhor.
Vamos crer na mensagem da cruz. Morte para minha própria vontade.
Morte para meus próprios desejos. Morte para tudo que tem a ver com amor próprio e egoísmo. Então a vida de Jesus começa a surgir.
Então o amor é derramado e jorra em nossos corações. O mesmo amor em que Jesus viveu e entrou aqui na terra.
- ARREPENDIMENTO
- TRANSFORMAÇÃO
- RECOCILIAÇÃO
- Deus te ama e tem um plano maravilhoso para sua vida.
- O Homem é pecador e está separado de Deus.
- Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem.
- É preciso receber a Jesus, para se tornar filhos de Deus.
Porque o salário do pecado é a morte… (Romanos 6:23)
“A morte” quer dizer, literalmente, “separação”. Quando a alma se separa do corpo morremos fisicamente.
De forma semelhante, estamos separados de Deus espiritualmente.
Isto é verdade porque Deus é santo (sem pecado), e como estamos corrompidos do nosso estado original, pecamos.
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor. (Romanos 6:23)
A boa nova do Evangelho é que o sacrifício da morte de Jesus é suficiente para atravessar a separação entre nós e Deus.
Sabemos isto porque três dias depois de morrer, Jesus ressuscitou corporalmente do túmulo, tornando-se vivo por meio da ressurreição física. Ainda que algumas pessoas escolham a não acreditar na ressurreição de Jesus, a maior parte ainda não se informou da forte evidência da ressurreição de Jesus.
O sacrifício de Jesus foi demonstrado profeticamente pelo sacrifício de Abraão e a inauguração do sacrifício da Páscoa.
Jesus era um humano que viveu uma vida sem pecado.
Por isso, Jesus pode alcançar os dois lados do abismo – o lado de Deus e o lado dos humanos – cobrindo o abismo que separa as pessoas de Deus.
Ele é a Ponte para a Vida, e isto pode ilustrar-se como mostra a figura seguinte.
Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. (Romanos 10:13)
Note que esta promessa é para todos.
Desde que Jesus ressuscitou dos mortos, Jesus está vivo e ainda é o “Senhor”.
Por isso, se chamarmos a Jesus ele irá ouvir e estender-nos o dom da vida eterna.
Tem que chamar a Jesus e pedir-lhe por meio duma conversa com ele.
Talvez nunca tenha feito isto antes. Aqui tem um guia para o ajudar a conversar e orar a Jesus. Não é um feitiço mágico.
Não são as palavras que dão poder.
É a nossa confiança (como tinha Abraão) em Jesus que ele tem a vontade e o poder de nos dar este dom. Quando confiarmos em Jesus, ele vai ouvir e responder-nos.
O Evangelho é potente e ainda assim é tão simples. Não hesite a seguir este guia enquanto fala em voz alta ou silenciosamente no seu espírito, com Jesus para receber este dom.
Senhor Jesus. Eu entendo que estou separado de Deus por causa dos meus pecados.
Por mais que eu tente, não há esforço ou sacrifício da minha parte que possa transpor esta separação. Eu entendo que a Tua morte foi um sacrifício para purificar todos os pecados – até os meus.
Acredito que Tu ressuscitaste depois do Teu sacrifício para que eu pudesse saber que Teu sacrifício é suficiente.
Peço-Te que me limpes e me leves a Deus para que eu possa ter a vida eterna.
Não quero viver uma vida escravizada pelo pecado; por favor, liberta-me dos meus pecados.
Obrigado Senhor Jesus por fazer tudo isto por mim. Que continues a conduzir-me ao longo da minha vida para que eu possa seguir-Te como o meu Senhor. Amém.
Faz 21 Ano que Jesus me salvou obrigado meu Deus por tudo que fez por mim ...
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